O sargento Eli Freitas da Silva, 45, lotado no 12º BPM (Niterói) foi assassinado, no fim da manhã de quinta-feira (19), em frente ao número 292 da Rua Nova de Azevedo, num dos acessos aos morros da Coruja e Martins, em Neves, São Gonçalo. Músico e integrante da banda da PM, Eli estava em sua motocicleta, uma Yamaha preta, quando foi encurralado por ocupantes de um Siena táxi de cor escura. Ele foi atingido por cinco tiros de pistola calibre 380 e morreu no local, após tombar com a motocicleta.
Testemunhas disseram que o policial tentou se proteger. Havia perfurações na mãos, no peito e no rosto dele. A polícia investiga a hipótese de os criminosos terem perseguido Eli após perceberem que ele era policial militar. O bando não roubou a motocicleta do sargento, mas a arma dele não foi encontrada. Policiais da 73ª DP (Neves) investigam o caso.
Fuga - De acordo com a polícia, os assassinos fugiram em alta velocidade, tomando rumo ignorado. Após o crime, PMs do Batalhão de Choque, que faziam operação nas redondezas, foram informados e iniciaram buscas aos criminosos. O atual comandante do 7º BPM (São Gonçalo), tenente-coronel Gilberto Tenreiro, esteve no local do crime e interditou uma das casas, após perceber manchas de sangue na calçada. Os militares cercaram o imóvel, que estava vazio, mas nada foi encontrado.
Família - O sargento Eli morava no Bairro Antonina, em São Gonçalo. Ele era casado e deixou três filhos - dois adolescentes do primeiro casamento e o terceiro com a atual mulher, que ficou ao lado corpo até a remoção. Revoltados, familiares e colegas de farda desconheciam a motivação do crime. “Ele não tinha inimigos e não vinha recebendo ameaças. Era um ótimo policial e um excelente músico. É uma perda para o batalhão e para a corporação. Um amigo e companheiro que se vai de forma covarde. Vamos ajudar a Polícia Civil nas investigações”, lamentou o relações públicas do 12º BPM, tenente Ricardo Garcia.
‘Sempre foi bom pai e bom marido’
O Eli não merecia isso. Sempre foi bom pai, bom marido e respeitado pelos vizinhos. Todos gostavam muito dele. Não imagino quem poderia fazer tamanha maldade a um homem que sempre foi bom com todos. Espero que os autores de tamanha covardia sejam encontrados e seja feita Justiça. Será difícil viver sem ele. Amava a música e ser policial. Agora, está nas mãos de Deus e das autoridades que precisam prender os assassinos de um homem de bem.
Viúva do policial
Investigação
Apesar da motocicleta não ter sido roubada, a possibilidade de tentativa de assalto será investigada. Segundo agentes da 73ª DP (Neves), nenhuma linha de investigação será descartada. O envolvimento de traficantes dos morros da Coruja, Alegria e Martins está sendo investigado. Ontem, policiais do 7º BPM e Batalhão de Choque realizaram operações nas comunidades vizinhas ao local do crime.
Em 2011, 98 PMs foram assassinados
De acordo com a PM, em 2011, 89 policiais foram mortos em folga e nove durante o serviço. No último dia 15 de dezembro, o cabo do 7º BPM (São Gonçalo) Antônio Irapuan Ribeiro dos Santos Junior, 32 anos, foi assassinado com pelo menos seis tiros, na Estrada dos Meneses, em Alcântara, após sacar R$ 6 mil numa agência bancária.
Dois criminosos armados teriam abordado o PM, que caminhou cerca de 500 metros após sair do banco. Ele foi baleado na frente da mãe e não teve tempo de reagir. Irapuan chegou a ser socorrido por colegas de farda, mas morreu após dar entrada no Hospital Estadual Alberto Torres (Heal), no Colubandê. Chocados, familiares do policial não quiseram falar sobre caso.
Fuga - Os criminosos fugiram levando o dinheiro, o celular e a pistola do militar. A mãe dele nada sofreu. Na fuga, os assaltantes roubaram um Gol grafite, conduzido por uma mulher, que foi abordada e retirada do veículo. O carro foi encontrado na Rua Augusto Ruchi, no Bairro Almerinda, em São Gonçalo.
Em 24 de maio de 2011, na véspera de completar um ano na Polícia Militar, o soldado Anderson Luiz Faria Carneiro, 34 anos, lotado no 2º BPM (Botafogo), foi morto a tiros durante uma tentativa de assalto, próximo à sua residência, no Jardim Califórnia, em São Gonçalo. De acordo com a polícia, o militar teria sido reconhecido pelos criminosos e foi executado com três tiros, dois no braço e um no pescoço.
Na ação, um microempresário, 23, amigo do PM, foi atingido por um tiro de raspão na coxa. De acordo com agentes do Núcleo de Homicídios da 72ª DP (Mutuá), a dupla foi alvo do crime conhecido como ‘saidinha de banco’ – quando a vítima é abordada por assaltantes após efetuar saques em uma agência bancária ou caixa eletrônico.
fonte: São Gonçalo online
Soldado assassinado deixa carta com sonho de salário digno
José Trindade e Thais Tomie
Redação 24 Horas News
O soldado da Polícia Militar de Mato Grosso, Alex Oliveira Suzarte, morre em combate com a marginalidade, mas prevendo um fim trágico, deixou uma carta com palavras emocionantes, bem ao estilo poético. Um recado que precisa ser analisado com muito carinho e respeito pelas autoridades deste Estado, principalmente pelo governador Silval Barbosa. A mensagem foi dedicada a todos os policiais e mostra o orgulho pela profissão e a tensão que ele vivia na rotina de trabalho.
Alex, que era locado na Companhia Independente de Poconé, subordinada ao Comando Regional-2 (CR-2), em Várzea Grande, deixou uma mulher viúva e três filhos. Ele sonhava com um bom salário. Na carta, ele exalta o trabalho árduo dos militares no combate ao crime.
O militar foi assassinado com um tiro no olho na madrugada deste sábado (21) em Poconé (Baixada Cuiabana, a 100 quilômetros de Cuiabá), durante uma perseguição policial. Ele entra para a história da Polícia Militar como o PM que previu sua própria morte. Aos filhos ele deixa um recado também emocionante.
Confira a carta na íntegra:
Enquanto todos dormem, eu estou em lugares inimagináveis, bueiros fétidos casas abandonadas entre outros lugares que alguém normal ser recusaria ir;
Enquanto todos dormem, eu estou em alerta máxima, tentando não apenas defender pessoas que nunca vi nem mesmo conheço, mas também, tentando sobreviver;
Enquanto todos dormem no aconchego de suas casas debaixo dos cobertores, eu estou nas ruas debaixo de forte chuva, com frio e casnsado madrugada à dentro;
Enquanto todos dormem, eu estou travestido de heroi, e mesmo não tendo super poderes estou pronto para enfrentar o perigo para desafiar a morte e “quissá sobreviver”;
Enquanto todos dormem, eu estou dividido entre o medo da morte e a árdua missão de fazer segurança pública;
Enquanto todos dormem, eu sonho acordado com um futuro melhor, com devido respeito, com um justo salário com dias de paz, mas principalmente com o momento de voltar para casa e de olhar minha esposa e meus filhos e dizer-lhes que foi difícil sobreviver a noite anterior, que foi cansativo e até frustrante, mas, que estou de volta, e que tenho por eles o maior amor do mundo.
Esse texto eu dedico a todos policicais que como eu só desejam voltar para casa vivo.
Alex Oliveira Suzarte.
Bandido luta, tira arma de policial militar e o mata com tiro no ol...
Surpresa! Esta é a palavra que pode melhor definir a forma com que Policiais Militares do Estado de Mato Grosso do Sul, receberam a notícia veiculada nos sites de notícias com o título: “OAB entra na Justiça contra PM por manter durante horas presos em viaturas”, seria cômico se não fosse trágico, importante órgão representativo de classe deixar-se induzir a prestar este papel.
A alegação de que presos são indistintamente mantidos durante horas no interior de viaturas da Polícia Militar até sua apresentação à Delegacia de Polícia, ferir os direitos humanos e a legislação vigente é o embasamento para tal medida anunciada pela OAB.
Quem desconhece a prática policial, quem desconhece a legislação vigente tem dificuldade de entender como isso se dá e a forma como é interpretada, então, vamos tentar aqui ajudá-los a interpretar melhor estes fatos.
A Polícia Militar possui como missão constitucional a preservação da ordem pública e o trabalho de polícia ostensiva, portanto, responsável imediato por manter e restaurar a ordem pública e daí sua presença maciça nas ruas em contato direto com a população, tornando-se bastante fácil entender que é o primeiro órgão do Estado a chegar no momento em que o fato está ocorrendo ou mesmo acabou de acontecer.
É fácil compreender também que, ao chegar ao instante em que o ato está ocorrendo ou acabou de ocorrer, as informações são menos contraditórias, os detalhes são melhores descritos pelas testemunhas e na maioria das vezes a situação de flagrância ainda está presente.
Então imaginemos uma cena bastante cotidiana: Dois “cidadãos” (como prefere a OAB e a ADEPOL- Associação dos Delegados de Polícia) entram em sua residência, apontam-lhe uma arma de fogo, mantém seus filhos em risco iminente e subtraem seu carro. A vítima se lembra das características dos indivíduos e conhece as de seu veículo e repassa à Polícia Militar que passa a diligenciar em busca dos autores. De posse destas informações, a Polícia Militar localiza um dos autores que afirma que o segundo indivíduo é quem está com a arma utilizada no crime, bem como, com o carro roubado e que este seria em seguida levado ao Paraguai. Se este fato ocorreu no bairro das Moreninhas a OAB e a ADEPOL pretendem que esta equipe da PM, simplesmente se desloque para a região central de Campo Grande, já que no bairro Moreninhas, com uma população maior que vários municípios de MS, não possui uma Delegacia de Polícia de Plantão para apresentar os fatos e o eventual “preso”, ou isto pode ser ainda pior, já que teria de conduzir as partes antes de sanear todas as diligencias e assim deixar de reunir materialidade.
Os Policiais Militares agem conforme entendimento majoritário da legislação Processual Penal, baseando-se no instituto da repressão imediata, continuam as diligências com o intuito de localizar seu veículo injustamente subtraído, prender o autor e retirar da sociedade outra arma de fogo que permite uma série de crimes bárbaros.
O próprio Código de Processo Penal Brasileiro estabelece em seu artigo 302 que, se o autor de crimes é perseguido LOGO APÓS em situação que faça presumir ser autor da infração, ou, se encontrado LOGO DEPOIS com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração, será considerado em flagrante delito.
Daí então, indagamos o que é LOGO APÓS? O que o legislador quis dizer com LOGO DEPOIS, senão permitir que se reprima imediatamente os crimes. Ainda uma perseguição com interrupção é perseguição?
A sociedade espera que esta repressão se dê imediatamente, é o que desejava o legislador, mas de maneira contrário senso, a ADEPOL espera ver esta repressão acontecer após a conclusão de inquérito policial, de no mínimo 30 dias, mas na maioria dos casos, meses e até anos.
A Polícia Militar atende uma média de 300 (trezentas) ocorrências por dia só na capital e mesmo assim somente duas Delegacias de Polícia recebem presos em regime de plantão, o que pode evidenciar as dificuldades que a PM tem no momento de apresentar ocorrências, é por isso também, que faltam viaturas para atender seu chamado.
Há também outros problemas na recepção dos presos nas Delegacias de Polícia, ou então tente você mesmo registrar um boletim de ocorrência e verá o tempo-resposta.
É patente a dificuldade de definir qual é a delegacia responsável por atender determinado caso, um verdadeiro “jogo de empurra”, não raras vezes policiais militares ficam por horas tentando apresentar presos e fatos, mas após percorrerem vários quilômetros, por várias delegacias e esperar por várias horas com o preso no interior de viaturas, tem de recorrer a outros recursos que não o bom senso para encerrar seu trabalho.
Mas há também uma briga de vaidades, uma briga por poder, uma briga por espaço institucional e uma briga política onde o verdadeiro CIDADÃO é que sai nocauteado, ainda no primeiro “round”, e nada tem a ver com proteção dos direitos humanos, tampouco com o interesse de que o psicológico dos presos sejam preservados.
O TCO (termo circunstanciado de ocorrência) seria importante ferramenta para diminuir o tempo-resposta no atendimento de ocorrências policiais, porém, mesmo com entendimento pacificado (Ação Direta de Constitucionalidade nº 2862) há vários anos pelo STF (Supremo Tribunal Federal) de que a Polícia Militar é competente para executá-lo, até hoje a PMMS não pode fazê-lo, por simples entendimento administrativo da SEJUSP (Secretaria de Estado Justiça e Segurança Pública), que certamente atende interesses da ADEPOL.
É preciso refletir, conhecer a verdade para que se possa entender o que de fato acontece.
O nosso compromisso é com a vida. O nosso compromisso é com o bem estar da sua família. O nosso compromisso é com a correção das nossas dificuldades, mas focados no bem estar da sociedade.
Enfim, a quem interessa o “engessamento” da Polícia Militar? Quais os benefícios desta representação na sociedade? A quem interessa prejudicar o momento de mais alta produtividade e alta estima do efetivo da Polícia Militar? Porque os doutos membros da ADEPOL não se interessam em ações que permitam a integração dos órgãos de segurança pública? Poderíamos estar focados em outros assuntos mais importantes para a sociedade do que estes que nos tomam tempo, geram desgastes e causam prejuízos, inclusive financeiros, já que com certeza tal demanda seguirá várias instâncias do Poder Judiciário, talvez encerrará em Brasília no plenário do STF que, com certeza, primará pela defesa do sociedade Sul-Mato-Grossense.
(*) O autor é Diretor de Comunicação Social da Associação dos Oficiais Militares Estaduais do MS/Clube Dos Oficiais PM/BM-MS
GREVES E MANIFESTAÇÕES DE POLICIAIS E BOMBEIROS SE PROPAGAM POR TODO O PAÍS - VEJA MAPA
EFEITOS COLATERAIS DA NÃO APROVAÇÃO DA PEC300
PARÁ 20/01/2012
http://noticias.r7.com/cidades/noticias/pm-e-bombeiros-do-para-entr...
AMAZONAS 20/01/2012
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RIO DE JANEIRO 18/01/2012
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PARANÁ 17/01/2012
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CEARÁ 2011 e 2012
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/01/03/co...
RONDÔNIA 10/12/2011
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MARANHÃO 29/11/2011
http://g1.globo.com/brasil/noticia/2011/11/policia-civil-do-maranha...
PIAUÍ 14/08/2011
http://www.portalaz.com.br/noticia/geral/225303_greve_na_policia_mi...
RIO GRANDE DO SUL 23/08/2011
http://www.ijui.com/noticias/seguranca/24792-rebeliao-silenciosa-po...
DADOS EXTRA OFICIAIS:
Segundo o vereador, que liderou a greve da PM de Minas Gerais (1997), além do Ceará e do Pará, os policiais dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Roraima, como ainda do Distrito Federal, estão prestes a parar as suas atividades.
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