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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Polícia encontra mais de 20 fetos no lixo do Hospital da Posse, em Nova Iguaçu

 

Hospital da Posse, em Nova IguaçuHospital da Posse, em Nova Iguaçu Foto: Aline Custódio / 06.11.2011

Marcelo Gomes

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Policiais militares do 20º BPM (Mesquita) encontraram, no fim da tarde desta terça-feira, cerca de 25 fetos e restos de placenta no lixo do Hospital Geral de Nova Iguaçu, o Hospital da Posse, administrado pela Prefeitura de Nova Iguaçu. Ao entrar na sala, um funcionário de uma empresa terceirizada sentiu fortes odores e, ao abrir os sacos de lixo, encontrou os fetos.

Assustado, o funcionário ligou para seu supervisor. Ele foi orientado a não mexer em nada e chamar a polícia. PMs estiveram no hospital e, ao encontrarem os fetos, registraram o caso na 58ª DP. O caso foi classificado como "fato atípico" no registro de ocorrência 3.150.

Segundo policiais da 58ª DP, médicos do hospital foram ouvidos. PMs que participaram da ocorrência disseram que os fetos foram colocados em formol e permaneceram no local. Eles serão incinerados nos próximos dias.

‘Regulamento seguido’

Procurado pelo EXTRA, a assessoria do hospital limitou-se a informar que "obedece o regulamento de descarte de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS). O perito já esteve na unidade e identificou que não há crime”. A assessoria, porém, não respondeu o que os fetos estavam fazendo no lixo, e nem de onde eles vieram.

O infectologista Edmilson Migowski explicou que é comum os hospitais armazenarem diversos fetos que já nascem mortos para enterrar ou cremar vários de uma vez.

— Mas os fetos devem ser conservados em local apropriado: em formol ou em locais refrigerados. É preciso saber em que circunstâncias esses fetos foram encontrados.

fonte extra online

Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/policia-encontra-mais-de-20-fetos-no-lixo-do-hospital-da-posse-em-nova-iguacu-4674845.html#ixzz1sNtoPZX4

 

Policiais e bombeiros ganham mais uma opção de trabalho nos dias de folga

Policiais militares poderão ganhar até R$ 3.750 com trabalhos extrasPoliciais militares poderão ganhar até R$ 3.750 com trabalhos extras Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo

Djalma Oliveira

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O governador Sérgio Cabral publicou, nesta quarta-feira, um decreto criando o Regime Adicional de Serviço (RAS) para policiais civis e militares, bombeiros e inspetores de administração penitenciária, mais uma tentativa de oferecer um bico legalizado a esses servidores. Desde o ano passado, já se pode fazer trabalhos para prefeituras nos horários de folga, ganhando gratificações.

Os servidores vão fazer turnos de seis, oito ou 12 horas de serviço, podendo ganhar, por mês, até R$ 3.750. Esse valor refere-se a um policial, bombeiro ou inspetor penitenciário que estiver de férias ou de licença especial. Nessa situação específica, ele poderá trabalhar até 120 horas em serviços extraordinários.

Durante os meses de trabalho, a carga horária máxima do bico será menor. Para quem atua em regime de escala, serão até 96 horas por mês de serviço nos momentos de folga. Para quem trabalha em horário comercial, serão permitidas até 72 horas de trabalho extraordinário por mês.

Entre as situações previstas pelo decreto para a convocação de policiais, bombeiros e inspetores penitenciários, estão a necessidade de reforço de efetivo, o policiamento de grandes eventos, como a Rio+20, conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável; a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude Católica, em 2013; a Copa do Mundo de 2014; e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. Os servidores da segurança também poderão trabalhar para órgãos estaduais, prefeituras e concessionárias de serviços públicos que firmarem convênios.

Leia mais: http://extra.globo.com/emprego/servidor-publico/policiais-bombeiros-ganham-mais-uma-opcao-de-trabalho-nos-dias-de-folga-4498081.html#ixzz1sNxg3oZr

 

 

Policiais e bombeiros vão receber gratificação de bico oficial conforme a patente

Policiais civis poderão fazer hora extra nos dias de folgaPoliciais civis poderão fazer hora extra nos dias de folga Foto: Fernando Quevedo / Agência O Globo

Djalma Oliveira

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O Regime Adicional de Serviço (RAS), novo sistema de bico criado para policiais civis e militares, bombeiros e inspetores de administração penitenciária trabalharem nos horários de folga com o aval do estado e ganharem gratificações, vai pagar os servidores de acordo com o cargo ou a graduação. Para cada um dos três turnos de trabalho previstos (seis, oito ou 12 horas), foram estabelecidos três valores de gratificação. Quanto mais alta a patente ou a função, maior será a bonificação. A diferença entre a gratificação menor e a maior é de 67%.

A distribuição ainda não foi oficializada, mas a expectativa inicial é que no nível C, o mais baixo, fiquem os praças da PM e do Corpo de Bombeiros, os inspetores da Polícia Civil e os inspetores penitenciários de 3ª classe. Para esse grupo, a bonificação por turno pode chegar a R$ 225.

Servidor da segurança, você pretende participar do novo regime de bico criado pelo estado?
  • Sim, é sempre bom ter um reforço no orçamento.
  • Não, o valor da gratificãção não vale o desgaste.
  • Ainda não sei, vou esperar o governo divulgar as regras que faltam.

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Já o nível A, o mais elevado, o maior valor da gratificação será de R$ 375. Deverão receber esse valor os chamados oficiais superiores (coronéis, tenentes-coronéis e majores) da PM e dos Bombeiros, além dos delegados da Polícia Civil e os inspetores penitenciários de 1ª classe.

Assim, quem estiver no nível C poderá ganhar até R$ 2.250 mensais pelo RAS, valor possível apenas no mês de férias, quando se pode fazer até 10 turnos de 12 horas. Já os integrantes do nível A que trabalharem a mesma jornada no mês de férias vão receber R$ 3.750 de gratificação.

Apesar de o decreto criando o RAS ter sido publicado no último dia 4, ainda não há previsão de quando o regime vai começar a funcionar na prática. Segundo a Secretaria de Segurança, alguns detalhes ainda precisam ser determinados. Um deles é a maneira como as gratificações serão pagas: no mesmo contracheque do salário ou numa folha suplementar.

A Secretaria de Segurança informou ainda que, mesmo com a criação do RAS, o Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis), criado no ano passado para que PMs façam horas extras, não será extinto. Atualmente, 1.266 policiais participam do Proeis.

Leia mais: http://extra.globo.com/emprego/servidor-publico/policiais-bombeiros-vao-receber-gratificacao-de-bico-oficial-conforme-patente-4654900.html#ixzz1sNvJ5dMe

terça-feira, 17 de abril de 2012

COMUNICADO FLAVIO BOLSONARO

Prezados Amigos,

Desde o início de minha vida parlamentar, tenho mantido como prioridade, a defesa das instituições militares estaduais e de seus integrantes - em especial os Praças, os quais se encontram na frente de combate e de quem é cobrado o mais alto preço pela defesa da sociedade fluminense, a vida.

Lembrem-se de que as instituições são boas. As falhas, injustiças e os crimes devem ser atribuídos aos homens que, desviando-se do caminho da retidão, da honestidade de propósitos e dos princípios éticos, passam a conduzir sua atividade profissional segundo interesses e convicções pessoais. Sob tal ótica, quanto mais elevado o grau hierárquico, mais grave o procedimento em face de sua capacidade de dano à estrutura institucional e do mal infligido aos efetivos das corporações e à sociedade.

Por acreditar, firmemente, que somente o respeito à pessoa humana, às leis e às normas - destituído da vaidade, da ânsia de poder e da arbitrariedade - deverão orientar os atos dos servidores públicos e, principalmente, dos agentes da administração responsáveis pela gestão da coisa pública, desde a crise com os Bombeiros Militares havida em 2011, assumi a defesa do lado daqueles que buscam dignidade, justiça e melhores condições de vida e trabalho.

A postura do Poder Executivo e, mais diretamente, dos comandos-gerais das corporações militares, desde aquele episódio, e mais claramente agora, quando das graves, injustas e, até mesmo ilegais, medidas adotadas contra os militares estaduais mostram-se como características de pessoas incapazes de negociar, de ouvir e, o mais grave, de basear-se nas leis e regulamentos para a condução de suas ações. A agravar o quadro, acorre a muitos a preocupação com uma perigosa conivência do Ministério Público e do Poder Judiciário para com tantos abusos, haja vista o posterior respaldo a atos absurdos e arbitrários como prisões irregulares, ocorridas sem o respectivo Mandado e a condução de militares presos nesta condição ao presídio de Bangu I. Ademais desse fato, diversas transferências de militares e outro sem-número de exclusões administrativas ocorreram e seguem ocorrendo à revelia dos princípios exigíveis dos atos administrativos - sem que qualquer dos agentes tenha sido responsabilizado e os atos anulados. Parece que muitos se esquecem de que isto nada mais significa que o mais claro avesso do Estado de Direito tão defendido por muitos falsos democratas e que, aberto o caminho para tal via e habituadas as autoridades com tais práticas, ficam ameaçadas a segurança de todos e o arcabouço jurídico que dá ordem e estabilidade à sociedade.

Assim, tenho mantido firme posição em favor dos Bombeiros e Policiais Militares vitimados pela ilegalidade e pela injustiça, razão pela qual atuei na defesa dos Bombeiros quando da crise do ano passado; encaminhei representação ao Ministério Público versando sobre as punições travestidas sob a forma de transferências de sede de militares, solicitando a responsabilização dos Agentes da Administração envolvidos; apresentei à Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia proposta no sentido da convocação do corregedor da PMERJ para explicar os critérios relacionados às exclusões administrativas recentes e, ainda, assinei, como co-autor, o Projeto de Lei que concede a Anistia Administrativa àqueles que tiveram direitos atropelados pelo arbítrio e pela vaidade.

Em que pese acreditar em tudo o acima, sinto-me obrigado a alertar para o fato de que a colocação em pauta do Projeto de Anistia dependerá da Presidência da Casa e, no momento de sua votação, poderá haver dificuldades - uma vez que não existe a certeza de que todos aqueles que assinaram no momento de sua elaboração seguirão até o final caso isso venha a ir em sentido contrário à vontade do governador.

Finalmente, posso assegurar-lhe que, de minha parte, seguirei apoiando, incondicionalmente, as causas justas, ao lado das quais estará o meu voto.

FLÁVIO BOLSONARO

Deputado Estadual RJ

http://www.twitter.com/flaviobolsonaro

Essa conta de e-mail não é monitorada, caso você tenha alguma dúvida ou sugestão, entre em contato pelo e-mail abaixo:

deputado@flaviobolsonaro.com.br

 

Jogo do bicho na Esplanada dos Ministérios ignora a CPI

iG flagrou pontos de jogatina em plena luz do dia em frente ao Palácio do Planalto e ministérios, onde atraem servidores públicos

Em tempos que políticos são alvo uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) por ligação com a máfia do jogo ilegal, o milionário esquema do jogo do bicho ignora as investigações contra parlamentares para se instalar atrás do estacionamento do Senado Federal, a poucos metros do Palácio do Planalto, e na entrada de ministérios. Durante dois dias, a reportagem do iG percorreu estacionamentos e edifícios da Esplanada dos Ministérios, no coração da capital, e identificou pontos da jogatina funcionando em plena luz do dia sem qualquer fiscalização, recebendo apostas de servidores públicos e de transeuntes.

Banca do jogo do bicho funciona em quiosque de venda de biscoito caseiro em frente ao Palácio do Planalto

Homem de jaqueta preta com credencial do Palácio do Planalto conversa com apontador do bicho, que, sentado, registra o jogo numa maquininha similar à de cartão de crédito

O mesmo apostador recebe pagamento por jogo da semana anterior e depois retorna ao Planalto

Pela lei, o jogo do bicho é considerado contravenção, com pena de prisão que varia entre quatro meses e um ano, além de multa. Mas a punição não é suficiente para intimidar um apontador cuja banca funciona de segunda a sexta-feira, entre 7h30 e 17h30, em frente ao estacionamento do Palácio do Planalto, colado ao Senado Federal. O ponto é discreto: funciona camuflado em um quiosque de venda de biscoito caseiro, ao lado de um ponto de ônibus. As apostas são recebidas por um senhor de cabelos brancos, que é conhecido como “Brasil”.

Nos quinze minutos que a reportagem acompanhou a movimentação da banca, seus “clientes” eram, na maioria, funcionários engravatados com credenciais do Planalto. Quando recebe uma aposta, “Brasil” abre uma fresta num saco plástico azul para revelar uma maquininha similar às de cartão de crédito, onde computa o jogo e emite um recibo idêntico a uma nota fiscal. “Você joga R$ 2 e pode ganhar até R$ 4 mil”, alardeia o apontador.

“Brasil” estaciona seu carro, um Palio verde, a menos de dez metros da banca. Os apontadores passaram a parar os automóveis próximo de onde recebem as apostas - alguns registram os jogos dentro dos veículos - depois que uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal prendeu, no fim do ano passado, 22 pessoas acusadas de trabalhar com o jogo do bicho.

A polícia investiga a ligação dos bicheiros de Brasília com os chefões do jogo no Rio de Janeiro e com o empresário de jogos de azar em Goiás Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Um dos pivôs da CPI no Congresso, Cachoeira está preso desde fevereiro. Ele teria ligações com o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) e com os deputados Carlos Leréia (PSDB-GO) e Sandes Júnior (PP-GO), que aparecem em grampos telefônicos legais da Polícia Federal.


A cerca de 500 metros do Congresso Nacional, entre os ministérios de Minas e Energia e das Comunicações, contudo, uma apontadora conhecida como “Maria”, aninhada sob a copa de uma árvore, se mistura a vendedores ambulantes e jogadores de baralho. Ela carrega um caderno de capa de couro, onde são colados os resultados dos jogos. Suas páginas são consultadas avidamente pelos apostadores. Em seguida, Maria torna a guardar o caderno em uma bolsa preta, onde também deposita o dinheiro do jogo. Em aproximadamente 20 minutos, 12 pessoas passam pela banca.

No estacionamento do anexo do Ministério do Trabalho, trabalha o apontador identificado como “Gordo”, que já teria sido preso pela polícia em ao menos duas ocasiões. Seu ponto fica estrategicamente posicionado num canteiro entre carros de servidores do ministério e de galhos de uma árvore baixa, a não mais de cem metros de uma viatura policial. Para vê-lo é preciso passar perto de sua banca, o que dificulta o trabalho de fotógrafos.

Assim como “Brasil”, o “Gordo” também usa uma maquininha ocultada por um saco plástico, só que preto. Na árvore, ele prega o resultado do último sorteio, a fim de que os apostadores possam consultá-lo. Em outro saco, pendurado em um dos galhos, o apontador guarda dezenas de notas com resultados antigos do bicho. “Não adianta prender”, diz um dos policiais militares na viatura próximo ao anexo. “Levamos para a delegacia e em meia hora estão soltos”.


Os apontadores são, contudo, considerados apenas a ponta do esquema. “O jogo do bicho é uma coisa organizada”, explica o delegado-adjunto da Delegacia de Repressão a Pequenas Infrações (DRPI), Hélio de Oliveira. “Os apontadores estão mais em evidência, mas estamos em busca coisas maiores”. A polícia investiga o envolvimento de mais de mil pessoas no esquema do Distrito Federal. Não há, entretanto, estimativa financeira de quanto o jogo ilegal movimenta na capital.

No Rio de Janeiro, investigações revelaram que a jogatina tem hierarquia, divisão de trabalho e conexões com o Estado, que vão desde a corrupção de policiais ao financiamento de campanhas eleitorais. Além, é claro, de financiar as escolas de samba do maior Carnaval do País.

Fred Raposo, iG Brasília |

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