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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Dos 11 mandados de prisão expedidos, nove foram cumpridos. Em Volta Redonda, 129 PMs foram indiciados por crime militar. Corpo de Bombeiros indicia 123 guarda-vidas por falta ao serviço.

 

Para que um militar seja preso administrativamente em seu quartel, basta que o comandante assim determine. Por isso só há, até o momento, prisões e punições a militares. Na manhã desta sexta-feira, o governo do estado emitiu nota informando sobre mudanças feitas às pressas na legislação que institui prazos para as resoluções do Conselho de Disciplina da PM e do Corpo de Bombeiros.

A prisão de policiais militares e bombeiros, que respondem às regras dos quartéis, passou a ser, nesta sexta-feira, uma das estratégias para os comandos militares fazerem frente à paralisação dos servidores da segurança pública no Rio. A PM informou que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão preventiva de 11 policiais militares, nove deles já cumpridos. Todos são lideranças do movimento de greve das forças de segurança. Um grupo de 14 PMs responderá a processo administrativo disciplinar - quatro deles tiveram a prisão preventiva decretada. Outros sete foram autuados em flagrante por crime de desobediência. A situação mais crítica é no 28º BPM (Volta Redonda), onde 129 policiais serão indiciados em Inquérito Policial Militar (IPM) por cometimento de crime militar.
Entre os bombeiros, 123 guarda-vidas foram indiciados por falta ao serviço. Todos ficarão presos. O tenente-coronel Ronaldo Barros, comandante do 2º Grupamento Marítimo (G-Mar), da Barra da Tijuca, foi exonerado do cargo. O primeiro a ser preso, acusado de incitar greve, foi o cabo bombeiro Benevenuto Daciolo, detido quando desembarcava no Rio, vindo de Salvador, na noite de quarta-feira. Daciolo foi o líder da greve de 2011 e vinha mantendo contato com os grevistas da Bahia. O comando-geral da corporação informou que abriu Conselho de Disciplina para avaliar a conduta de Daciolo, que é mantido preso em Bangu 1.

Para que um militar seja preso administrativamente em seu quartel, basta que o comandante assim determine. Por isso só há, até o momento, prisões e punições a militares. Na manhã desta sexta-feira, o governo do estado emitiu nota informando sobre mudanças feitas às pressas na legislação que institui prazos para as resoluções do Conselho de Disciplina da PM e do Corpo de Bombeiros. Os prazos foram encurtados para permitir julgamento e punições em rito sumário. Assim, em no máximo 20 dias um policial ou bombeiro pode ser julgado e expulso da corporação. A medida foi vista pelo movimento como uma tentativa de intimidação dos grevistas.

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A Polícia Militar nega que haja impactos no estado por causa da greve, mas o policiamento foi reduzido mesmo em áreas de grande visibilidade, como a orla da zona sul e a Lagoa. Pela manhã, a reportagem do site de VEJA percorreu a zona sul e encontrou apenas duas viaturas entre as 9h e as 11h30 – nenhuma delas na Lagoa, por exemplo. O batalhão do Leblon amanheceu com portas trancadas.

Em Volta Redonda, foi necessário enviar homens do Batalhão de Choque porque os militares queriam cruzar os braços na cidade. Ainda no interior do estado houve problemas em Campos dos Goytacazes e em Resende. Em Campos, os policiais alegaram que as viaturas estavam sem a documentação em dia para não realizar o patrulhamento do município. O comando da PM enviou para o batalhão cerca de 15 viaturas com a documentação regulamentada para que os militares fizessem suas rondas. Representantes do DETRAN foram enviados ao local para cuidar de regularizar os veículos. Homens do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) seguiram de helicóptero para Campos com o objetivo de conter a greve.
Em Resende, a rebelião aconteceu de madrugada e durou 40 minutos. Aproximadamente 80 policiais regressaram para o batalhão sem autorização. Eles estavam de folga e foram ao local para insuflar os que trabalhavam. O comandante reuniu a tropa e avisou que responderiam pela greve.
No 4º BPM (São Cristovão), na manhã desta sexta-feira, viaturas regressaram ao batalhão e se recusaram a fazer o patrulhamento. O comandante da unidade fechou as portas e deu o recado parecido com o de Resende: os que não saíssem para garantir a segurança nas ruas da área do 4º BPM em 20 minutos seriam responsabilizados. No 22º BPM (Bonsucesso) o problema se repetiu. O BOPE foi ao local regularizar a situação. O Estado Maior da PM montou um gabinete de gestão para monitorar a atividade dos militares no estado. “No planejamento que fizemos, existia a expectativa de que poderiam ocorrer essas ações. A tropa está percebendo o endurecimento da nossa resposta com a prisão dos líderes e o indiciamento de outros grevistas. Os policiais que insistirem em cruzar os braços serão autuados por crime de desobediência. Não é ameaça, é aviso claro”, afirma o porta-voz da PM, coronel Frederico Caldas.
Polícia Civil – A facilidade de punição de militares não se repete na Polícia Civil. A expulsão ou exoneração de um servidor da Polícia Civil depende de um longo processo administrativo, e depende de tramitação na Justiça comum. Um dos líderes do movimento pela Polícia Civil, o policial Francisco Chao explicou, pela manhã, que a orientação é para manutenção dos serviços de emergência e de algumas unidades-chave da instituição. A Delegacia de Homicídios, por exemplo, mantém 100% de seu funcionamento.

Nas delegacias, as portas estão abertas. No entanto, a presença dos policiais não significa trabalho normal. Em Botafogo, na 10ª DP, policiais informam que não estão registrando ocorrências como furto ou roubo. A orientação, segundo Chao, é para manter atendimento a casos de violência doméstica, ameaças, agressões e homicídios. “Estão prendendo os militares. Mas eles serão naturalmente substituídos. A insatisfação não é dos líderes mas de toda uma categoria”, afirmou.

Os policiais civis mantêm cartazes indicando que estão em greve. Na 10ª DP, viaturas e a entrada da delegacia amanheceram com cartazes escritos à mão, com a inscrição “greve”. Na 15ª DP (Gávea), uma camisa com a mesma inscrição foi usada para mostrar ao público que há policiais simpáticos ao movimento. Sobre os computadores, também havia cartazes.

Zona norte – Nas delegacias da zona norte, a situação se repete. Há policiais nas delegacias e as portas estão abertas. Mas os policiais avisam que estão em greve. Na 20ª DP (Vila Isabel), sobre o balcão, há um aviso: “Estamos em greve. Obrigado por sua compreensão”.

Na 18ª DP (Praça da Bandeira), o efetivo foi reduzido e os policiais trabalham com camisas com a inscrição “greve”. O delegado adjunto Carlos Magalhães explicou que manteve as portas abertas para exibir o público que há expediente. “Normalmente, a porta fica fechada, por causa do ar condicionado, mas mantive a porta aberta para o cidadão perceber que estamos trabalhando”, disse Magalhães.

Delegados não integram o movimento. “Eles tiveram aumentos maiores e os vencimentos dos delegados não estão vinculados aos nossos. A maioria dos delegados não apoia (a greve)”, explicou o presidente do Sindicato dos Policiais (Sinpol), Fernando Bandeira.

Fonte: Revista Veja Online

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

CARTA ABERTA A SOCIEDADE DO RIO DE JANEIRO

 

Sociedade Civil Organizada do Estado do Rio de Janeiro, não é com alegria que alertamos possível greve dos Órgãos de Segurança Pública do Estado (PMERJ, CBMERJ, PCERJ) marcada para o dia 10 de fevereiro do presente ano, em razão dos motivos que passaremos a expor:
É de conhecimento público, que durante décadas a Segurança Pública do Estado fora esquecida pelos governadores, tendo seus integrantes vistos seus salários serem defasados ao longo do tempo. Hoje um Soldado da Polícia Militar e do Bombeiro Militar recebe o pior salário da categoria do país, cerca de R$ 1.037,00; ou seja, menos de R$ 35,00 por dia de trabalho.
Cabe destacar que mesmo com dificuldades financeiras, más condições de trabalho, carga horária excessiva, regulamento disciplinar da época da ditadura, os agentes de segurança pública do Estado conseguem mês a mês baixar os índices de criminalidade.
Desta forma, a nossa mobilização busca nada mais do que DIGNIDADE, que os profissionais da Segurança Pública possam servir e se dedicar integralmente à Sociedade. O que infelizmente não ocorre hoje, pois em razão dos baixos salários os agentes sobrevivem através dos “bicos” para complementarem suas rendas, abrindo mão de suas folgas, tempo este que deveriam dedicar as suas famílias, aos estudos, ao lazer, e, sobretudo ao descanso.
Em conseqüência, é comum se deparar com estes profissionais nas ruas muitas vezes com o semblante de desgaste, de quem ficou a noite toda na segurança e assumiu o serviço de 24 horas na instituição, ficando às vezes de 36 a 48 horas acordados, sobrecarregados e com certeza incapacitados para o desenvolvimento a contento de suas missões constitucionais.
No mesmo sentido, esta sobrecarga de trabalho afasta estes profissionais de suas casas, pois estão o tempo todo trabalhando no “bico” ou na instituição, visando prover os meios necessários de subsistência de suas famílias. Esta ausência tem como conseqüência o término de vários casamentos, famílias que são destruídas e problemas de ordem emocional.
Ao refletir sobre assunto, nos vem a seguinte indagação: - É este Agente de Segurança Pública com problemas familiares, desestruturado em termos psicológicos e ainda desgastado fisicamente que queremos na proteção da Sociedade do Estado do Rio de Janeiro?
Por outro lado, vemos o Governador do Estado “vendendo” a imagem de que está tudo bem, que vem adotando medidas de valorização da Segurança Pública e que todos os profissionais estão satisfeitos, mesmo ganhando o pior salário do Brasil, sabendo-se que o Estado do Rio de Janeiro é o 2º colocado no ranking do país em arrecadação.
Face o exposto, todas as instituições da Segurança Pública do Estado se uniram - TRÍPLICE ALIANÇA DAS FORÇAS DE SEGURANÇA PÚBLICA - formando a chamada “MOBILIZAÇÃO PELA DIGNIDADE”, que busca melhores salários e condições de trabalho.
Com isto, a Comissão de Mobilização convida a Sociedade Civil Organizada Fluminense para se unir em solidariedade à mobilização marcada para o dia 09 de fevereiro às 18:00 horas na Cinelândia, momento em que, em Assembléia Geral, será deliberada a deflagração ou não da greve, e caso ocorra, de que forma esta será conduzida.
É importante salientar que a mobilização é contrária à greve e que o objetivo é negociar com o Governo e este atender as nossas reivindicações. Porém, se não houver acordo com o Governo, a Sociedade em nada será prejudicada. É importante frisar que o profissional da área de Segurança Pública, antes de mais nada é um cidadão comum, pai, mãe ou filho, membro integrante da Sociedade Fluminense.
Desta forma, visando garantir a paz e a ordem no Estado, cumpriremos à risca o que consagra o Art. 144 da CRFB/1988: “A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio”.
Por derradeiro, deixamos um aviso aos meliantes: “Mesmo recebendo essa miséria de salário que é paga hoje pelo Governo do Estado do Rio de janeiro, os índices de criminalidades estão sendo reduzidos; logo, não nos furtaremos em defender a Sociedade Fluminense diuturnamente, mesmo com o sacrifício da própria vida”.
COMISSÃO DE DIGNIDADE SALARIAL
TRÍPLICE FORÇA DE SEGURANÇA PÚBLICA
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PMERJ, CBMERJ E PCERJ
JUNTOS SOMOS FORTES!

Cabral quer evitar greve e decide antecipar reajustes salariais para policiais e bombeiros no Rio de Janeiro.

 

Atualizações: Cabral diz ter certeza que não haverá greve da PM no Rio.

Suposta gravação mostra Garotinho incentivando greve de militares no Rio.

(Reprodução/Tropa da PM)

Governo do Rio de Janeiro quer evitar greve e decide antecipar reajustes salariais para policiais militares e bombeiros. A medida ocorre às vésperas de assembleias das categorias para decidir sobre uma possível paralisação.

Em nota divulgada na noite de hoje (8), o governo fluminense se comprometeu a mobilizar sua bancada na Assembleia Legislativa para antecipar reajuste de 26% que seria concedido em outubro de 2013 para fevereiro de 2013. O reajuste causará um impacto de R$ 350 milhões aos cofres do estado.

Também já está prevista nova reposição salarial em fevereiro de 2014, seguindo o índice de inflação, além de auxílio-transporte no valor de R$ 100.

As medidas a serem tomadas, em caso de uma greve no setor, foram discutidas pelo governador Sérgio Cabral e a cúpula da segurança esta noite, no Palácio Laranjeiras. As informações foram divulgadas pela Agência Brasil.

 

PM-RJ pode aderir a greve e Dilma já foi avisada sobre articulação nacional para aprovar a PEC 300.

A presidente Dilma Rousseff foi comunicada de que o levante baiano fazia parte de uma articulação
nacional para pressionar o governo a apoiar, no Congresso, a aprovação da PEC 300. (Divulgação/ABr)

Confira atualização - Para evitar greve da PM-RJ Cabral decide antecipar reajustes salariais.

Fiquei sabendo!
Que o governo federal vê risco elevado de que o movimento dos policiais militares da Bahia se alastre para mais seis Estados.

Na lista de uma iminente adesão greve estão os seguintes Estados: Rio de Janeiro, Pará, Paraná, Alagoas, Espirito Santo e Rio Grande do Sul.

O Rio de Janeiro é considerado o local mais crítico, inclusive pelo temor de haver cenas violentas às vésperas do Carnaval, daqui a dez dias. A PM do Estado deve decidir amanhã se para ou não.

A presidente Dilma Rousseff foi comunicada de que o levante baiano fazia parte de uma articulação nacional para pressionar o governo a apoiar, no Congresso, a aprovação da PEC 300. A proposta de emenda constitucional estabelece um piso salarial para bombeiros e PMs. Com informações da Folha Online.


Na Bahia não há consenso entre as partes para fim da greve.

(Divulgação/Agência Brasil)

Mudança de estratégia – O Exército Brasileiro não está mais liberando a entrada de **suprimentos para o PMs grevistas que estão acampados na Assembleia Legislativa. A energia também foi cortada.

Com isso o clima voltou a ficar tenso, nesta quarta-feira, 08 de fevereiro de 2012.

Por: Washington Luiz.
**Errata** – Substituição da palavra SUPLEMENTO: (Aquilo que serve para suprir qualquer falta; o que se dá a mais.) Por SUPRIMENTO: (Ação ou efeito de suprir; auxílio, adição, suplemento. Empréstimo. Bras. Provisão, fornecimento).

RJ: Cabo Daciolo está preso em Bangu 1, diz comandante dos bombeiros

Medida foi tomada para evitar invasão do Quartel General da corporação.
Daciolo é acusado de incitar greve do Corpo de Bombeiros no Rio.

Preso desde a noite de quarta-feira (8) porcrime militar, o cabo Benevenuto Daciolo, do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, foi transferido para o presídio Bangu 1, na Zona Oeste do Rio. De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros e secretário de Defesa Civil do Rio, coronel Sérgio Simões, a medida foi tomada por medida de segurança, para evitar uma possível invasão da Quartel General da corporação, para onde o cabo havia incialmente sido levado.

“Por um cuidado com a manutenção da ordem pública nós entendemos a conveniência de não mantê-lo no Quartel de Bombeiros, e ele foi transferido para Bangu 1. Ano passado tivemos uma experiência ruim com a invasão do Quartel do Comando Geral e essa possibilidade foi considerada e por isso, em um momento crítico nós entendemos que essa seria a melhor solução”, afirmou o coronel.

Segundo a Defesa Civil do estado, ele ficará preso administrativamente por 72 horas até que a Justiça decrete a sua prisão preventiva. Daciolo foi uma das lideranças do movimento grevista dos bombeiros do Rio, ocorrido no ano passado.

Simões garantiu que a população do Rio pode ficar tranquila. “Nós estamos mobilizados, tomando nossas precauções para que nossa rotina seja sempre a que foi, de atender com presteza aos chamados de socorro. O carnaval do Rio está garantido sem dúvida. (...) A população pode ficar absolutamente tranquila”, garantiu o coronel.

Escutas
Na quarta-feira (8), o comandante do Corpo de Bombeiros, Sérgio Simões, adiantou que pediria a prisão preventiva do cabo após escutas autorizadas pela Justiça mostrarem Daciolo conversando com outras pessoas sobre estratégias para a deflagração de atos grevistas no estado do Rio de Janeiro.

Segundo Simões, Daciolo infringiu o código penal militar pelo crime de incitamento. "Agora estamos juntando todas essas provas. O cabo Daciolo já responde e já foi indiciado a um inquérito policial-militar. Estamos dando mais consistência à toda materialidade que já temos sobre as ações que ele já vem desenvolvendo ao longo desses últimos meses para que, então, o poder judiciário determine sua prisão."

O comandante afirmou que o Corpo de Bombeiros não vai aderir à greve planejada pelas polícias Civil e Militar, agentes penitenciários e bombeiros. "Eu tenho absoluta convicção de que o Corpo de Bombeiros não vai aderir à greve. É uma palavra que eu levo para a população do estado que nós vamos garantir, como sempre garantimos, a presteza dos nossos atendimentos".

Daciolo estava na Bahia

Daciolo estava em Salvador reunido com lideranças do movimento grevista da Polícia Militar da Bahia. De acordo com a esposa do cabo, Cristiane Daciolo, ele foi preso ao desembarcar no Aeroporto Internacional Tom Jobim, por volta das 22 horas.

Cristiane conta que homens da Corregedoria do Corpo de Bombeiros entraram no avião, onde estava Daciolo, e deram voz de prisão. Ele foi levado em uma viatura da corporação ao Quartel Central, no Centro do Rio. Por volta da meia-noite, o cabo foi transferido para o Batalhão de Choque da Polícia Militar, também no Centro, e após transferido para Bangu 1.

"Fui impedida de entrar no quartel para ver meu marido. Soube que o comandante do Corpo de Bombeiros Sérgio Simões esteve no Quartel Central para conversar com ele, mas não sei o que de fato houve", falou Cristiane.

Cabral solicita gravações
O governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral solicitou ao governo da Bahia as cópias das gravações telefônicas, nas quais o cabo do Corpo de Bombeiros do Rio, Benevenuto Daciolo, planejava estratégias de deflagração de atos grevistas no Rio. As escutas foram exibidas no Jornal Nacional nesta quarta-feira (8).

Em nota enviada à imprensa, Cabral diz que seu objetivo "é que sejam tomadas as providências cabíveis para a manutenção da ordem pública no Estado do Rio de Janeiro".

Confira a íntegra da mensagem enviada por Cabral ao governador Jacques Wagner.

"Prezado Governador Jacques Wagner,

Tomei ciência pelo Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão, que o bombeiro militar do Estado do Rio de Janeiro, cabo Benevuto Daciolo, manteve conversas telefônicas, gravadas com autorização da Justiça, com diversos interlocutores, nas quais planejava estratégia de deflagração de atos grevistas no meu Estado que, se deflagrados, colocariam em risco a ordem pública.

A fim de que eu possa tomar as providências cabiveis para a manutenção da ordem pública no Estado do Rio de Janeiro, solicito que me sejam enviadas cópias de todas as gravações que tenham tido como interlocutor o bombeiro militar acima referido ou qualquer outro servidor do Estado do Rio de Janeiro.

Agradeço desde já a colaboração do Estado da Bahia na manutenção da ordem pública no Estado do Rio de Janeiro.

Abraços,
Sérgio Cabral"

Gravações
Conversas gravadas entre os chefes dos PMs grevistas na Bahia mostram acertos para realização de ações de vandalismo na cidade. As gravações mostram também articulações para que a paralisação se estenda ao Rio de Janeiro, a São Paulo e outros estados. Os PMs envolvidos negam participação em ações violentas.

Daciolo durante uma das negociações para o fim
da greve dos bombeiros, em 2011, no Rio

O Jornal Nacional teve acesso a gravações feitas com autorização da Justiça de conversas de líderes dos movimentos grevistas da Bahia e do Rio de Janeiro.

No primeiro trecho, o presidente de uma associação que reúne bombeiros e policiais baianos, Marco Prisco, combina uma ação de vandalismo com um de seus liderados. Prisco nega ter participado de atos de violência.

Leia abaixo um dos trechos de conversa:
- Prisco: Alô, oi. Desce toda a tropa pra cá meu amigo. Caesg e você. Desce todo mundo para Salvador, meu irmão... Tou lhe pedindo pelo Amor de Deus, desce todo mundo para cá...
- David Salomão: Agora?
- Prisco: Agora, agora. Embarque...
-
David Salomão: Eu vou queimar viatura... Eu vou queimar duas carretas agora na Rio/Bahia que não vai dar tempo...
- Prisco: fecha a BR aí meu irmão. Fecha a BR.

Em outra gravação, quem aparece falando é o cabo bombeiro do Rio de Janeiro, Benevuto Daciolo. Ele já foi candidato a deputado estadual no Rio e foi um dos líderes do movimento grevista da corporação no ano passado.

Daciolo conversa com um homem a quem ele classifica de "importantíssimo" a respeito de uma possível votação da PEC 300, a emenda constitucional que garantiria um piso salarial único para bombeiros e policiais de todo o Brasil. Nesta conversa fica claro que o objetivo é estender a greve de policiais e bombeiros a Rio de Janeiro, São Paulo e outros estados com o objetivo de prejudicar o carnaval.

Dacilolo: Pergunta ao senhor que é pessoa importantantissima a respeito da nossa PEC...pergunto: qual é a verdadeira possibilidade de nós conseguirmos passarmos em segundo turno na semana que vem? Não sei se o senhor sabe. Eu estou com uma assembleia Geral amanhã no Rio de Janeiro, com a abertura de uma greve geral no Rio também, com probabilidade de não ter carnaval nem na Bahia nem no Rio esse ano. E São Paulo acho que está para dar uma resposta agora e os outros estados também. Nós acreditamos que, se tivesse uma resposta do governo, assinalando numa possibilidade de votação no segundo turno da PEC, acalmaria muito, muito o que está acontecendo na Federação.

Em outro trecho, o cabo Daciolo, que estava em Salvador, ouve de uma mulher uma recomendação para que tente influenciar o movimento dos grevistas baianos a não fechar um acordo com o governo. Segundo esta mulher, isto enfraqueceria uma possível greve no Rio.
Mulher: Daciolo, Daciolo, presta atenção. Está errado fechar a negociação antes da greve do Rio...
Daciolo: Tudo bem, tudo bem... sabe o que vou fazer agora??? Ligue para ele que eu vou embora daqui, não vou ficar mais aqui.
Mulher: Eles não querendo que você avalize um acordo antes da greve do Rio. Depois da greve do Rio, muda tudo. Sabe como você vai ajudar eles? Voltando para o Rio, garantindo aqui. O governo vai fazer uma propostinha rebaixada para vocês, vai melhorar um pouquinho esse negócio que eles colocaram. E acho...se vocês garantirem a greve aqui, a mobilização aqui, vocês vão ajudar eles a liberar o Prisco, a ter uma negociação...

Outro lado
Ouvido pela equipe do Jornal Nacional por telefone, o cabo Daciolo disse não se recordar da conversa gravada e alegou estar participando de um movimento pacífico na Bahia.

Rio de Janeiro
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, disse que as gravações comprovam que o movimento tem como objetivo gerar insegurança na população e provocar distúrbios que ameaçam a lei e a ordem. Para o governador, essas pessoas não representam o sentimento da maioria dos profissionais de segurança do estado.

arte greve pm-ba vale (Foto: Editoria de arte/G1)



Do G1 RJ

FONTE: http://www.policialbr.com/profiles/blogs/rj-cabo-daciolo-esta-preso-em-bangu-1-diz-comandante-dos-bombeiro#ixzz1lus1dw9i
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/legalcode
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial Share Alike

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

RJ: Deputados começam hoje a discutir reajuste da polícia

 

(Antes um breve comentário) Aqui no RJ a greve já vem sido anunciada desde início de janeiro, tivemos apoio de alguns jornais como posso destacar Jornal do Brasil, Portal R7, Extra e Folha da Manhã. Infelizmente o jornal O Dia nunca esteve nos apoiando, inclusive em algumas reportagens publicou alguns fatos que não conduziam com nossa realidade, resumindo esteve sempre ao lado do governo).
Hoje está dificílimo acreditar em promessas políticas e algumas reportagens. O nosso governador fez a 6 anos atrás várias promessas até hoje não cumpridas. Confiram vocês mesmos.

É Mentira...é mentira

Os Policiais Militares desde 2006 depositaram confiança nas promessas do governador Sergio Cabral, que não foram cumpridas.

Deputados começam hoje a discutir reajuste da polícia

(Fonte jornal O Dia de 07/02/2012)

Aumento para PMs, bombeiros, policiais civis e agentes de presídio receberá emendas

POR ALESSANDRA HORTO

Rio -  A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) inicia hoje o processo de votação da antecipação do reajuste para os 119.673 policiais militares e civis, bombeiros e inspetores de penitenciárias, mas com novo ingrediente: o governo estuda novas regras de promoção para os PMs e bombeiros que ingressaram nas corporações de 1995 a 1998 e que, por terem sido promovidos nos últimos dois anos, ficariam de fora das antecipações.

>> Confira tabelas com os novos vencimentos de PMs e bombeiros

O governador Sérgio Cabral afirmou, ontem, que policiais e bombeiros terão 107% de aumento acumulado entre 2007 e 2013, sendo 38,8% entre este ano e o seguinte. “A partir do projeto de lei que enviamos na última quarta-feira e que os deputados estaduais começam a votar nesta semana, o salário base será de R$ 1.669”, destacou o governador, frisando que, com gratificações pagas a quem atua nas ruas, o salário base vai a R$ 2.019. “Isso sem falar nos policiais das UPPs, que, com gratificação de R$ 500, recebem R$ 2.169”, completou o governador Cabral.

Foto: Divulgação

Novos soldados formados no último dia 11: antecipação de reajustes discutida na Alerj permitirá acesso mais rápidos a postos mais elevados | Foto: Divulgação

Com a nova regra para os PMs e bombeiros das turmas de 95 e 98, a promoção por tempo de serviço deverá ser reduzida de três para um ano. Alterações serão publicadas no Diário Oficial, nesta semana. A proposta do governo é oferecer para este grupo o mesmo benefício concedido para os demais no decreto publicado em janeiro.
A Secretaria Estadual de Planejamento informou ainda que haverá novas regras de promoção de oficiais para a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. Atualmente, mesmo com vagas na patente superior, o oficial tem que esperar o tempo de serviço exigido para ter direito à promoção. A proposta é que esse tempo seja reduzido em um terço, desde que não haja outro oficial que já tenha cumprido a exigência para atingir a promoção na carreira.

Foto: Arte O Dia

Foto: Arte O Dia

Votação poderá antecipar ganho para fevereiro de 2013
Parlamentares querem antecipar ainda mais o reajuste da Segurança. Entre as principais emendas que serão apresentadas hoje estão as que determinam que o pagamento seja finalizado em fevereiro de 2013 e não em outubro do próximo ano, como prevê o projeto do Executivo.
A Alerj quer que o processo de votação seja finalizado até a próxima quinta-feira, quando as categorias fazem assembleia na Cinelândia. Sobre a ameaça de paralisação o governador Sérgio Cabral declarou que confia nos profissionais da Segurança. “Eles são responsáveis. Quando entram nessa profissão, sabem que esse é um serviço essencial. Não tenho dúvida de que vamos garantir não só um Carnaval,mas um dia-a-dia de tranquilidade”, disse o governador.
O projeto do governo do estado que reajusta o piso regional de 2012 em 14,13% também está na pauta de hoje da Assembleia Legislativa. A proposta deve receber emendas que poderão elevar a correção a até 20%. A discussão também pode ser concluída até o fim desta semana.

Fonte:O DIA

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

PMERJ: GREVE ANUNCIADA

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Estes são alguns dos  planfetos que estão sendo distribuídos nas unidades da PMERJ. O movimento grevista está cada vez mais forte e pelo que parece nosso governador não está nem um pouco preocupada com a possível paralização das forças de segurança do nosso estado. Como está sendo noticiado diariamente na Bahia está um verdadeiro caus, agora imaginem se  a PM e os bombeiros aqui do Rio realmente paralizarem. É só acompanhar os noticiários e chegamos a conclusão de que o Rio se transformará num verdadeiro inferno porque com a gente nas ruas a vagabundagem tá aprontado, sem nós então é que a coisa vai ficar preta.

Infelizmente quem mais sofrerá como sempre é a população de bem, que precisa sair de madrugada pra levar o alimento de suas famílias. Espero que o governador reflita e veja se vale a pena pagar um preço tão alto, porque novas eleições estão por vir e este fato com certeza vai manchar toda sua carreira polítca, não só pela greve em si, mas pela falta de cuidado com aqueles que ele deveria proteger e que com certeza vão se lembrar na hora do voto nas eleições de 2014. Não adianta ficar preocupado apenas com copa e olimpíadas se os trabalhadores que vão garantir o sucesso desses eventos, não estiverem satisfeitos e não tiverem seus direitos e suas necessidades respeitadas.

O Rio de Janeiro pode ficar marcado por fazer a melhor copa do mundo ou pela melhor olimpíada, mas também pode ficar marcado pelo maior fiasco na história dos eventos esportivos mundias.

Que Deus ilumine a mente do excelentíssimo governador do estado do Rio de Janeiro para que faça uma proposta razoável e evite um evento tão negativo para nosso estado, e que ilumine nossa tropa para que não deixe desamparados o povo trabalhador de bem, que sempre estará do nosso lado pois vivem o nosso dia a dia, seja com estórias de alegria ou seja com estórias de tristeza. Um grande abraço e que Deus nos abençoe.

SGT DA SILVA.

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