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quarta-feira, 21 de março de 2012

Crianças hostilizam homens do Exército no Complexo do Alemão

 

Traficantes usariam menores de idade para atrapalhar ações de combate ao tráfico

Filmagens feitas por militares do Exército mostram crianças provocando, ameaçando e agredindo soldados da força de pacificação do Complexo do Alemão, zona norte do Rio de Janeiro. O serviço de inteligência do Exército descobriu que os traficantes passaram a usar menores de idade para atrapalhar as ações de combate ao tráfico.

Segundo o Exército, a tática começou a ser usada depois que a tropa mudou a forma de atuação na comunidade. Agora, além de atuar em pontos estratégicos, os soldados utilizam motos para reprimir o tráfico de drogas.

O major Virgolino Albuquerque afirma que a força de pacificação tem causado grande prejuízo ao tráfico.

- Algumas batidas, em apenas uma noite, resultaram um prejuízo para o tráfico de mais de R$ 70 mil.

Segundo os militares, a estratégia do tráfico é usada para criar um clima ruim entre a força de pacificação e a população, passando uma falsa ideia de que a tropa não seria bem vinda na comunidade. O major Daniel Moraes revela que os responsáveis pelas crianças serão investigados.

- Vamos procurar os pais para que sejam responsabilizados criminalmente pelos atos dos filhos. Também procuraremos o Conselho Tutelar para que recolham estas crianças das ruas, pois muitas delas ficam até as 5h na rua.

Exército investiga denúncias de abuso

O Exército afirma que abriu um inquérito para apurar as denúncias de abuso, após um rapaz ter acusado os militares de tortura na Vila Cruzeiro. De acordo com o delegado José Pedro da Costa Silva, titular da Delegacia da Penha (22ª DP), os militares que prestaram esclarecimento até o momento negaram participação em qualquer agressão.

Do R7.com

Bope encontra local usado para 'treinamento de guerra' de traficantes na Serrinha

POR Vania Cunha

Rio -  Agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) encontraram durante operação no Morro da Serrinha, em Madureira, na Zona Norte, nesta terça-feira, um local que seria usado para fazer treinamentos de combate pelos traficantes da região. De acordo com o Bope, o grande terreno localizado na Rua Dr. Joviniano tem uma parte dedicada à área de lazer com uma churrasqueira, duas piscinas e outra com equipamentos de paintball. Embaixo de uma das piscinas, os policiais encontraram uma sala de estar com móveis.

>>FOTOGALERIA: Confira imagens da ação do Bope na Serrinha

Foto: Homens do Bope encontram piscina e campo de paintball na Serrinha | Foto: Severino Silva / Agência O Dia

Homens do Bope encontram piscina e campo de paintball na Serrinha | Foto: Severino Silva / Agência O Dia

Além do campo de tiro, foi encontrada uma pista de obstáculos e uma área de treinamento de táticas de guerra. Ainda não há informações sobre prisões nesta ação. Os policiais seguem na localidade fazendo buscas a criminosos.

Foto: Homens do Bope na piscina encontrada na Serrinha | Foto: Severino Silva / Agência O Dia

Homens do Bope na piscina encontrada na Serrinha | Foto: Severino Silva / Agência O Dia

Outras operações

Dois policiais do 22º BPM (Maré) ficaram levemente feridos por estilhaços de bala, durante a operação desta terça-feira, na Vila do João, no Complexo de Favelas da Maré, na Zona Norte da cidade. Francisco das Chagas de Araújo, de 36 anos, ficou ferido no rosto e Luiz Carlos Oliveira, 47, foi atingido na perna.
Eles deram entrada no Hospital de Bonsucesso e já foram liberados. A operação continua e um suspeito, ainda não identificado, foi preso no Parque União.

Na Vila Vintém, em Realengo, três suspeitos de tráfico de drogas morreram durante confronto com policiais do 14º BPM (Bangu), também nesta terça. De acordo com informações do batalhão, cinco acusados foram presos e um homem foi baleado e levado para o Hospital Estadual Albert Schweitzer, também em Realengo. Ainda não há informações sobre seu estado de saúde.
Foram apreendidas armas e drogas, ainda não contabilizadas. Os presos foram levados para a 33ª DP (Realengo), onde o caso foi registrado.

 

 

PM troca tiros com bandidos e três suspeitos são detidos na Rocinha

POR Marcello Victor

Rio -  Policiais do Batalhão de Choque (BPChoque) que ocupam a Favela da Rocinha, em São Conrado, Zona Sul, apreenderam uma pistola americana calibre 40 com seis munições e detiveram três suspeitos após uma troca de tiros na comunidade, no fim da noite desta terça-feira. Segundo os PMs, eles faziam um patrulhamento na localidade conhecida como Cachopa, e foram atacados a tiros por marginais, por volta das 23h30. Houve revide e confronto. O grupo conseguiu fugir.

Próximo ao local do tiroteio, os policiais detiveram três suspeitos para averiguação. Na 15ª DP (Gávea), onde o caso foi registrado, não foi encontrado registro de antecedentes criminais. Também não foi comprovada a participação do trio no confornto e todos foram liberados. A pistola foi apreendida.

Mais cedo, em nota, o comandante do BPChoque, tenente-coronel Fábio Souza, negou que tenha ocorrido um tiroteio na Rocinha, por volta das 20h30, como foi divulgado. Ele, porém, informou que um traficante havia sido preso com uma quantidade de maconha. Segugundo o Serviço Reservado (P-2) do batalhão, o homem estava com 53 gramas de maconha. Ele foi autuado por porte e uso de entorpecentes na 14ª DP (Leblon) e depois foi liberado.

Na madrugada de segunda-feira, três homens foram mortos a tiros e um foi baleado durante confronto entre suspostos bandidos na comunidade. Cinco pistolas, três granadas, cocaína, munição, material para endolação e dois cadernos com a contabilidade do tráfico foram apreendidos.

Segundo a polícia, todos os envolvidos tem envolvimento com o tráfico de drogas. A suspeita é que tenha ocorrido um desentendimento entre marginais remanescentes da quadrilha do traficante Nem. A polícia também investiga uma susposta tentativa de retomada dos pontos  de venda de drogas por traficantes de uma quadrilha rival.

A Favela da Rocinha está ocupada pelas forças de segurança do Rio há quatro meses. Ainda não há previsão para a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na comunidade.

O DIA ONLINE

PF começa a ouvir envolvidos em denúncias de fraudes em licitações da saúde

Rio -  O titular da Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros e Desvio de Recursos Públicos da Polícia Federal, Victor Poubel, começa a ouvir nesta quarta-feira 17 pessoas de quatro empresas envolvidas no pagamento de propina para ganhar contratos no Instituto de Pediatria da Universidade Federal do estado (UFRJ), na Ilha do Fundão. A denúncia foi feita domingo pelo programa Fantástico.

A Polícia Federal instaurou quatro inquéritos envolvendo a Locanty Soluções (da área de coleta de lixo), a Toesa Service (locadora de veículos), a Bella Vista Refeições Industriais e a Rufolo Serviços Técnicos e Construções. A tomada de depoimentos vai até sexta-feira.

Com a ajuda da direção do hospital, um repórter do programa se passou por gestor de compras da instituição durante dois meses e simulou uma chamada de licitações em regime emergencial. Nesse período, as negociações com representantes das empresas foram gravadas. Para vencer a licitação, representantes das empresas sugeriram o pagamento de propina. As empresas envolvidas negaram, por meio de nota, que paguem suborno para garantir vendas ou contratação de serviços em processos licitatórios.

As informações são da Agência Brasil

 

UPP do Batan terá base avançada e nova sede

Policiais militares da UPP do Batan vão à praça onde será construída nova sede da unidade Policiais militares da UPP do Batan vão à praça onde será construída nova sede da unidade Foto: Herculano Barreto Filho / Extra

Herculano Barreto Filho

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A Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Jardim Batan, em Realengo, vai mudar de endereço. A sede vai deixar uma casa de dois pisos com piscina assim que a nova base for construída, na praça Santo Adolfo. A sede atual fica num imóvel alugado, que já pertenceu a milicianos, antes da pacificação.

Apesar da mudança de sede, todos os projetos sociais oferecidos aos moradores serão mantidos. A Secretaria de Estado de Esporte e Lazer irá construir uma piscina, para garantir a continuidade das aulas de natação infantil e hidroginástica. Além das atividades na piscina, a UPP também oferece aulas de taekwondo, capoeira, dança, reforço escolar e supletivo. Ainda não há data prevista para o começo das obras.

— A nova sede vai ficar num local de maior visibilidade e que vão facilitar o nosso trabalho. Os moradores podem ficar tranquilos, porque vamos manter todas as nossas atividades sociais — garantiu o tenente Juliano Correa de Almeida, subcomandante da unidade.

A nova sede ficará numa praça, entre as ruas São Dagoberto e Santa Melânia, na área central da comunidade, que possui uma câmera com um quilômetro de alcance e giro de 360 graus. As imagens são repassadas para a sala de monitoramento do 14º BPM (Bangu).

Um campinho de futebol de areia costuma atrair os moradores à noite. Em tardes ensolaradas nos finais de semana, vira uma espécie de point. Mas a movimentação, no horário comercial, é pequena. Os moradores que estavam por ali apoiaram a chegada da UPP.

— Os moradores vão ter mais tranquilidade com a UPP aqui. Antes, a gente tinha medo da polícia. Agora, a gente conversa, oferece água e café. A relação mudou — comparou a professora de música Ruth Alves de Souza, de 64 anos, que mora no Batan desde a infância.

Base avançada em 30 dias

Além da mudança de sede, a UPP do Batan também terá uma base avançada na praça Augusto Petit, uma das áreas mais movimentadas na comunidade. A previsão é que as obras sejam concluídas num prazo de 30 dias. A base possuirá 105 metros quadrados, distribuídos em quatro cômodos.

A UPP do Batan foi a terceira do estado, construída após as unidades de Santa Marta e Cidade de Deus. As atividades em comemoração aos 3 anos de UPP começam amanhã, com ato ecumênico, sarau cultural e apresentações de dança e capoeira.

Pacificação no Alemão

Em meio às comemorações no Batan, a Polícia Militar se mobiliza para garantir a esperada pacificação nas comunidades da Penha do Complexo do Alemão. A primeira delas será a Fazendinha, que terá uma UPP ao lado da estação Palmeiras do teleférico até o fim do mês. Na tarde desta terça-feira, veículos da unidade chegavam ao 16º BPM (Olaria), para iniciar o processo de pacificação.

Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/upp-do-batan-tera-base-avancada-nova-sede-4368720.html#ixzz1plBlE1EX

 

Motociclista vira atração nos EUA ao tatuar rosto na parte de trás da cabeça careca

O motociclista tatuou um rosto na parte de trás da cabeça careca O motociclista tatuou um rosto na parte de trás da cabeça careca Foto: Reprodução da internet

Extra Online

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O irreverente motociclista foi o centro das atenções em um evento no fim de semana passado em Daytona, na Flórida. Ao tatuar um rosto na parte de trás da cabeça careca, ele teve o requinte de deixar mechas de cabelos para servir como sobrancelhas e bigode. E ainda completou a ‘fantasia’ com um pequeno chapéu verde.

A Semana da Moto de Daytona reuniu cerca de 500.000 motociclistas, que participaram de festas e corridas na cidade, de acordo com informações do site do tabloide inglês The Sun.

Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/bizarro/motociclista-vira-atracao-nos-eua-ao-tatuar-rosto-na-parte-de-tras-da-cabeca-careca-4361824.html#ixzz1plC4jSYD

terça-feira, 20 de março de 2012

Três homens são mortos em briga entre traficantes rivais na Rocinha

 

As drogas e armas apreendidas pela PM na Rocinha As drogas e armas apreendidas pela PM na Rocinha Foto: O Globo / Carlos Ivan

Duilo Victor - O Globo

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Três homens foram encontrados mortos a tiros, no início da madrugada desta segunda-feira, na Favela da Rocinha, Zona Sul do Rio, de acordo com o Batalhão de Choque (BPChq) da Polícia Militar. Os PMs suspeitam que uma briga entre traficantes rivais causou as mortes. No local do crime, na Rua 2, homens do Grupamento Tático de Motociclistas (GTM) do batalhão chegaram a uma casa arrombada que servia de abrigo para traficantes. No imóvel foram apreendidos cinco pistolas, três granadas e 1.505 papelotes de cocaína.

Os explosivos estavam preparados para detonação, o que tornou necessária a ação de homens do Esquadrão Anti-Bombas da Polícia Civil para remover os artefatos. Foram encontrados também 254 balas de pistola calibre 9 mm, cadernos com anotações de venda de drogas e substâncias usadas para misturar à cocaína e aumentar seu valor comercial.

O material apreendido foi levado para a 14ª DP (Leblon), mas o caso será investigado pela Divisão de Homicídios. Durante a madrugada, agentes da unidade especializada estiveram na favela. Policias do BPChq que participaram da ação contaram que o pai de uma das vítimas confirmou que seu filho era traficante e fazia parte de uma quadrilha rival a de Antônio Bonfim Lopes, o Nem, chefe do tráfico na favela preso há quatro meses quando tentava fugir de um cerco policial no porta malas de um carro de passeio.

Apesar da ocupação da Polícia Militar, iniciada em novembro do ano passado, a Rocinha tem sido alvo de conflitos entre traficantes nas últimas semanas. Em 16 de fevereiro, uma disputa pelo poder decretou a morte de pelo menos dois homens. Um deles, Thiago Schimmer Cáceres, o Leão ou Pateta, substituto de Nem no comando do tráfico da favela, foi morto na mesma Rua 2.

Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/tres-homens-sao-mortos-em-briga-entre-traficantes-rivais-na-rocinha-4347907.html#ixzz1pf6lzRLL

 

Polícia Militar do Rio decide expulsar líderes grevistas da corporação

Os líderes da greve dos policiais militares do Rio de Janeiro receberam nesta semana a informação de que serão expulsos da corporação. Dos 17 PMs que ficaram presos administrativamente em Bangu 1, cinco foram considerados culpados. São eles os cabos João Carlos Soares Gurgel, Alonsimar de Oliveira Pessanha, Wagner Jardim Hamude, Nilton Alves Neto e Vivian Sanchez Gonçalves.

A decisão do Comando-Geral ainda não foi publicada no Diário Oficial, mas já é dada como certa pelos policiais.

Apontado como o líder dos policiais grevistas, o Cabo Gurgel recebeu a notícia durante sua cerimônia de colação de grau e lamentou a decisão da corporação.

"No mundo real, sou um motivo de orgulho para meus familiares e professores. No mundo fantástico, que só existe na cabeça de alguns, sou uma pessoa incompatível", disse Gurgel, abalado com a expulsão.

Déjà vu

A decisão de Polícia Militar de expulsar os policiais envolvidos com o movimento grevista é similar à do Corpo de Bombeiros, que expulsou o cabo Benevenuto Daciolo e outros 12 pelo envolvimento com a greve. No mês passado, agentes das duas corporações se uniram para uma greve  que acabou com a prisão dos líderes do movimento em Bangu 1.

Fonte: Jornal do Brasil

 

PEC300: Para Faria de Sá, interesse privado emperra piso nacional para policiais

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 300, proposta em 2008, estipula a criação de um piso nacional para policiais civis e militares. No ano em que foi escrita, ela apenas equiparava o salário da Polícia Militar em todo o País ao recebido pela categoria no Distrito Federal.

O dispositivo estava praticamente esquecido e parado na pauta de votação da Câmara dos Deputados. Entretanto, o assunto ressurgiu após a série de greves da polícia em todo o País, no mês de fevereiro, que teve como objetivo reivindicar salários maiores. Agora, policiais civis e militares pedem a aprovação da PEC em segundo turno, pois em primeiro foi aprovada em 2010.

Na sexta-feira, agentes da Polícia Civil, após assembleia geral realizada na Capital, aprovaram uma paralisação de dois dias, que deve ocorrer nesta quarta e quinta-feira. A decisão foi uma forma de repúdio à nova proposta de reajuste salarial apresentada pelo governo do Estado. Em entrevista ao Jornal do Comércio, o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), autor da PEC 300, relata os problemas pelos quais a emenda está passando para poder ser aprovada e a importância da pressão dos trabalhadores.

Jornal do Comércio - Como era o projeto inicial da PEC 300?

Arnaldo Faria de Sá - O projeto inicial, de 2008, tinha o objetivo de equiparar o salário dos polícias de todos os estados ao dos policiais do Distrito Federal.

JC - Como se encontra o texto da PEC atualmente?

Faria de Sá - Após as modificações feitas no projeto aprovado, a PEC 300 hoje não equipara ao salário de Brasília, mas cria um piso básico nacional para todos os policias militares, civis e bombeiros, de R$ 3.500,00. Essa proposta já foi aprovada em primeiro turno no Congresso Nacional; falta apenas o segundo turno. Quando aconteceu esta aprovação, com a PEC nestas normas, ficou estabelecido que a segunda votação ocorreria depois das eleições de 2010, para não causar interferências. Passada a eleição, os governadores da Bahia, de Minas Gerais, de São Paulo, do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul começaram a trabalhar contra a emenda.

JC - Quais são as pressões que a PEC 300 vem enfrentado?

Faria de Sá - Os governadores têm feito muita pressão contrária. Foi criada uma comissão especial na Câmara dos Deputados para estudar o impacto da PEC em nível nacional. Dos 27 estados, apenas sete responderam o que representaria o pagamento para a sua receita. Os outros não responderam porque alegam que existiria um impacto muito maior do que existirá. Se mostrassem, iriam revelar que estão superestimando o tamanho do problema. O governo federal não tem feito pressões contrárias abertamente.

JC - Então o senhor acredita que todos os estados têm condições de pagar os R$ 3.500,00?

Faria de Sá - Os estados de menor poder econômico, como Sergipe e Goiás, já pagam perto deste valor. A verdade é que as autoridades desta área preferem ver a segurança pública deficiente para poder vender segurança privada.

JC - A União fez um cálculo no ano passado, afirmando que o pagamento deste piso ocasionaria um impacto de R$ 46 bilhões para o País. O senhor concorda com este cálculo?

Faria de Sá - Mentira, não passa de R$ 20 bilhões no País todo. Eles querem falar estes números astronômicos para inviabilizar a aprovação. Primeiro diziam que a PEC 300 era inconstitucional, mas já se definiu matéria análoga a isto, no caso do piso nacional para profissionais da educação, que é constitucional. Acabou esta desculpa da inconstitucionalidade e agora começou a desculpa da inviabilidade econômica.

JC - O piso pago aqui no Rio Grande do Sul é o segundo pior do Brasil. Seria um salto altíssimo a implantação do piso nacional. Isto é viável?

Faria de Sá - Os piores salários são realmente do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro. Independentemente de passar para R$ 3.500,00, o que tem que acabar é um brigadiano, em início de carreira, receber R$ 1.500,00 de salário mensal. Isso é uma vergonha.

JC - Qual é sua opinião sobre as recentes greves, na Bahia e no Rio de Janeiro, reivindicando a implantação do piso nacional?

Faria de Sá - Gostaria de cumprimentar todos os policiais, que poderiam se omitir aceitando esses salários irrisórios. Eles assumiram que precisam melhorar os seus salários e, a partir disto, garantir o seu futuro e a sua aposentadoria. Na verdade, tanto no Rio de Janeiro quanto em Salvador, a proximidade do Carnaval foi o grande apelo. Daqui a pouco todo o Brasil estará correndo risco, pois o apelo será a Copa do Mundo. Os governos estaduais e federal precisam passar a ter responsabilidade e tratar a segurança pública como um direito do cidadão e não ficar brincando de fazer segurança pública.

 

Bicheiro gastava mais em um mês que a PM em um ano

Turcão emitiu R$ 2,6 milhões em cheques para gastos pessoais só em abril de 2007

Bens arrecados serão leiloados em favor do Estado, como lancha chamada Bandida, avaliada em R$ 400 mil

Rio -  O maior termômetro do patrimônio financeiro do jogo do bicho na cidade está nas despesas de seus integrantes. Um dos mais antigos bicheiros do Rio, Antonio Petrus Kalil, o Turcão, emitiu R$ 2,6 milhões em cheques para pagamentos de gastos pessoais, só em abril de 2007. Isso é mais do que a Polícia Militar inteira tinha à disposição (R$ 2,2 milhões) para comprar coletes, munição, armas, viaturas e outros equipamentos, no mesmo ano, segundo dados da Secretaria de Segurança.

A apreensão dos cheques foi feita pela Polícia Federal, na Operação Furacão. O troco foi dado esta semana pela Justiça, que determinou o depósito em cofres públicos dos R$ 16 milhões apreendidos em dinheiro com a quadrilha. Na decisão da juíza da 6ª vara criminal federal, Ana Paula Vieira de Carvalho, foi decretada, ainda, multa no valor de R$ 11 milhões aos 24 condenados.

Entre os membros da quadrilha estão Turcão, Aniz Abraão David e Ailton Guimarães Jorge, o capitão Guimarães. A magistrada determinou que os bens arrecados sejam leiloados em favor do Estado, como lancha chamada Bandida, avaliada em R$ 400 mil.
Os gastos de Turcão — que cumpre pena em sua casa num terreno em que construiu condomínio só para sua família, em Niterói — mostram que os R$ 2,6 milhões faziam parte de sua rotina mensal. Além de pagamento para advogados e parentes, havia cheques para lojas de móveis e decoração, produtos de informática, artigos de papelaria e, até, para o cemitério Jardim da Saudade, no valor de R$ 421 mil.
Se comparado com o orçamento para investimento da Polícia Civil (R$ 1,1 milhão), também para 2007, a despesa mensal de Turcão chega ao dobro. As apreensões mostram, também, que os valores apreendidos em espécie são só parte dos lucros da quadrilha.
Bens leiloados
Entre os bens apreendidos que serão leiloados há 51 carros de luxo, entre Mustangs, Mercedes Benz, BMWs, Chrysler, Lexus, Audi e caminhonetes importadas. Todos foram apreendidos na casa dos bicheiros. Outra fixação da quadrilha eram os relógios de marcas renomadas. Foram apreendidos 310, grande parte deles, Rolex. Entre os conjuntos de joia, foram 700.
Em depoimento à polícia,, até o juiz do Tribunal Regional do Trabalho, de Campinas (SP) Ernesto Dória disse que “costumava pedir emprestado a Turcão”, mas o bicheiro cobrava o pagamento com juros. Dória responde ao processo na Justiça.
Rastreamento dificultado
Os celulares apreendidos em poder da quadrilha, segundo a decisão, eram comprados por Jaime Garcia Dias nos Estados Unidos, para dificultar o rastreamento da polícia.
Só em sua residência, num condomínio na praia da Barra, os policiais federais encontraram 42 celulares. Advogado, Jaime fazia também o contato da quadrilha com magistrados. Ele foi condenado a 28 anos por quadrilha e corrupção. A lancha Bandida de 41 pés (12,5 metros), ficava em seu poder.
De acordo com a decisão da Justiça, Jaime “era encarregado de promover aproximação com agentes públicos. Possuía vários escritórios montados com a exclusiva função de distribuição de propina a um sem número de policiais cooptados pelo bando, que recebiam o chamado ‘pagamento mensal”

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