http://noticias.r7.com/videos/policiais-se-transformam-em-bandidos-e-aterrorizam-comunidades-do-rio/idmedia/ec622da23720a7a792e556e75d429312.html ç Milícias
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Enviado por: Leonardo Silva Gomes <leonardo61043@gmail.com>
UPP pra inglês ver e para ninguém entender
Por Cecília Olliveira
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Ano eleitoral. Seguindo a onda da web o Governo do Rio de Janeiro criou o Núcleo de Comunicação Digital do Governo do Estado e caiu na rede com perfis no Twitter, Orkut, Facebook, YouTube e Flickr.
Apesar do objetivo ser o relacionamento do governo com a população que está presente nestas redes, nem sempre funciona desta maneira. Outro dia eu tentei contato no twitter com os perfis @GovRJ e @segurancarj no twitter perguntando sobre a taxa de elucidação de crimes e não obtive resposta. Quando uma amiga perguntou sobre o endereço no Facebbok, o retorno foi imeditado, o que me leva a crer numa seleção de assuntos a serem debatidos online.
As iniciativas de se aproximar da população fluminense vão além. O Núcleo de Comunicação Digital também tem organizado encontros com blogueiros e internautas a fim de apresentar projetos e conversar sobre assuntos pertinentes. Um dos encontros foi com a secretaria de habitação e o outro não me recordo agora. O terceiro, para o qual fui convidada, tinha como tema a implantação da UPP Tijuca.
Recebi o convite para participar deste encontro na semana passada, e desde então, não cessaram as surpresas. A primeira delas foi que nenhum dos blogueiros que conheço e que pautam segurança pública foram convidados. Logo, deduzi que eu havia sido chamada por engano. Tive certeza disso quando cheguei ao prédio da SESEG (Secretaria de Segurança) e percebi que todos os demais convidados possuíam um perfil bem diferente do meu: uns tinham blogs relacionados com o bairro da Tijuca (de forma abrangente, pautando assuntos diversos do bairro), outros eram mediadores de comunidades no Orkut que também se referiam
ao bairro. Desta forma, os amigos que não foram, me mandaram dezenas de perguntas, afinal, não é todo dia que o Secretário de Segurança está disponível.
O encontro começou com uma pequena introdução do secretário de segurança, Mariano Beltrame, que enalteceu a capacidade do bairro de se organizar e demandar atuação governamental. O pecado inicial ficou por conta da afirmação de que houve registro de apenas um homicídio desde a implantação da UPP na Cidade de Deus, quando na verdade, entre 2008 e 2009, houve 6, como mais tarde mostraria o delegado e Superintendente de Planejamento Operacional Roberto Alzir Dias Chaves.
O delegado deu sequencia no encontro e apresentou os estudos técnicos que sustentam o projeto das UPPs, dados relativizados sobre antes e depois de sua implantação, e expôs informações sobre o projeto da Tijuca.
Uma UPP por mês
Uma das afirmações que mais me chamou a atenção, dentre varias feitas por Alzir, é de que o governo vai inaugurar uma UPP por mês até dezembro. A Tijuca vai ganhar unidades de policia pacificadora nas comunidades de Mangueira, Borel, Turano, Salgueiro, Formiga, Andaraí e Macacos. Todos estes morros, bem como os demais que já receberam UPP até hoje, são dominados pelo Comando Vermelho, como exceção do morro de Macacos, onde foi abatido um helicóptero da PM e que está sob o comando da ADA (Amigos dos Amigos). Questionados sobre o porquê das escolha de morros dominados por uma única facção, Beltrame é enfático ao afirmar que isso não tem nada a ver.
Coisas interessantes sobre os planos da SESEG
Uma das metas da Secretaria é a criação de um órgão, vinculado ao ISP, para medir o efeito das UPPs e avaliar a política, mensurando desde números de criminalidade à qualidade das instalações da Unidade, para que não recorra no erro das GPAEs, que, de acordo com o Alzir, não tinha metodologia nem consistência. Vale lembrar que hoje há instalações de UPP em contêineres.
Um ponto bastante interessante é a afirmação do delegado de que os dados referentes a estas áreas, levantados pelo próprio ISP, não são muito confiáveis. Um governista, afirmando que os dados referentes à criminalidade levantados por um órgão governamental não são muito confiáveis, exatamente num dia em que foram divulgados dados referentes ao mês de fevereiro de 2010, onde, em comparação com janeiro, desapareceram da contagem 6 homicídios. De acordo com a SESEG, eles foram corrigidos por terem sido compilados em duplicidade.
Elucidação de crimes
Quando questionei se a taxa de elucidação de crimes estava nas metas estabelecidas pela SESEG para redução da criminalidade, a resposta de Alzir foi desmoralizante: “A secretaria se ateve a percepção da sociedade sobre a criminalidade. Pra um cidadão comum, o que ele quer?
Ter menos crimes. Não importa quantas armas são apreendidas, quantas pessoas foram presas, quantos inquéritos são relatados. Importa quantas pessoas morrem, quantas são roubadas. A Secretaria se ateve a redução de indicadores de criminalidade. Internamente na policia civil existem metas de relatoria de inquérito, por causa de uma metodologia buscada pela própria policia civil. A Secretaria não se importa com estas metas, muito embora as estimule”.
No Rio de Janeiro, a cada 100 crimes cometidos, aproximadamente 5 são de fato solucionados. Uma taxa de elucidação que beira 5% demonstra, no mínimo, a ineficácia do trabalho exercido. Se a secretaria de segurança acha que isso não é importante, observemos isso em cadeia:
Se acontece um crime, por que o cidadão fará um boletim de ocorrência?
Para contar número ou para ver o delito elucidado? Se uma pessoa morre, fazer um BO por quê? Com que finalidade? Se a pessoa deixa de registrar o delito, tecnicamente este crime não existiu, e se não existiu, as taxas de criminalidade vão cair.
Beltrame tentou concertar o estrago das declarações de Roberto Alzir ao explicar que uma grande delegacia está pra ser inaugurada na Barra da Tijuca, completamente equipada e que desde então, poderão ser cobrados pelo trabalho, que o Chefe de Polícia “deve ter estes índices pra lá” e que o Ministério Público aumentou o número de denúncias em 42%.
Mas pensemos: O crime acontece, não é registrado, e a criminalidade diminui. Boa política esta, não?
Escola de UPP
“O Bope terá uma escola de UPP”, disse Beltrame. De tempos em tempos policiais que trabalham no policiamento das Unidades ficarão quinze dias em reciclagem na unidade do Bope. Outra ação anunciada, com a mesma visão de reciclagem, é o rodízio de policiais, que devem ser trocados de unidade em unidade pacificadora para evitar vícios (corrupção e envolvimento com a marginalidade local). Curiosamente, em reportagem publicada no GLOBO, Antonio Werneck descreveu uma reunião de bandidos de pelo menos 45 grandes favelas da Região Metropolitana do Rio, na qual as duas maiores facções do tráfico, rivais, selaram um acordo de paz para resistir à ação da política de pacificação das favelas. Nesta reunião os próprios bandidos disseram que a única saída para a UPP dar certo é fazer rodízio dos policiais.
Para garantir a qualidade e continuidade da ação, como disse Alzir, metade dos policiais formados a cada turma dos cursos de formação de policiais, a partir de 2010, serão destinados às UPPs.
Corrupção na PM
Beltrame citou o caso Colômbia, que demitiu 15 mil policiais e disse algo bem interessante: “nós não podemos tirar todo mundo das ruas e ficar sem polícia”. Bom, isso no mínimo me dá margem pra pensar que pouca coisa se salva da PMERJ.
Em certa oportunidade o Comandante Geral da PM, Mario Sergio, disse que os GPAEs eram coniventes com o tráfico. Não me lembro de ver ninguém ser punido por tal conivência. Aqui entra outra reclamação de policiais: só praças são punidos, oficiais sempre saem ilesos.
Beltrame citou o caso em que o soldado da PM Leonardo da Cruz Cortez, de 27 anos, lotado na UPP Pavão Pavãozinho, foi expulso após tentar arrombar caixas eletrônicos. Mas oficiais acusados de conivência com tráfico, máfias de caça níqueis e do jogo do bicho, não tem problemas.
Muitas pendências
Uma das primeiras perguntas que fiz foi: Por que não foram convidados blogueiros que pautam a segurança pública? A resposta vinda do assessor de imprensa da SESEG foi surpreendente: Porque isso não é um encontro sobre segurança pública.
Muitas das perguntas que eu tinha preparado, obviamente ficaram sem resposta. Por exemplo:
• Porque não foram convidados twitteiros e blogueiros policiais?
Porque militares que expressam sua opinião (divergente) nas redes sociais respondem sindicância? São chamados a Ouvidoria?
• Em 2007, quando PMs fizeram passeata pedindo aumento e melhores condições de trabalho. Beltrame ameaçou os militares de prisão, porque militar não deve fazer passeata. Disse que usaria o código penal militar. Este ano conclamou a todos para participar da passeata em prol dos royalties. Então, militar pode ou não pode fazer passeata? Depende da razão?
• Porque a taxa de elucidação de crimes não é divulgada?
• Porque a vista grossa em relação ao jogo do bicho, que organiza o carnaval carioca através da Liesa, em cujo camarote as autoridades do governo carioca desfilaram, inclusive Beltrame?
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SOBREVIVENTE NA PMERJ <sobreviventenapmerj@yahoo.com.br>
COMANDAR COM UM AUMENTO DE R$ 1.000,00. ISSO SÓ PARA OFICIAIS
Tão vastos quanto o mapa do Centro ainda apoiado na mesa do futuro comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), Capitão Glauco Schorcht, são seus planos. Às vésperas de assumir, na segunda-feira, o comando da sétima UPP da cidade, Schorcht já traçou, com todas as letras, a missão na Providência.
— Quero conquistar os corações e mentes daqui. Na primeira semana, vou morar aqui — planeja, com os cotovelos apoiados de forma entusiasmada sobre o tal mapa, que mostra uma imagem de satélite da região.
Aos 34 anos, veio de uma família de militares — o avô era o brigadeiro Antonio Augusto Schorcht, um dos precursores da aviação nacional — e parece mesclar o espírito militar e a proposta comunitária. Na PM desde 2001, passou por quatro batalhões, sendo o último o 7º BPM (Alcântara).
— A revitalização da Zona Portuária vai inserir os moradores em atividades produtivas — planeja, admitindo que sonhava com o convite para comandar uma UPP.
Instalado no prédio de cinco andares de onde comandará 255 policiais, Schorcht planeja influir até na vida noturna da Providência: quer levar as rodas de música da vizinha Cidade de Samba ao morro.
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Enviado por: alexander_marques@oi.com.br
Carta que prega união de facções deixa polícia do Rio em alerta
Secretário de Segurança do Rio diz não temer ameaças
http://noticias.r7.com/rio-e-cidades/noticias/carta-que-prega-uniao-de-faccoesdeixa-policia-do-rio-em-alerta-20100423.html
Mario Hugo Monken, do R7, no Rio
Carta prega união de facções e fala em ataques
Informações repassadas nos últimos dias à polícia do Rio de Janeiro de que um chefão do tráfico se uniria a uma facção criminosa rival não se confirmaram, segundo um agente da DCOD (Delegacia de Combate às Drogas). Apesar do fracasso dessas negociações, a polícia fluminense está em alerta para a possibilidade de um acordo mais amplo que pode ser costurado futuramente pelas facções. A suspeita surgiu após a apreensão em várias favelas da cidade de uma carta não assinada em que se prega a união entre os três grupos criminosos que controlam as comunidades.
A reportagem do R7 teve acesso à carta que traz a seguinte mensagem no início.
- Foi decretada a união dos três partidos [facções] que todos os partidos tenham respeito e lealdade, força, humildade e amor no coração e muita dignidade a favor de todas as comunidades, por favor se unam a nós.
O bilhete diz ainda que, quando houver repressão policial, os criminosos de todas as favelas praticarão ataques na cidade. Por meio de assessoria de imprensa, o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, afirmou que não teme a possível união entre facções.
Um agente da delegacia de Brás de Pina (38ª DP), na zona norte, disse que, em algumas favelas cariocas, como a Vila dos Pinheiros e o morro do Dendê, na Ilha do Governador, na zona norte, os traficantes ignoraram a carta, mas em outras, como a Mineira e a Coreia, em Senador Camará, na zona oeste, os criminosos analisam a possibilidade de aderir ao chamado.
Os policiais ainda não sabem quem são os autores da carta. Há a suspeita de que ela tenha sido enviada pelo traficante conhecido como Isaías do Borel, que pertence à facção que controla o Alemão.
Acordo frustrado
De acordo com o policial da Dcod (Delegacia de Combate às Drogas), o chefe do tráfico nas favelas de São Carlos, Zinco, Querosene e Mineira, na região central da cidade, conhecido como Coelho, pretendia mudar de facção e procurou o grupo que controla os complexos do Alemão e da Penha, na zona norte, para se associar.
O agente informou à reportagem do R7 que houve uma conversa por telefone entre a cúpula do Alemão e da Penha com Coelho, mas eles não chegaram a um acordo. Isso porque a facção exigiu que Coelho passasse o controle das comunidades Mineira e do Zinco para outros integrantes do grupo, como Nai, Fu e Claudinho. Coelho, entretanto, não aceitou a oferta e foi recusado pela quadrilha, que ainda ameaçou invadir os locais.
O policial disse ter recebido informações de que Coelho estaria disposto a mudar de facção após a morte do antigo comparsa Rogério Rios Mosqueira, o Roupinol, em um tiroteio com a polícia na Mineira em março passado. Segundo o agente, há boatos de que Coelho entregou o
paradeiro de Roupinol à polícia, o que desagradou a facção.
O agente informou que Coelho já não pode transitar mais em algumas favelas da facção como a própria Rocinha e o morro dos Macacos, em Vila Isabel, na zona norte. A situação dele na organização ainda está indefinida. O grupo, antes mesmo da aproximação de Coelho com outra quadrilha, já estava rachado, com os traficantes da Vila Vintém, em Padre Miguel, na zona oeste, e da Pedreira, em Costa Barros, na zona norte, isolados.
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Número de mortes por balas perdidas no Rio pode ter sido o triplo da estatística oficial
Relatório do ISP indica 08 casos em 2009, mas vítimas podem ter chegado a 24
Publicado em 22/04/2010 às 10:33 h
http://noticias.r7.com/rio-e-cidades/noticias/numero-de-mortes-por-balas-perdidasno-rio-pode-ter-sido-o-triplo-da-estatistica-oficial-20100422.html
Mario Hugo Monken, do R7, no Rio
Registro de mortes por bala perdida feito por instituto é bem menor do que o registrado nas delegacias O ISP (Instituto de Segurança Pública) divulgou no último dia 14 que foram registradas oito mortes por balas perdidas no Estado do Rio de Janeiro em todo o ano de 2009. Entretanto, um
levantamento feito pelo R7 em casos que se tornaram públicos revela que o número de vítimas chegou a 24, o triplo da estatística oficial.
O relatório divulgado pelo ISP, órgão vinculado à Secretaria de Segurança Pública e responsável pela elaboração das estatísticas da criminalidade, aparentemente não incluiu várias mortes. Uma delas é a da menina Júlia Andrade de Carvalho, de apenas oito anos. Ela morreu no dia 21 de março do ano passado durante um confronto entre PMs e traficantes na favela Vila Aliança, em Bangu, na zona oeste da capital fluminense. Para o ISP, não houve nenhum registro de morte por bala perdida em março de 2009.
Outro caso que não foi computado pelo instituto foi a morte da aposentada Arlete Alves do Nascimento, de 66 anos. No dia 8 de setembro de 2009, ela foi atingida na cabeça por um tiro de fuzil quando estava dentro de uma van lotada na praça das Nações, em Bonsucesso, na zona norte. No momento do disparo, PMs perseguiam um grupo de suspeitos e houve intenso confronto. Também no relatório do ISP não há registro de mortes por balas perdidas no mês de setembro.
O instituto também não incluiu outras duas mortes que ocorreram em maio. Uma delas de Ana Paula Farias da Luz, de 12 anos. No dia 31 daquele mês, ela foi baleada no peito quando brincava em frente a sua casa, na favela do Jacarezinho, zona norte. No mesmo dia, o pedreiro José Ivo
Ferreira, de 27 anos, que voltava para casa após jogar futebol, foi surpreendido por um tiroteio entre traficantes rivais no complexo da Maré, na zona norte. Ele foi baleado e morreu.
No mês de outubro, o R7 apurou que houve pelo menos quatro mortes por balas perdidas.
Entretanto, na estatística oficial do ISP, há apenas um registro. Em julho, segundo o que levantou o R7, foram ao menos quatro mortes. Para o instituto, ocorreram apenas duas.
Em abril de 2009, aconteceram três mortes por balas perdidas, mas na estatística oficial, só foi incluído um caso. Em fevereiro do ano passado, houve ao menos quatro casos, mas o ISP só anotou um.
Pela definição do ISP, vítima de bala perdida é "toda pessoa que não tinha nenhuma participação ou influência sobre o evento no qual houve disparo de arma de fogo", sendo, no entanto, atingida por projétil e podendo vir a morrer ou não.
Boletim de ocorrência
O ISP esclarece, no entanto, que para um caso ser computado em sua estatística é preciso que a expressão "bala perdida" seja assinalada no item "dinâmica dos fatos" dos boletins de ocorrências das delegacias. Segundo o órgão, pode acontecer também de um caso ser inicialmente identificado
como bala perdida e, no decorrer das investigações, haver mudança. O R7 apurou com o ISP que não há previsão para mudança deste critério que, segundo o órgão, é subjetivo.
A estatística oficial indica ainda que, em todo o ano de 2009, ao menos 185 pessoas foram feridas por balas perdidas no Estado, o que representaria 11,5% do número de vítimas feridas por projétil de arma de fogo no ano passado.
O ISP começou a divulgar as estatísticas das balas perdidas a partir do ano de 2007 com os dados de 2006. O balanço é publicado trimestralmente.
Neste ano, os números ainda não são conhecidos mas um levantamento feito pelo R7 descobriu que houve ao menos sete mortes, sendo duas delas de pessoas que estavam dentro de ônibus. A última vítima foi um menino de 13 anos que morreu na noite da última terça-feira (20) no complexo de favelas da Maré, na zona norte, após a arma de um traficante ter disparado acidentalmente.
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Trote prejudica a polícia e o cidadão
Publicado em 14/04/2010. Os cem agentes de várias unidades das polícias Civil e Militar que foram mobilizados para averiguar um possível assalto com reféns na Tijuca, na Zona Norte do Rio, não encontraram nenhum suspeito no prédio. Às 10h38 da última terça-feira (13/04), o Centro de Atendimento de Emergência 190 recebeu uma ligação informando que haveria um assalto no quinto andar do prédio de número 220, na Rua Henry Ford, esquina com Conde de Bomfim. Segundo a denúncia passada pelo telefone, um casal estaria sendo refém de dois assaltantes. O trote, que pode ser considerado uma brincadeira de mau gosto, na verdade é um desserviço à polícia e a própria população.
Trote prejudica a polícia e o cidadão
Policiais que cercaram o local, por mais de três horas, analisaram imagens do circuito interno de TV do prédio e não encontraram indícios de que bandidos estivessem no edifício. Os 64 apartamentos do local foram vasculhados por policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), que também participaram da ação, e nada foi encontrado. A rua, interditada desde as 11h da manhã, foi liberada apenas às 14h30. O coordenador do 190, tenente coronel Claudio de Almeida Neto, informou que tem o número de onde partiu a ligação e está repassando essa informação para a Polícia Civil investigar o caso. Após ser identificado, o autor do telefonema pode ser condenado a seis meses de prisão.
A irresponsabilidade da ligação falsa fez com que negociadores do Bope, atiradores de elite e soldados da PM fossem deslocados para a frente do prédio. Segundo as primeiras informações de moradores, bandidos teriam invadido o imóvel e feito reféns. Desde quando os policiais cercaram o edifício, eram desencontradas as informações sobre o número de reféns, que ficaria entre dois e quatro, e ao número de bandidos, que seriam dois ou três. Até mesmo uma ambulância da PM foi deslocada para o local.
Com a saída do turno da manhã nos colégios do entorno, muitos estudantes e curiosos pararam na esquina com a Rua Conde de Bonfim, causando retenções no trânsito. Os comerciantes da região chegaram a fechar as portas.
Alta quantidade de trotes congestiona serviço
No ano de 2009, o 190 recebeu 8.496.873 ligações que geraram 813.335 ocorrências policiais, ou seja, 9,6% das chamadas se transformaram em ocorrências. “Nosso grande problema ainda é o mau uso do sistema de atendimento de emergência. Estamos desenvolvendo programas de esclarecimento e reeducação do uso do serviço 190, o que tem feito o número de trote ser minimizado”, explicou Almeida Neto.
A coordenação do serviço de atendimento de emergência 190 está preparando um folder para esclarecer a população que o trote é crime e que o serviço conta com aparelho de identificação de chamadas que permite a localização de onde a ligação está sendo feita. O panfleto esclarece ainda que o serviço deve ser utilizado somente para atender a solicitações emergenciais, já que a grande a maioria das ligações, quando não é trote, é pedido de informação.
“Outras vezes são ligações feitas acidentalmente no celular e que ocupam as linhas. Isso acaba prejudicando o serviço de emergência, pois quem precisa realmente ser atendido, tem que esperar. E isso pode acabar em tragédia, por este motivo todos devem ter consciência da importância de respeitar o trabalho e a vida das pessoas. Cerca de 70% das ligações recebidas pelo 190 são indevidas (trote, informações e engano). Outro pedido importante que vamos fazer no material de divulgação que estamos preparando é para os pais educarem seus filhos, ensinando-os a não brincar com os serviços de emergência. O número de trotes que recebemos vindo de telefones públicos próximos a escolas é bem grande. É importante que todos tenham consciência de que um dia poderá ser alguém da própria família precisando de apoio e terá que esperar, porque o serviço poderá estar ocupado atendendo a um trote”, disse o coronel.
Em 2007 o trote representava 35% das ligações e hoje representa 18% de uma média diária de 23.600 ligações. A queda significativa aconteceu graças a programas de conscientização como o '190 liga para você' que busca a opinião dos usuários no pós-atendimento e também detecta as pessoas que tentam passar o trote para o serviço de emergência. “Essas iniciativas têm apresentado resultados satisfatórios, já que temos conseguido diminuir a quantidade de ocorrências de trotes”, completou o coordenador do 190.
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http://concursos.rio.rj.gov.br/
Concurso Público para o Magistério Municipal - Professor I Ed. Física
Inscrições abertas! As inscrições serão recebidas, no período de 10 horas do dia 13/04/2010 até às 23h59min do dia 27/04/2010.
Consulte o edital regulamentador.
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Fonte: http://extra.globo.com/geral/casodepolicia/#286248
Enviado por Caso de Polícia -
24.4.2010
| 14h13m
Será enterrada hoje, às 17h, no cemitério São João Batista, a administradora de empresas Jaqueline Valadão Rios, de 44 anos. Ela morreu ao cair do segundo andar do prédio onde morava na Tijuca. Seu marido, o técnico contábil Flávio Martins de Lima, de 29, confessou que empurrou a mulher durante uma discussão.
Enviado por Clarissa Monteagudo -
24.4.2010
| 14h06m
O produtor de eventos Roberto Rebecchi, 58 anos, foi encontrado morto na manhã de hoje em sua casa na Rua Victor Conde, número 505, sobreloja, na Barra. Segundo ele, a empregada chegou para trabalhar e encontrou o corpo do patrão no chão. A polícia investiga o caso.
Enviado por Marcelle Carvalho -
24.4.2010
| 13h55m
Violência na Região Oceânica
Dois bandidos foram presos no início da tarde por policiais do 12º BPM (Niterói), na favela da Parreira, Região Oceânica de Niterói. De acordo com a PM, a dupla - composta por um menor - tinha em seu poder 1.072 papelotes de cocaína, 802 pedras de crack e 37 trouxinhas de maconha. A ação teve a supervisão de uma viatura que trabalha no bairro Engenhoca. A ocorrência foi registrada na 78ª DP (Fonseca).
Enviado por Antero Gomes e Leticia Sicsu -
24.4.2010
| 13h53m
Violência em Bonsucesso
Clique aqui e veja a entrevista com as vítimas do arrastão
Uma sequência de violência vem aterrorizando, desde quinta-feira à noite, moradores de Bonsucesso, área da 21 DP. Ontem, no dia seguinte a um confronto que deixou quatro bandidos mortos e dois policiais militares feridos na Avenida dos Democráticos, no mesmo bairro, a delegacia da região sofreu, em represália, ameaças anônimas de atentado a bomba. A delegacia passou a receber, então, reforço da Polícia Militar. À tarde, bandidos armados com fuzis e granadas fizeram arrastão, roubando veículos na Avenida Brasil e na Linha Vermelha, em Bonsucesso. A polícia vai investigar se os assaltos têm relação com as ameaças.
O arrastão aconteceu por volta de 14h de ontem. Na Linha Vermelha, a 500 metros do 22 BPM (Maré), cinco bandidos num Toyota Corolla renderam uma família que passava pela via num BMW X6. Segundo o motorista do BMW, o administrador José Soler, de 47 anos, eles foram abordados pelos assaltantes armados com fuzis e granadas.
— A gente tinha acabado de passar por uma viatura da PM. Cerca de 300 metros à frente, havia outra viatura. Estávamos vindo do Galeão, indo para Búzios. Levaram bagagem, joias, documentos, tudo. Meu maior receio era que acontecesse algo com meu filho pequeno, que estava no carro — disse o administrador, momentos após o seu carro ter sido encontrado na favela Nova Holanda, em Bonsucesso.
O mesmo grupo assaltou dois motoqueiros na Avenida Brasil, perto da favela Nova Jerusalém, no sentido Penha. O bando levou duas motos.
— Eles colocaram a arma na minha cabeça — disse o professor universitário Rynaldo Rosa, de 43 anos.
Segundo o delegado-adjunto da 21 DP (Bonsucesso), José Omena, foi feito um cerco na região, mas até o fim da noite de ontem, os bandidos não tinham sido encontrados. Sobre a ameaça a bomba à delegacia, Omena disse que quatro equipes da PM dão proteção à DP desde ontem.
Enviado por Marcelle Carvalho -
24.4.2010
| 12h43m
Dois homens foram presos, agora a pouco, na Avenida Brasil, por policiais do 14º BPM (Bangu). Segundo a PM, eles estavam assaltando pedestres que passavam na Avenida Brasil, altura de Guadalupe, próximo ao Atacadão. Com eles, foi encontrado um revólver 38. Os dois bandidos foram levados para a 22ª DP (Penha), onde o caso foi registrado.
Enviado por Marcelle Carvalho -
24.4.2010
| 11h13m
Três homens foram presos na madrugada de ontem, após espancarem o jovem Leandro Barros da Conceição. A briga ocorreu na Rua da Assembleia, no Centro. De acordo com o amigo da vítima, André Nascimento Araújo Azevedo, eles tinham saído de um caixa eletrônico quando foram abordados pelo trio.
André também contou que eles não conheciam os três rapazes. Rômulo José Costa Pereira, Francirey de Souza Oliveira e André Luis de Mattos Mello agrediram Leandro com socos e pontapés no rosto e na cabeça. E, quando André tentou apartar a briga, também levou um soco na boca, ficando sem um dente.
Sem ter como reagir, já que seu agressor era bem mais forte que ele, André correu para pedir ajuda ao amigo. Quando voltou ao local, viu Leandro desacordado e já sendo ajudado por um taxista. A vítima foi levada em estado grave para o Hospital Souza Aguiar, no Centro.
O trio de agressores foi detido e encaminhado para a 5ªDP (Gomes Freire), onde prestou depoimento. Rômulo, Francirey e André Luis foram autuados por crime de tentativa de homicídio e encaminhados à Polinter. Segundo a polícia, caso sejam condenados, eles estarão sujeitos a uma pena que pode chegar a até 20 anos de prisão.
Enviado por Casos de polícia -
24.4.2010
| 10h57m
Queda de prédio na Tijuca
O técnico contábil Flávio Martins de Lima, de 29 anos, marido de Jaqueline Valadão Rios, de 44 anos, que morreu, na noite de sexta-feira, depois de cair do segundo andar de um prédio na Tijuca, confessou neste sábado que empurrou a mulher durante uma briga. Em depoimento na Divisão de Homicídio, na Barra da Tijuca, o marido contou que havia bebido durante um churrasco com amigos na casa do casal e à noite, quando os convidados já tinham ido embora, ele acabou discutindo com Jaqueline.
O casal, de acordo com o marido, brigou por causa de uma discussão anterior da vítima com a sogra. Houve agressão física e, quando o marido deu um empurrão mais forte na mulher, ela caiu da varanda da casa onde mora na Rua dos Artistas, de uma altura de aproximamente 30 metros. Os filhos de Jaqueline, de 13 e 15 anos, estavam em casa na hora da discussão. Segundo o delegado adjunto Pablo Ernesto, técnico contábil apresentava sinais de luta corporal no cotovelo e nas pernas. Flávio também sofreu cortes nas mãos e nos pés decorrentes dos cacos do vidro da varanda. O técnico contábil foi preso em flagrante e será encaminhado para uma unidade da Polinter.
Enviado por Marcos Nunes -
24.4.2010
| 8h30m
Morte suspeita
A Polícia Civil está investigando a morte da administradora de empresas Jaqueline Valadão Rios, 44 anos. Ela foi encontrada morta, na noite de sexta-feira, após cair do segundo andar do prédio onde morava, na Rua dos Artistas, 355, na Tijuca, Zona Norte. Segundo a polícia, Jaqueline caiu de uma altura de aproximadamente 30 metros.
A polícia trabalha com duas linhas de investigação: a primeira é que Jaqueline teria caído da sacada do apartamento quando estava sentada em uma cadeira. No entanto, policiais da Delegacia de Homicídios não descartam a hipótese da administradora ter sido jogada, caracterizando homicídio.
O marido da vítima, identificado pela polícia como Flávio Martins, 30 anos, contou que a mulher teria caído do apartamento após tentar usar uma cadeira de ferro para fechar o toldo da varanda. Antes da queda, a cadeira quebrou a sacada de vidro do apartamento. Ele foi levado para à Delegacia de Homicídios, na Barra da Tijuca, para prestar depoimento.
Enviado por Caso de Polícia -
23.4.2010
| 17h54m
Três homens, membros da gangue da bicicleta, foram presos na tarde de hoje em Copacabana. Os presos foram detidos com duas bicicletas, cinco cordões de ouro, uma pulseira de ouro e dois anéis de ouro e um de prata.
Marcos Vinícius Cardoso dos Santos, de 17 anos, Daniel de Souza do Nascimento, de 20, e Thiago Correia Dias, de 22 anos, foram presos após roubarem um turista gaúcho. Policiais militares perseguiram os bandidos pela Avenida Atlântica e os prenderam próximo a Rua Princesa Isabel. Todos os presos tinham passagem pela polícia. O caso foi registrado na 12ª DP.
Enviado por Antero Gomes -
23.4.2010
| 17h39m
Violência no feriadão
Bandidos fizeram um arrastão em um dos acessos da Linha Vermelha, na altura do Galeão, na Ilha do Governador e na Avenida Brasil, nesta sexta-feira. No primeiro ataque, cinco homens armados de fuzis e granadas, que estavam em um Toyota Corola, interceptaram uma família que viajava para Búzios, em um BMW. Os bandidos levaram joias, dinheiro, o BMW e bagagens. O veículo foi abandonado mais tarde pelos assaltantes. Pouco depois, a mesma quadrilha interceptou dois motoqueiros, na Avenida Brasil, já na altura da Penha. Uma motocicleta foi roubada.
Enviado por Camila Freitas -
23.4.2010
| 16h01m
Terror no asfalto
Seis homens armados com fuzis e granadas, em um Corolla preto roubado, aterrorizaram motoristas, nesta tarde, em Bonsucesso. Segundo a polícia, os bandidos roubaram três motos na Avenida Brasil, próximo ao Hospital Geral de Bonsucesso. Há pouco, o mesmo grupo assaltou uma mulher, no acesso entre as linhas Amarela e Vermelha, levando seu carro BMW. A ocorrêcia está sendo registrada na 21ªDP (Bonsucesso).
Enviado por Camila Freitas -
23.4.2010
| 14h21m
Lapa
Policiais do Serviço Reservado do 13º BPM (Praça Tiradentes) prenderam um homem acusado de tráfico de drogas, na manhã desta sexta-feira, em um casarão abandonado na Lapa. O local seria usado para armazenar e embalar os entorpecentes. Junto com o homem, também foi apreendido um menor.
Foi por meio de uma denúncia que os PMs foram até o casarão, na rua Taylor. Na chegada dos policiais, os traficantes fugiram, ficando apenas o menor e Wagner Bruno Soares Maia, de 20 anos. Wagner já tinha cinco anotações criminais por roubo e furto.
No local, foram apreendidos 91 sacolés de cocaína, 41 frascos e 2 litros de cheirinho da loló, vinte tabletes de maconha e uma seringa.
Segundo um dos PMs que efetuaram a prisão, o casarão já é conhecido como um local de tráfico de drogas e, na semana passada, duas outras pisões aconteceram no mesmo endereço.
O caso foi registrado na 5ª DP (Mem de Sá). Wagner responderá por tráfico de drogas e, com a chegada da mãe, o menor, que não possuía drogas em seu poder, foi liberado e encaminhado a um grupo de apoio à criança e ao adolescente.
Enviado por Caso de Polícia -
23.4.2010
| 11h50m
A polícia investiga um caso de tortura a três jovens na Vila dos Pinheiros, no conjunto de favelas da Maré, em Bonsucesso, no subúrbio do Rio, na madrugada desta sexta-feira. De acordo com policiais do 22º BPM (Maré), eles estavam na redondeza para cometer assaltos à moradores quando foram pegos por traficantes que os espancaram e deram tiros nas mãos e no joelho dos rapazes. Segundo a 22ºBPM pelo menos um deles tem passagem pela polícia.
Os rapazes foram socorridos pelos policiais e levados para o Hospital Geral de Bonsucesso (HGB), onde estão em observação. O caso foi registrado na 21ª DP (Bonsucesso).
Enviado por Casos de Polícia -
23.4.2010
| 10h06m
Recreio
Três homens foram presos em flagrante arrombando um caixa eletrônico do Banco Itaú, na Av. das Américas, no Recreio dos Bandeirantes, na madrugada desta sexta-feira.
Policiais do 31º BPM (Recreio) patrulhavam a área quando suspeitaram de uma lona na porta da agência bancária. Quando a PM chegou ao local, dois homens que estavam dentro de um carro fazendo a cobertura, fugiram. Dentro do banco, três homens foram presos. Segundo os policiais, eles já tinham conseguido abrir um dos caixas e estavam retirando o dinheiro.
Os criminosos foram autuados por tentativa de furto e identificados como Renato Gonçalves, de 23 anos; André Felipe Corrêa, e Maicon Corrêa, de 24. Eles seriam de Joinville, em Santa Catarina, e já tinham passagem por furto. Foram apreendidos um maçarico, cilindros, pé de cabra e sacos plásticos. O caso foi registrado na 16ª DP (Barra da Tijuca).
Enviado por Camila Freitas -
23.4.2010
| 9h51m
Atrás das grades
Já está preso o autor do disparo que matou Júlia Estácio dos Santos, de 12 anos, em Magé, na noite da última terça-feira. Segundo o delegado da 65ª DP (Magé), Carlos Gelotti, o homem é Pedro Martins Jorge, de 42 anos.
- Ele foi identificado por meio de uma investigação da polícia. Pedi a prisão preventiva de 30 dias e encontramos ele ontem mesmo - explica o delegado.
Pedro era morador do bairro Lagoa e já possuía um registro por roubo. Ele foi transferido para a Polinter.
Enviado por Guilherme Amado -
23.4.2010
| 9h32m
Liderança
Tão vastos quanto o mapa do Centro ainda apoiado na mesa do futuro comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), capitão Glauco Schorcht, são seus planos. Às vésperas de assumir, na segunda-feira, o comando da sétima UPP da cidade, Schorcht já traçou, com todas as letras, a missão na Providência.
— Quero conquistar os corações e mentes daqui. Na primeira semana, vou morar aqui — planeja, com os cotovelos apoiados de forma entusiasmada sobre o tal mapa, que mostra uma imagem de satélite da região.
Aos 34 anos, veio de uma família de militares — o avô era o brigadeiro Antonio Augusto Schorcht, um dos precursores da aviação nacional — e parece mesclar o espírito militar e a proposta comunitária. Na PM desde 2001, passou por quatro batalhões, sendo o último o 7º BPM (Alcântara.
— A revitalização da Zona Portuária vai inserir os moradores em atividades produtivas — planeja, admitindo que sonhava com o convite para comandar uma UPP.
Instalado no prédio de cinco andares de onde comandará 255 policiais, Schorcht planeja influir até na vida noturna da Providência: quer levar as rodas de música da vizinha Cidade de Samba ao morro.
Enviado por Casos de Polícia -
23.4.2010
| 9h28m
Parque União
Um recém-nascido foi encontrado morto dentro de uma lata de lixo na rua Raul Brunini, no Parque União, na manhã desta sexta-feira. Policiais do 22º BPM (Maré) estão no local.
Enviado por Camila Freitas -
23.4.2010
| 8h52m
Vila Operária
Três pessoas morreram durante uma operação de rotina do 15º BPM (Duque de Caxias) na Vila Operária, em Duque de Caxias, na noite desta quinta-feira. Segundo a Polícia Militar, os cerca de dez homens que participaram da ação foram recebidos a tiros na comunidade. Ainda de acordo com a PM, foram apreendidos com os mortos, um fuzil 762, uma pistola 45 mm, uma granada, um radiotransmissor, 22 trouxinhas de maconha e 76 papelotes de cocaína. Os homens chegaram a ser levados para o Hospital Moacyr do Carmo, mas não resistiram aos ferimentos.
Enviado por Fernando Torres -
23.4.2010
| 8h01m
ATENTADO À BOMBA
O bicheiro Rogério Andrade prestou depoimento na Divisão de Homicídios (DH), nesta quinta-feira, sobre o atentado à bomba que matou seu filho Diogo, de 17 anos. O alvo do ataque era o contraventor, mas o jovem estava dirigindo o carro do pai pela primeira vez e acabou sendo morto pela explosão, que ocorreu embaixo do banco do motorista.
Segundo o diretor da DH, delegado Felipe Renato Ettore, Rogério foi evasivo e não forneceu informações que ajudassem a polícia a esclarecer o caso. Falou apenas sobre o que teria acontecido no dia do crime e se esquivou quando foram pedidos detalhes de sua vida.
CLIQUE E ASSISTA AO VÍDEO DA ENTREVISTA COM O DELEGADO
Enviado por Marcelo Gomes -
23.4.2010
| 3h12m
Tráfico de drogas
Policiais da Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae) prenderam, nesta quinta-feira, Paulo Alves Calazans, o Paulinho, de 30 anos, na Favela Vila Ideal, em Caxias. Contra ele, havia um mandado de prisão. Segundo a polícia, ele é o "braço-direito" do traficante Charles Silva Batista, o Charles do Lixão. Paulinho estava escondido numa casa na Rua Euclides Fonseca Chagas, no interior da favela. Num beco na mesma rua, os agentes encontraram grande quantidade de maconha, cocaína e crack.
Enviado por Marcelo Gomes -
23.4.2010
| 1h44m
Maricá
Policiais da Coordenadoria Regional de Polícia do Interior em Niterói (CRPI-Nit) encontraram nesta quinta-feira um revólver calibre 32 dentro de um embrulho abandonado na Estrada do Boqueirão, no bairro Boqueirão, em Maricá, após receberem uma denúncia anônima. De acordo com o denunciante, o embrulho foi abandonado naquele local por um jovem pardo, bem vestido, que pediu que o mesmo ligasse para a polícia informando que nos últimos dias alguns de seus comparsas haviam sido presos e que ele não ia ficar nas redondezas "esperando para ser preso também". O caso foi registrado na 82ª DP (Maricá).
NOTA DO BLOG: RSRSRS COISA FEIA HÉIN? GOL DE MÃO?
Enviado por Fernando Torres -
23.4.2010
| 1h15m
ATENTADO À BOMBA
Cinco carros, que custam juntos cerca de R$ 150 mil, passam em frente à Divisão de Homicídios (DH). Os veículos circulam duas vezes pelo quarteirão. O último do comboio para. As portas são abertas e três homens desembarcam: uma dupla de seguranças armados com pistolas e o bicheiro Rogério Andrade.
Vestindo camisa Armani, com cabelos cortados, cordão dourado de elos grossos, relógio de luxo no pulso e dois celulares na mão esquerda. Assim ele se apresentou para prestar depoimento, nesta quinta-feira, na Barra da Tijuca. Apesar de ter permanecido 3h14m frente-a-frente com as autoridades, o contraventor foi evasivo e não ajudou a polícia a esclarecer o atentado à bomba que vitimou seu filho, Diogo Andrade, de 17 anos, no início deste mês.
Segundo o diretor da DH, Felipe Renato Ettore, as declarações de Rogério, que ainda está com curativos no nariz, ferido por estilhaços do explosivo, não tiveram nada de relevante. Segundo o policial, Andrade ainda está muito abalado e se emocionou em diversos momentos. O bicheiro contou como foi o dia em que o crime ocorreu. Disse que aquela foi a primeira vez que o filho estava dirigindo. Normalmente, quem guiava o carro era o próprio Rogério ou um de seus seguranças. Afirmou ainda que, no momento da explosão, estava mexendo no aparelho celular, vendo a lista de chamadas não-atendidas.
O contraventor entrou calado na DH. Na saída, disse apenas: "Respeitem a minha dor, por favor". Seu advogado, Luis Carlos Silva Neto, ressaltou que confia na polícia e Secretaria Estadual de Segurança, que negou a proteção por Rogério Andrade. Ele defendeu a postura do cliente.
- A polícia decretou sigilo da investigação e não vou dar detalhes. Toda informação é relevante. O Rogério está contribuindo com o máximo que pode. Ele quer descobrir quem foi o facínora que cometeu esse crime bárbaro - afirmou Silva Neto.
Ao diretor da DH, Andrade revelou que não tem rotina. O único compromisso diário que ele tem é a série de exercícios físicos que cumpre em uma academia, na Zona Oeste. O bicheiro comentou ainda que já havia sofrido outro atentado, em 2001, mas não citou nenhum nome de prováveis suspeitos. Rogério não teria fornecido detalhes de sua vida por receio de dar informações de suas atividades no mundo do jogo do bicho.
- O depoimento demorou porque precisamo insistir. Ele não se recusou a responder nada, mas deu respostas vazias - declarou Felipe Ettore.
A Divisão de Homicídios aguarda o resultado de dois laudos. O primeiro, do local do atentado, deve ficar pronto na próxima semana. O outro depende da perícia do Esquadrão Anti-Bombas, que irá apontar como foi feita a montagem da bomba e quais as substâncias utilizadas no explosivo.
Rogério Andrade foi condenado a 19 anos e quatro meses de prisão pela morte de seu primo, Paulinho Andrade, mas seus advogados conseguiram anular o resultado do julgamento, apontando falhas na perícia. O júri foi remarcado de deve ocorrer no próximo mês de agosto.
Enviado por Marcelo Gomes -
23.4.2010
| 0h33m
Duque de Caxias
Policiais do 15º BPM (Caxias) prenderam nesta quinta-feira três homens que haviam feito um arrastão num ônibus da linha Nova Iguaçu-Caxias, na Avenida Nilo Peçanha, em Duque de Caxias. Uma das vítimas do assalto abordou uma viatura, que iniciou uma perseguição aos assaltantes. Luis Carlos Vieira Júnior, de 23 anos, Alan dos Santos Araújo, de 19, e Douglas Pacheco de Paula, de 18, foram presos. Com eles, foram recuperados os pertences da vítima. Luis Carlos também foi flagrado com um revólver calibre 32. O caso foi registrado na 62ª DP (imbariê).
Em outra ocorrência, um menor de 15 anos foi apreendido com um revólver calibre 38, 29 sacolés de cocaína, duas pedras de crack e R$ 49 no bairro Chácara Petrópolis, nas proximidades da Favela Vai Quem Quer, em Caxias. O menor foi preso por policiais do Destacamento de Policiamento Ostensivo (DPO) de Figueira, após receberem uma denúncia.
Ainda nesta quinta, policiais do 15º BPM prenderam o foragido da Justiça Danilo da Silva Machado Silvério, o DL, de 23 anos, no Complexo da Mangueirinha. Ele estava portando uma espingarda calibre 12. Também na Mangueirinha, os PMs prenderam na quarta-feira Cleodomar Rodrigues Pereira, o Romarinho, de 38 anos, e um menor de 16 anos com drogas. Com eles, foram encontrados 41 sacolés de cocaína, 336 trouxinhas de maconha, um relógio e R$ 52.
Enviado por Marcelo Gomes -
23.4.2010
| 0h00m
Pistola com numeração raspada
O filho de um policial militar reformado foi preso, na noite desta quinta-feira, por porte ilegal de arma em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio. Fernando Fellipe de Souza Corrêa, de 27 anos, estava com outros dois jovens num Honda Civic vermelho quando foi abordado por policiais do 18º BPM (Jacarepaguá) na Avenida Salvador Allende. Ao revistarem o veículo, os PMs encontraram uma pistola calibre 380 com numeração raspada. Os três foram levados para a 41ª DP (Tanque), onde o caso foi registrado. Os outros dois jovens - um deles menor de 17 anos - foram liberados após prestarem depoimento. Fernando foi autuado por porte ilegal de arma e será encaminhado à Polinter.
Enviado por Antero Gomes e Marcelo Gomes -
22.4.2010
| 23h31m
Perseguição e troca de tiros
Quatro bandidos morreram e dois policiais militares foram baleados, na noite desta quinta-feira, durante uma perseguição com troca de tiros que começou nas proximidades do Complexo do Alemão e terminou em Bonsucesso, na porta da delegacia do bairro, a 21ª DP.
Duas viaturas do 16º BPM (Olaria) com nove policiais ao todo passavam pela Estrada do Itararé, um dos acessos ao Complexo do Alemão, quando suspeitaram de um Honda Civic prata com vidros fechados e cobertos com película que saiu da favela. Os PMs, então, começaram a seguir o veículo de longe. Na Avenida dos Democráticos, a poucos metros da 21ª DP, uma guarnição ligou a sirene e tentou emparelhar com o Honda.
Segundo o sargento Rosemberg, que participou da perseguição, neste momento os bandidos que estavam no veículo abriram fogo. Houve intenso confronto e os quatro criminosos que estavam no carro foram baleados e morreram no Hospital Geral de Bonsucesso (HGB). Dois PMs também foram feridos, mas não correm risco de morte.
— Eu estava bebendo cerveja num bar próximo ao local. Foram muitos tiros, e todos correram para dentro do bar. Tivemos de nos esconder atrás das pilastras. Num primeiro momento, achei que fossem fogos de artifício — contou um homem, sem se identificar.
Os mortos foram identificados como Carlos Antônio Freitas dos Santos, de 32 anos, Leandro dos Santos Moreira do Carmo, de 28, Diego Jaster Farias, de 19, e Clever Henrique Conceição Jaster, de 23.
O sargento Marcelo Cândido foi baleado no rosto e corre risco de perder a visão. O cabo Sérgio Fernandes de Moraes foi atingido na barriga e está fora de perigo. Ambos estão no HGB.
Dentro do Honda, os policiais encontraram um fuzil AR-15, uma metralhadora 9 milímetros, uma pistola 40, uma pistola 380, duas pedras de crack, um quilo de cocaína, grande quantidade de munição, agendas com contabilidade do tráfico e diversas roupas de grife.
Veja também:
Quatro mortos e dois PMs baleados em Bonsucesso
Enviado por Marcelo Gomes -
22.4.2010
| 20h28m
Perseguição e troca de tiros
Quatro suspeitos morreram e dois policiais do 16º BPM (Olaria) foram baleados, na noite desta quinta-feira, durante uma perseguição com troca de tiros que terminou na Avenida dos Democráticos, em frente à 21ª DP, em Bonsucesso, na Zona Norte do Rio. De acordo com as primeiras informações, os suspeitos seriam das favelas de Manguinhos e do Jacarezinho. Eles ainda não foram identificados. Os dois PMs baleados foram hospitalizados.
Enviado por Fernando Torres -
22.4.2010
| 19h22m
Atentado a contraventor
O diretor da Divisão de Homicídios (DH), delegado Felipe Renato Ettore disse, nesta quinta-feira, que o bicheiro Rogério Andrade se emocionou diversas vezes, durante o depoimento que prestou, na sede da DH, na Barra da Tijuca. O bicheiro alegou que, no dia 8, foi a primeira que o filho Diogo Andrade , dirigiu seu Toyota. O garoto morreu quando o veículo do bicheiro explodiu, ao parar em um semafóro, na Avenida das Américas, no Recreio dos Bandeirantes.
O bicheiro deverá prestar novo depoimento, em data ainda não marcada. Os cinco seguranças que acompanhavam o contraventor, quando o atentado aconteceu, também deverão ser interrogados novamente. O delegado Feli Ettore disse que aguarda para a semana que vem a conclusão do laudo que vai descrever detalhes de como foi confeccionado o explosivo, que destruiu o carro de Rogério de Andrade.
Enviado por Fernando Torres -
22.4.2010
| 18h31m
Atentado
O depoimento do bicheiro Rogério Andrade terminou há pouco, na Delegacia da Divisão de Homicídios. Segundo seu advogado, Luiz Carlos Silva Neto, foi decretado sigilo na investigação, o que impedia de dar maiores detalhes sobre o que seu cliente disse à polícia.
- As informações passadas à polícia ajudarão a chegar ao autor do crime bárbaro que ceifou a vida de Diego Andrade.
Segundo o advogado, Rogério está com a audição prejudicada e ainda não lembrou todos os detalhes do que aconteceu no dia do atentado.
Enviado por Fernando Torres -
22.4.2010
| 15h14m
Atentado
O bicheiro Rogério Andrade acabou de chegar na Delegacia da Divisão de Homicídios, na Barra, para prestar depoimento sobre o caso do atentado que resultou na morte do seu filho. Rogério chegou em uma comitiva de cinco carros e entrou na delegacia sem falar com imprensa.
Enviado por Casos de Polícia -
22.4.2010
| 14h56m
Confronto
Traficantes e policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) trocaram tiros no fim da manhã desta quinta-feira no Morro do Chapadão, em Costa Barros. Um helicóptero da Polícia Civil sobrevoa a área.
Para os promotores que assinam a denúncia, o crime foi motivado "por sentimentos de vingança, buscando, ainda, assegurar a impunidade em relação a outro crime contra a vida praticado pelo mesmo grupo, sendo este investigado no inquérito policial nº 7639/09, da 58ª DP (Posse)". Ainda segundo os promotores, "da forma como agiram, demonstraram os agentes que tinham ampla certeza de suas impunidades. Em nenhum momento os denunciados se preocuparam se seriam ou não reconhecidos ao realizarem a barbárie em plena luz do dia e à vista de várias pessoas. Aliás, o denunciado Péricles de Castro era vizinho das vítimas (...) muito provavelmente estamos diante de um grupo de 'justiceiros' que buscam implementar pelo terror o domínio sobre determinada região, colocando toda uma coletividade sob o seu jugo".
Policiais da 59ª DP (Duque de Caxias) prenderam, nesta terça-feira, Adriano Ferreira de Lima, de 32, e Ânderson Marques da Silva, de 23 anos. Eles estavam em uma oficina de desmanche de veículos roubados, na Rua Albino Imparato, 44, no bairro Paulicéia. Segundo o delegado titular da unidade, Antônio Silvino, o local foi descoberto durante investigação sobre quadrilhas que furtam carros em Duque de Caxias. 
Entre os bandos investigados, está o grupo chefiado por Luis Carlos Nesse José, o Di Vidro, de 33 anos, que atua há mais de dez anos, na cidade e nas vias de ligação aos municípios vizinhos da Baixada Fluminense. Em março, Di Vidro comandou um bonde que teria roubado 20 veículos em um único fim de semana. 
Um dos quatro homens mortos na última quinta-feira, dia 22, em confronto com policiais do 16º BPM (Olaria), ocupava um 'cargo' de responsabilidade na principal facção criminosa do Rio de Janeiro. De acordo com o Serviço Reservado (P2) do 16º BPM (Olaria), Diego Jaster Farias, o Belengo Vadião, de 19 anos, era 'mula' de armas do tráfico, responsável pelo transporte de armamento e munição entre as favelas de Manguinhos, Jacarezinho, Mangueira e as comunidades do Complexo do Alemão.
Além de Diego, também foram mortos Carlos Antônio Freitas dos Santos, de 32, Leandro dos Santos Moreira do Carmo, de 28, e Clever Henrique Conceição Jaster, de 23 anos. Segundo a polícia, durante um baile funk, na Favela da Mangueira, no último fim de semana, um dos DJs chegou a pedir cinco minutos de silêncio em homenagem a Belengo Vadião.
