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terça-feira, 25 de maio de 2010

Casos de Polícia – Extra online

Enviado por Bruno Rohde e Isabel Boechat -

25.5.2010
| 7h00m

drogas
Travesti reconhece lutador apontado como assassino

Fabiano Rocha

O estudante de direito e lutador de jiu-jítsu Leonardo Loeser de Oliveira, de 27 anos, foi reconhecido por colegas do travesti Taira, assassinado após um programa no sábado. Um travesti que trabalha no mesmo local em que Taira ficava na Lapa diz ter estado com o lutador poucas horas antes num hotel do bairro. Ele contou que Leonardo apresentava um comportamento que destoa da maioria dos clientes.
— Ele estava paranoico. Ficava olhando pela fresta debaixo da porta porque achava que alguém podia estar vendo a gente — disse o travesti, que preferiu não se identificar.
Segundo ele, o lutador consumiu cocaína e crack no quarto. Em seguida, saiu novamente pela Lapa e decidiu ficar com Taira. Foram para o mesmo hotel e, segundo os colegas do travesti assassinado, Leonardo teria dito que estava sem dinheiro e que passaria em casa para buscar. O travesti o acompanhou e acabou morto. Taira, que seria de Itabuna, na Bahia, estava há cerca de três meses trabalhando nas ruas da Lapa.
O Movimento dos Gays, Travestis e Transformistas do Rio (MGTT) e outras entidades que lutam pela diversidade sexual pediram ontem uma audiência com o governador Sérgio Cabral. Eles querem uma delegacia especializada para atender crimes relacionados à homofobia.
— Hoje, o homem bate menos na mulher porque existe a Delegacia da Mulher e a Lei Maria da Penha para punir — disse Loren Alexsander, presidente do MGTT.
Na segunda, amigos do lutador de jiu-jítsu Leonardo Loeser de Oliveira, de 27 anos, contaram, na Divisão de Homicídios (DH), que ele usava crack há mais de um ano e meio e que costumava ter relações homossexuais.
Vício do crack no lugar da faculdade

A delegada Tatiana Queiroz afastou a hipótese de crime homofóbico, já que a vítima costumava manter relações com pessoas do mesmo sexo.
— Também não descartamos a hipótese de que Leonardo possa estar sob o efeito do crack no momento do crime. Segundo relatos de amigos, ele largou a faculdade onde cursava direito para se dedicar integralmente ao vício — contou.
O laudo pericial concluiu que a vítima morreu de uma forte pancada na cabeça depois de uma luta corporal.

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Enviado por Casos de Polícia -

25.5.2010
| 0h24m

saiu para trabalhar
Assassino de Tim Lopes está foragido

Gustavo AzeredoCondenado a 15 anos de prisão por envolvimento no assassinato do jornalista Tim Lopes, Ângelo Ferreira da Silva, o Primo, está foragido há quase quatro meses. Segundo o "RJ-TV", da Rede Globo, ele saiu pela porta da frente do presídio Vicente Piragibe, em Bangu, no dia 7 de fevereiro, para trabalhar e não voltou mais.
Ele obteve o direito de ir para a rua depois de conseguir a progressão de regime, um benefício que pode ser concedido a presos que já cumpriram um sexto da pena. Ângelo é o segundo condenado pela morte do jornalista que foge.
Ângelo confessou que estava no carro que transportou Tim Lopes para a Favela da Grota, no Complexo do Alemão, por ordem do traficante Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, onde ele foi executado em 2002.
A fuga de Ângelo só foi comunicada à Vara de Execuções Penais do dia 3 de março. Mas foi na última sexta-feira, quase três meses depois, que a prisão dele foi decretada. O juiz responsável pelo caso já mandou abrir uma sindicância para apurar o motivo da demora.
Em julho de 2007, Elizeu Ferreira de Souza, o Zeu, condenado a 23 anos e seis meses pela morte do jornalista, também aproveitou o benefício para fugir. Foi ele quem comprou a gasolina usada para queimar o corpo de Tim Lopes.
Outros envolvidos no crime já podem cumprir a pena em regime semiaberto: Fernando Sátiro da Silva, o Frei; e Cláudio Orlando da Silva, o Ratinho. As investigações revelaram que Ratinho torturou o jornalista e foi o maior incentivador do assassinato. Apesar de terem o direito, a Justiça ainda não decidiu pelo benefício. Estão estão cumprindo prisão em regime fechado: Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco; Reinaldo de Jesus e Claudino dos Santos Coelho.
A Associação Brasileira de Imprensa emitiu nota pedindo mais rigor com os criminosos condenados por crimes hediondos.

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Enviado por Guilherme Amado -

24.5.2010
| 23h00m

Uma ajuda valiosa
Disque-Denúncia estimula participação da comunidade em favelas com UPP

A pacificação das favelas cariocas têm contado com uma valiosa — e secreta — contribuição: a dos moradores. Para estimular que a própria comunidade denuncie irregularidades nas áreas com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), uma parceria do Disque-Denúncia com o Comando de Polícia Pacificadora têm distribuído panfletos do órgão nas áreas pacificadas.
A tiragem inicial foi de 100 mil exemplares, que anunciavam, em letras garrafais, o pedido: “A sua comunidade foi pacificada. Ajude a manter a segurança!”. Atualmente, o trabalho já está espalhado por quase todas as comunidades, só faltando o Morro da Providência e as favelas da Tijuca. Estas só deverão ser beneficiadas após a saída do Bope e a instalação da UPP.

Reprodução

Segundo o capitão Leonardo Nogueira, comandante da UPP Pavão-Pavãozinho, o trabalho do Disque-Denúncia na favela tem trazido resultados. Sem citar nomes, ele garante já ter feito prisões após denúncias feitas ao órgão.
— O Disque-Denúncia faz um trabalho de divulgação grande e tem bastante credibilidade. É uma cultura que já está enraizada — explica.

De acordo com o relatório “Heróis Anônimos. UPPs — A Visão da Favela”, elaborado por pesquisadores do Disque-Denúncia, a partir de 1.859 ligações recebidas pelo órgãos, o teor das denúncias de moradores mudou após a UPP. Foram analisadas ligações feitas antes e após a UPP nas quatro áreas pacificadas inicialmente pelo governo — Santa Marta, Cidade de Deus, Jardim Batam, Chapéu Mangueira e Babilônia.
Antes, a polícia era chamada para proteger a favela de tiroteios entre grupos rivais, da perturbação de sossego dos bailes funk, para impedir homicídios ou para localizar corpos de vítimas. Durante a ocupação, a movimentação dos traficantes, suas rotas de fuga, seus esconderijos e os locais de guarda de armas e drogas.
Após a UPP, cresceram as ligações sobre problemas locais, além de denúncias de pontos de comércio de drogas, sustentados por pequenos grupos, ou individualmente por traficantes.
O resultado fez as próprias UPPs também oferecerem um telefone para denúncias da comunidade.
— Nós temos o Disque-UPP, que também contribui, mas de forma diferente, mais imediata, como no caso de algum incidente de trânsito no acesso à favela, ou alguma pessoa que tenha passado mal — compara Nogueira.

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Enviado por Casos de Polícia -

24.5.2010
| 20h37m

leblon
Mãe da vítima do 'crime da mala' fica com guarda de criança

Numa decisão da 5ª Vara de Família, a mãe da vítima do 'crime da mala', recebeu a guarda provisória da neta, nesta segunda-feira. O pedido foi da Coordenadoria de Defesa da Criança e do Adolescente da Defensoria Pública do Rio. Íris Bezerra de Freitas foi morta pelo ex-marido, Rafael da Silva Lima, e colocada numa mala no canal da Rua Visconde de Albuquerque, no Leblon, no último dia 09. Atualmente, a menina mora com os avós paternos.

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Enviado por Casos de Polícia -

24.5.2010
| 19h31m

saiu para trabalhar
Condenado por morte de Tim Lopes foge da prisão

Gustavo AzeredoUm dos assassinos do jornalista Tim Lopes que cumpria pena em regime semiaberto está foragido há quase quatro meses. No dia 7 de fevereiro, Ângelo Ferreira da Silva, o Primo, saiu pela porta da frente do presídio Vicente Piragibe, em Bangu. Ele deixou a cadeia para trabalhar e não voltou mais. O criminoso teve o direito de ir para a rua depois de conseguir a progressão de regime, um benefício que pode ser concedido a presos que já cumpriram um sexto da pena. Ângelo, condenado a 15 anos de prisão, confessou que estava no carro que transportou Tim Lopes para a Favela da Grota, onde ele foi executado em 2002. Ele é o segundo condenado pelo crime que foge da cadeia.

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Enviado por Guilherme Amado -

24.5.2010
| 19h00m

Incidente
Moradores do Dona Marta teriam se queixado de som alto no bar de Fiel

A Secretaria de Segurança emitiu uma nota oficial sobre o incidente ocorrido na madrugada do último sábado, no morro Santa Marta, em que o morador Emerson Cláudio Nascimento dos Santos, também conhecido como Mc Fiel, acusou os policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de agressão contra ele.

Segundo a Secretaria, na madrugada de sábado moradores reclamaram, por telefone, contra a perturbação do sossego à capitã Pricilla Azevedo, comandante da UPP. As reclamações citavam o som alto às duas da manhã no bar do sogro de Emmerson.

"Imediatamente, a oficial determinou que policiais da UPP fossem ao local pedir que o volume do som fosse diminuído. Não foi a primeira vez. O bar pertence ao sogro do morador Emerson Cláudio Nascimento dos Santos - também conhecido como MC Fiel, que repetidamente promove atos de protesto contra os policiais das UPPs.
Houve resistência por parte dos participantes da festa e um dos colegas do MC chegou a atirar pedras na viatura da polícia.
Emerson e sua mulher, Marcia Aguiar de Souza, foram conduzidos à 10ªDP e autuados por resistência, desobediência e desacato à autoridade. O morador Leonardo de Oliveira Campos, por de ter atirado as pedras, foi levado à 12ªDP (Copacabana) e autuado por dano ao patrimônio."

Ainda de acordo com a Secretaria, nesta segunda-feira, o delegado Alberto Pires Lage, titular da 10ªDP, encaminhou ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) a ocorrência, registrada como perturbação da ordem. O titular da delegacia relatou também que são constantes as denúncias relacionadas ao estabelecimento comercial.

No entanto, a Secretaria garante que vai apurar os fatos, reforçando que "em nome do interesse coletivo, a polícia não deve abrir mão de sua autoridade".

Veja também:

Desrespeito à Lei do Silêncio acontece em todo o Rio, avalia sociólogo
Rapper MC Fiel acusa PMs da UPP do Santa Marta de agressão
Com 24 desacatos em dois meses, PM revê relação com moradores nas favelas com UPPs
Cartilha no Santa Marta aborda relação entre polícia e comunidade
Pavão-Pavãozinho faz trabalho preventivo na relação entre PMs e moradores

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Enviado por Bruno Rohde -

24.5.2010
| 17h41m

arma e camisa
Falso policial é preso em Santa Cruz

Um homem que se passava por policial foi preso, nesta segunda-feira, por PMs do 27º BPM (Santa Cruz). Fernando dos Santos Silva, de 22 anos, foi preso nas proximidades do Largo do Aarão, em Santa Cruz. Com ele, foram apreendidos uma camisa com a inscrição 'Polícia', uma arma falsa, talão de multas e carimbo de despachante do Detran. O caso foi encaminhado para a 36ª DP (Santa Cruz).

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Enviado por Isabel Boechat -

24.5.2010
| 17h36m

Violência
Lutador que matou travesti era viciado em crack

Leonardo Loeser, acusado de matar travesti na Zona Sul. Foto: Fabiano Rocha

Clique aqui e assista ao vídeo

Amigos do lutador de jiu-jítsu, Leonardo Loeser de Oliveira, de 27 anos, contaram, na manhã desta segunda-feira, na Divisão de Homicídios (DH), que Leonardo usava crack há mais de um ano e meio e que costumava ter relações homossexuais.
O lutador foi preso em flagrante, no último domingo, no momento em que tentava queimar o corpo de um travesti dentro de sua própria casa, no Jardim Botânico, na Zona Sul. Leonardo foi encontrado pela PM ainda com o corpo coberto de sangue. O acusado foi apresentado pela Polícia Civil, na manhã de ontem, e se negou a falar sobre o caso, afirmando apenas que não conhecia o travesti.
Segundo a delegada adjunta da DH, Tatiana Queiroz, o acusado deu versões contraditórias. Preocupados com pai da vítima, por sua idade, vizinhos chamaram a polícia ao ouvir barulhos de quebra quebra dentro da residência.
Ainda segundo a delegada, é provável que Leonardo tenha conhecido a vítima no bairro da Lapa, na noite de sábado. A polícia investiga a hipótese do lutador ter sido vítima de extorsão ou ameaça.
O pai de Leonardo também foi ouvido. Segundo a polícia, ele se chocou mais com o fato do filho ter relações homossexuais que com o crime, propriamente dito.
O laudo pericial concluiu que a vítima morreu de uma forte pancada na cabeça depois de uma luta corporal e que já estava morta quando foi queimada.
A polícia aguarda agora registros de travestis desaparecidos para identificar a vítima e recolher informações que possam ajudar nas investigações.
Leonardo Loeser foi indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe, ocultação de cadáver e porte de munição. Se condenado, a vítima poderá pegar até 30 anos de prisão.

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Enviado por Bruno Rohde -

24.5.2010
| 16h27m

Disque-Denúncia
Batalhão Florestal fecha canil irregular em Nova Iguaçu

O Batalhão de Polícia Florestal e de Meio Ambiente (BPFMA) fechou um canil que funcionava ilegalmente em Nova Iguaçu, nesta segunda-feira. Os policiais chegaram ao local após informação recebida pelo Disque-Denúncia. O canil funcionava numa residência, em Prado Verde. Cerca de 50 cães de diversas raças apresentavam sinais de maus tratos.

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Enviado por Guilherme Amado -

24.5.2010
| 16h14m

Som alto
Desrespeito à Lei do Silêncio acontece em todo o Rio, avalia sociólogo

O desrespeito à Lei número 126, de 1977, a chamada Lei do silêncio, não é uma exclusividade da favela. A avaliação é do sociólogo Michel Misse, do IFCS/UFRJ, que não acredita que a suposta agressão, no Morro Santa Marta, na madrugada do último sábado, relatada pelo rapper Mc Fiel, possa ser considerada uma tendência nas Unidades de Polícia Pacificadora (UPP).
- É um caso que deve ser apurado, mas, por ser pontual, ainda não dá para ser considerado uma tendência - explicou Misse, referindo-se às comunidades com UPPs.

De acordo com o sociólogo, como as brigas decorrentes de som alto são comuns em toda a cidade, não se pode creditar esse tipo de incidente ao abandono legal em que viveram as comunidades cariocas, durante décadas.
- É uma questão de respeito entre as pessoas. Moro em Copacabana e isso acontece do mesmo jeito - comparou Misse.

O rapper Mc Fiel acusou os policiais da UPP de terem o agredido, além de ter desligado arbitrariamente o equipamento de som do bar em que ele realizava um evento. No entanto, um acréscimo à Lei 126, feito pela Lei 3827, de 2002, limita às 22h a produção de sons acima de 55 decibéis em áreas residenciais.

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Enviado por Isabel Boechat -

24.5.2010
| 14h34m

Mais PMs
PM forma 395 novos soldados para atuarem nas ruas do Rio

O estado ganha, nesta terça-feira, mais 395 policiais militares. A formatura dos novos soldados acontece nesta terça-feira, às 17h, no estádio do Maracanãzinho. Segundo a PM, eles serão aplicados na segurança pública após terem concluído o Curso de Formação na corporação. Os novos soldados passaram os últimos seis meses em diversas unidades da Corporação, onde foram preparados para o exercício da atividade policial. Os novos policiais passaram por cursos com técnicas de tiro, práticas de abordagem, noções de Direito, cultura de Direitos Humanos, além do aprendizado sobre normas e legislações internas.

Os três primeiros colocados no curso, Leonardo Aquino de Souza, Jairo Antônio de Souza Júnior e Jocieldo Boroto Pereira receberão, pelas mãos das autoridades presentes ao evento, prêmios da Caixa Beneficente da PM e da Irmandade da Polícia Militar.

Estarão presentes na solenidade o governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, o Secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, familiares dos formandos, além de autoridades civis e militares.

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Enviado por Guilherme Amado -

24.5.2010
| 12h21m

Nova Grécia
Policiais do 7º BPM prendem traficante e detêm dois menores em Tribobó

Policiais do 7º BPM (São Gonçalo) prenderam na manhã desta segunda-feira três traficantes na favela Nova Grécia, em Tribobó, São Gonçalo.

Segundo a polícia, os dois mais novos são menores do tráfico e o mais velho, Gustavo Silva de Figueiredo, seria gerente do tráfico na comunidade. Ele foi levado para a 74ª DP (Alcântara).

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Enviado por Guilherme Amado -

24.5.2010
| 12h05m

60 anos
Pedofilia no Rio: acusado de abusar da sobrinha no Vidigal é preso

Policiais da 14ª DP (Leblon) prenderam na madrugada desta segunda-feira, na favela do Vidigal, um homem, de 60 anos, acusado de abusar sexualmente da sobrinha, de dez, durante os últimos três anos.

Segundo o delegado Gustavo Valentine, a menina revelou aos pais o abuso que sofria e o homem teria confessado parcialmente o crime, o que levou à decretação de seu pedido de prisão temporária e a sua autuação por estupro de incapaz.

Na madrugada desta segunda-feira, o pai da criança denunciou os abusos sofridos por sua filha. Segundo ele, sua filha contou à mãe o que vinha sofrendo. A menina passará por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML).
De acordo com o pai, moradores do Vidigal, revoltados, ameaçaram linchar o pedófilo. Ele contou que o idoso é tio de sua mulher e frequentava a casa da sogra. Ele acredita que, em momentos de distração da família, o homem abordava a menina.

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Enviado por Guilherme Amado -

24.5.2010
| 11h00m

Prisão
Pedofilia no Rio: polícia prende em Botafogo suspeito de 78 anos

Policiais do 2º BPM (Botafogo) prenderam um homem de 78 anos suspeito de abusar sexualmente de crianças, em uma casa em Botafogo, Zona Sul do Rio, na noite deste domingo. No momento da prisão, o idoso estava com um menino de 11 anos.
Segundo a polícia, ele teria confessado que abusava de três crianças. A polícia chegou ao local após receber uma informação pelo Disque-Denúncia (2253-1177). O caso foi registrado na 10ª DP (Botafogo).

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Enviado por Guilherme Amado -

24.5.2010
| 10h59m

Relação em conflito
Rapper MC Fiel acusa PMs da UPP do Santa Marta de agressão

Autor de uma cartilha sobre a abordagem policial nas favelas, o rapper Emerson Cláudio Nascimento dos Santos, de 30 anos, conhecido como Mc Fiel, acusa policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro Dona Marta, em Botafogo, de agressão. Segundo o rapper, na madrugada deste sábado, ele realizava um evento no bar de seu sogro, que fica na comunidade, quando 12 policiais da UPP teriam invadido o espaço, desligado o equipamento de som e, em seguida, o agredido e detido. Em março, o rapper já havia feito uma acusação de perseguição.

MC Fiel, no bar em que houve o conflito - Foto de Luís Alvarenga

Segundo ele, às 21h, cinco policiais teriam o advertido a baixar o som do bar às 2h. Os policiais teriam dito que prenderiam o rapper, caso o som não fosse baixado. Faltando cinco minutos para 2h, os 12 policiais teriam entrado no bar de seu sogro e desligaram o equipamento. De acordo com o rapper, ele não teria esboçado reação violenta em nenhum momento. Quando ele leu um trecho da Lei do Silêncio, no microfone, os policiais o detiveram.

- Eu tentava argumentar. Deram uma gravata em mim e saíram me arrastando. Quando passei pelo posto policial, saíram mais três policiais que deram socos e tapas na minha cara - conta Emerson, que promete ir nesta segunda-feira à delegacia registrar uma ocorrência.

A Polícia Militar informou que só vai se pronunciar após a instauração do inquérito.

Veja também:

Com 24 desacatos em dois meses, PM revê relação com moradores nas favelas com UPPs
Cartilha no Santa Marta aborda relação entre polícia e comunidade
Pavão-Pavãozinho faz trabalho preventivo na relação entre PMs e moradores

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Enviado por Caso de Polícia -

24.5.2010
| 10h22m

Confronto
Polícia apura tiroteio no alto da Rocinha

A 15ª Delegacia de Polícia Civil (Gávea) e o 23º Batalhão da PM (Leblon) confirmam que houve um tiroteio no alto da favela da Rocinha, na Zona Sul da cidade, no início da manhã desta sexta-feira. Viaturas do 23º Batalhão reforçam o patrulhamento da base do morro.

Não há informações de operação da polícia no local. Segundo o 23º Batalhão, os disparos estariam sendo feitos entre os próprios traficantes da Rocinha.

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Enviado por Carol Campanharo -

23.5.2010
| 14h48m

Estudante mata travesti e queima o corpo no Jardim Botânico

O estudante de Direito e lutador de jiu-jitsu Leonardo Loeser de Oliveira, de 27 anos, foi preso neste domingo por policiais da Delegacia de Homicídios acusado do assassinato de um travesti ainda não identificado. O crime aconteceu em sua casa, na Rua Pacheco Leão 2.040, na área do Horto Florestal, no Jardim Botânico. A vítima foi encontrada com ferimentos na cabeça causados por uma peça de louça e o corpo queimado.

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Enviado por Antero Gomes -

23.5.2010
| 13h08m

Banners do crime
Polícia do Rio apreende material com apologia a criminosos

Veja abaixo os banners que policiais do 22º BPM (Maré) apreenderam, na noite de sábado, na Favela Nova Holanda, em Bonsucesso. Segundo os policiais, os banners faziam apologia a criminosos mortos no último dia 2, em confrontos com a polícia, que fora à favela desarticular uma quadrilha de roubo de carros. Entre os mortos, estava o traficante  Alessandro Francelino dos Santos, o Pitoco. Segundo policiais, os banners seriam colocados numa festa na favela, onde os bandidos mortos seriam homenageados.

Divulgação

Divulgação

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Enviado por Felipe Sáles -

23.5.2010
| 12h25m

Militar do Exército é preso assaltando bicicletas em Magé

Felipe dos Santos Marques, de 20 anos, foi preso na madrugada de hoje junto de outros três comparsas acusados de roubar várias bicicletas em Piabetá, distrito de Magé. Ele foi reconhecido por uma das vítimas durante o último roubo, na nadrugada de hoje, quando roubaram cinco bicicletas numa garagem da região. Levado à 66ª DP (Piabetá) por policiais 34º BPM (Magé), Felipe acabou entregando os outros comparsas da quadrilha: Fábio da Silva Ferreira, 20, Maicon Sabino, 22, e Bruno Sabino, 23 anos, com quem foi encontrado um revólver 38 de numeração raspada.

Só ontem, a quadrilha roubou pelo menos nove bicicletas. Outras três vítimas, chamadas na delegacia, reconheceram os supeitos. Felipe é lotado no 11º Grupamento de Artilharia de Campana do Exército. Os quatro foram indiciados por formação de quadrilha e assalto a mão armada.

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Enviado por Fernando Torres -

23.5.2010
| 12h03m

JOSÉ ANTÔNIO DE PALINHOS JORGE PEREIRA COHEN
Palinhos: frigorífico de carne recheada

Policiais federais apreenderam droga na Operação Caravelas / Foto de Ricardo Leoni

Deflagrada em setembro de 2005 pela Polícia Federal, a Operação Caravelas apreendeu 1.600 quilos de cocaína, avaliados em R$ 130 milhões, que seriam enviados para Portugal e Espanha dentro de buchos de boi, além de R$ 2 milhões em notas de Euro e Dólar. Sete pessoas foram presas.

Cocaína escondida no bucho de boi / Foto de Ricardo Leoni

A quadrilha chefiada por Palinhos e outro português, Antônio dos Santos Dâmaso, utilizava fazendas e frigoríficos em Goiás como fachada para facilitar a lavagem do dinheiro arrecadado com o comércio ilegal. Ainda participavam da rede o português Jorge Manoel Rosa Monteiro, o angolano Luis Manuel Neto Chagas e o argentino Manuel Horácio Kleiman. O grupo chegou a usar dinheiro do tráfico para comprar parte do restaurante Satyricon e da pizzaria Capricciosa, no Rio de Janeiro.

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Enviado por Felipe Sáles -

23.5.2010
| 11h46m

Secretário de Transporte de Magé é levado para a Polinter

O Secretário de Transportes de Magé, Vander Ferreira da Silva, deixa a delegacia após se preso em flagrante; Foto: Guilherme Pinto

ASSISTA AO MOMENTO EM QUE O SECRETÁRIO SAI DA DELEGACIA

O secretário de Transportes de Magé, Vander Ferreira da Silva, 39 anos, preso na noite de ontem portando uma pistola .40 de numeração raspada e de uso restrito, acaba de ser transferido para a Polinter de Magé. Na delegacia, Vander chorou muito e alegou que tinha a pistola "há muito tempo para se defender". Ele estava ao lado do filho de três anos no momento da prisão.

Preso em flagrante, Vander está à disposição da Justiça e poderá ficar de três a seis anos preso
por porte ilegal de arma de uso restrito da polícia. Segundo policiais da 66ª DP (Piabetá), o secretário discutiu com uma pessoa no trânsito, cujo carro teria fechado o seu Pálio. Exaltado, ele apontou a pistola e ameaçou: "toma cuidado porque eu posso te matar". A vítima, então, vendo que havia uma criança no banco do carona, pediu que respeitasse a criança e não disparasse. Vander fugiu, mas foi seguido por outro homem que passava pelo local e acionou policiais do 34º BPM (Magé), que efetivaram a prisão.

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Enviado por Fernando Torres -

23.5.2010
| 11h39m

JOSÉ ANTÔNIO DE PALINHOS JORGE PEREIRA COHEN
Palinhos: negócios facilitados na penitenciária

O período em que José Antônio permaneceu preso também está sob suspeita. O Departamento de Polícia Federal de Goiás investiga um esquema para facilitar os negócios de Palinhos, enquanto ele ainda estava na cadeia. Em uma das revistas aos detentos, foi encontrado com o traficante português um celular registrado em nome de Mádson Machado Milhomem, ex-diretor da ala de segurança máxima da Penitenciária Odenir Guimarães. Segundo a PF, mesmo privado de liberdade, Palinhos fez dezenas de ligações para Portugal, Paraguai e outros estados brasileiros.
Em 29 de abril de 2008, o promotor da 25ª Promotoria de Justiça do Ministério Público de Goiânia, Haroldo Caetano da Silva, havia recomendado a interdição parcial dos presídios do Complexo de Aparecida. Segundo ele, a superlotação impedia, entre outros fatores, a supervisão organizada do cumprimento das decisões de progressão ou regressão de regime prisional.

CLIQUE E VEJA O RELATÓRIO DO PROMOTOR

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Enviado por Fernando Torres -

23.5.2010
| 11h11m

JOSÉ ANTÔNIO DE PALINHOS JORGE PEREIRA COHEN
Traficante português está de volta ao circuito do pó

José Antônio de Palinhos Jorge Pereira Cohen / Foto: Superintendência do Sistema de Execução Penal de Goiás (Susepe)José Antônio de Palinhos Jorge Pereira Cohen tem 59 anos. O nome é enorme. A ficha criminal também. Preso em 2005, na Operação Caravelas da Polícia Federal, o português foi condenado a 28 anos de prisão por tráfico de drogas, formação de quadrilha e falsidade ideológica. Em novembro do ano passado, saiu do Complexo Prisional de Aparecida, em Goiás, graças a uma decisão de Alessandro Manso e Silva, então juiz da Vara de Execuções Penais, que mudou o regime da prisão de fechado para semiaberto. Com o benefício, o traficante saiu da cadeia para trabalhar em uma fábrica e não voltou. Está foragido há cinco meses. Palinhos retornou ao circuito internacional do tráfico e encontrou caminho aberto. Ele ainda não foi incluído na lista de procurados pela Organização Internacional de Polícia Criminal (OIPC), a Interpol.
Luis Carlos da Rocha, o Cabeça Branca / Foto: Ministério Público do ParaguaiSegundo o chefe da Interpol no Brasil, delegado federal José Ricardo Botelho, o traficante português está, novamente, em contato com seu principal fornecedor de cocaína, o brasileiro Luis Carlos da Rocha, o Cabeça Branca, um dos bandidos mais procurados da América do Sul. O Ministério Público e a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai distribuem panfletos com a foto de Cabeça Branca, apontando o criminoso como o traficante mais perigoso do país. 
O magistrado que deixou Palinhos sentir o cheiro de liberdade, após dois anos e cinco meses de pena cumprida, levou um puxão de orelhas do Tribunal de Justiça de Goiás. A Corte Especial da instituição removeu Alessandro Manso e Silva da Vara de Execuções Penais e o transferiu para a Comarca de Turvânia, no Interior goiano.
— A carga de trabalho, com dezenas de processos por dia, não permitiu uma avaliação mais criteriosa. Ele tinha bom comportamento e apresentou as condições mínimas para ter direito ao semiaberto. Agi dentro da lei — afirmou o juiz.

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Enviado por Fernando Torres -

23.5.2010
| 10h12m

DIÁLOGO ENTRE FACÇÕES CRIMINOSAS
Policial vê cilada de FB para Coelho

A Polícia Militar, pela assessoria de imprensa, disse que tramas entre bandidos não impedirão o trabalho da corporação, que efetuou 22 mil prisões nos últimos 12 meses.
— Com suas ferramentas, a polícia tenta antecipar as ações do crime. Apesar de não conseguir evitar todos os movimentos dos traficantes, vai executar a sua função, que é prendê-los — afirmou a PM, em nota oficial.
Em uma das delegacias que investigam o tráfico no Complexo da Penha, o diálogo entre bandidos de grupos inimigos é visto como uma armadilha de FB.
— Essa ousadia pode se virar contra o próprio Coelho. Se ele viesse mesmo para Vila Cruzeiro, poderia terminar como o Orlando Jogador — avaliou Carlos Antônio Torres, investigador da 22ª (Penha).
Como Jogador morreu

Orlando Conceição, o Orlando Jogador, do Complexo do Alemão, morreu em 1994, em uma emboscada tramada pelo traficante Ernaldo Pinto de Medeiros, o Uê, do Morro do Adeus. Os dois cresceram no crime pela mesma facção, mas estavam disputando pontos de venda de drogas. Os comparsas de Uê disseram a Jogador que ele tinha sido sequestrado pelo Batalhão Operacional de Policias Especiais (Bope), que exigia um resgate de cerca de R$ 100 mil. Orlando arrecadou o dinheiro e se encontrou com os homens de Uê, mas este não havia sido sequestrado. Era uma farsa. Quando Jogador entregou o dinheiro, foi morto pelo bando de Uê, que, mais tarde, formou outra facção.

VEJA MAIS NA SEÇÃO BAÚ DO CRIME:

A traição e a morte de Orlando Jogador

A prisão de Uê

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Enviado por Fernanda Laskier -

23.5.2010
| 10h00m

Psitola com numeração raspada
´Secretário de transporte de Magé é preso

Policiais militares do 34º Batalhão (Magé) prenderam , nesta domingo, o secretário municipal de Transportes de Magé, Vander Ferreira da Silva. O secretário estava dirigindo  e ameaçou uma pessoa que passava no sinal. Ele teria feito um disparo com uma pistola 40. Ao ver a cena, um homem avisou policiais, que o abordaram e encontraram a arma no banco do motorista. A pistola estava com a numeração raspada. Ele foi levado para 66ª DP (Piabetá) . Vander é irmão do ex-vereador de Magé, Valdeck Ferreira de Matos da Silva, cassado no ano passado por compra de votos.

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Enviado por Fernanda Laskier -

23.5.2010
| 9h33m

Guerra de facções
Polícia realiza operação no Morro do Urubu

Traficantes de uma facção criminosa tentaram invadir, neste domingo, o Morro do Urubu, em Pilares, na Zona Norte do Rio. Houve troca de tiros durante a madrugada.  Pela manhã, policiais militares do 3º Batalhão (Méier), entraram no morro. Não há ainda registro de feridos, mortos ou presos.

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Enviado por Fernando Torres -

23.5.2010
| 9h01m

FACÇÕES CRIMINOSAS
Traficantes dialogam: Coelho, FB e Nem

Ânderson Rosa Mendonça, o Coelho / Foto: Divulgação / Disque-DenúnciaÂnderson Rosa Mendonça (Coelho): Assumiu o Complexo de São Carlos — Mineira, Querosene, São Carlos, Fogueteiro, Fallet, Zinco e Coroa — com a morte de Rogério Rios Mosqueira, o Roupinol, e teme que as favelas sob seu comando sejam ocupadas pela polícia para a instalação de UPPs. Sem trânsito na Rocinha, estaria negociando com FB para trocar de facção e levar seu bando para a Vila Cruzeiro.

Fabiano Atanasio da Silva, o FB / Foto: Divulgação / Disque-DenúnciaFabiano Atanasio da Silva (FB): Domina a Vila Cruzeiro, refúgio de traficantes de sua facção que perderam território. Aceitaria Coelho e cerca de 30 comparsas porque eles levariam um arsenal de 80 fuzis e munição da Mineira e do São Carlos. FB transformaria Coelho em gerente de uma boca-de-fumo importante e, em troca, ganharia mais bandidos e armas para o seu exército.

Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem / Foto: Divulgação / Disque-DenúnciaAntônio Francisco Bonfim Lopes (Nem): Nem e Rogério Rios Mosqueira, o Roupinol, tinham parceria para produção de cocaína em refinarias do São Carlos e da Rocinha. Na operação da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) que resultou na morte de Rogério, Nem soube que os policiais chegaram ao barraco de Rogério com informações passadas por outros bandidos a mando de Coelho. Desde então, rompeu relações com o traficante, mesmo sendo da mesma facção.

Fonte: 16º BPM (Olaria)

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Enviado por Fernanda Laskier -

23.5.2010
| 8h16m

Violência na Zona Oeste
Quadrilha é presa arrombando caixas eletrônicos

Policiais militares  prenderam, neste domingo, cinco homens tentando arrombar caixas eletrônicos. Com eles foram apreendidos maçaricos e pé de cabra. Os homens foram presos em banco , localizado na Avenida das Américas,  no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. Os presos e o material apreendido foram encaminhados para a 16ª DP (Barra da Tijuca).

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Enviado por Fernando Torres -

23.5.2010
| 8h03m

TRANSFERÊNCIA DE FACÇÃO
Sábado, dia de Coelho na Vila Cruzeiro

O risco de perder espaço para ocupações policiais está obrigando o tráfico a adotar novas estratégias. Investigações do Serviço Reservado (P2) do 16º BPM (Olaria) detectaram que, em 40 dias, o chefe do tráfico de drogas no Morro do São Carlos, no Estácio, passou três sábados — 10 e 17 de abril e 1 de maio — na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, dominada por uma facção rival. A intenção de Ânderson Rosa Mendonça, o Coelho, que vai em um Crossfox preto, acompanhado de quatro seguranças, seria negociar a sua “transferência” para o grupo de Fabiano Atanasio da Silva, o FB.

De acordo com a P2, o chefão da Vila Cruzeiro aceitaria Coelho e cerca de 30 comparsas porque eles levariam um arsenal de 80 fuzis e munição das comunidades do São Carlos e da Mineira, no Catumbi. FB transformaria Ânderson em gerente de uma boca-de-fumo importante e, em troca, ganharia mais bandidos e armas para o seu exército.

Vila Cruzeiro (alto), São Carlos (meio) e Rocinha (baixo) / Arte de Fernando Torres sobre imagem do Google Maps

Há dois meses, um funcionário da Prefeitura do Rio divulgou, acidentalmente, o nome de 14 comunidades que receberiam Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). A Secretaria Estadual de Segurança chegou a desmentir, mas o governador Sérgio Cabral confirmou a lista, na qual estavam os morros do São Carlos e do Fogueteiro, dominados por Coelho. Desde então, ele começou a articular uma possível aliança com rivais. O caminho natural do traficante e seus comparsas, em caso de entrada definitiva da polícia em seus domínios, seria a Rocinha, em São Conrado, dominada por Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, que pertence à mesma facção. Contudo, a relação entre os dois estaria ruim desde a morte de Rogério Rios Mosqueira, o Roupinol.

Caça ao Coelho

Na última sexta-feira, a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) realizou uma operação nos morros do São Carlos e da Mineira à procura de Coelho, mas o traficante não foi encontrado.

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Enviado por Antero Gomes -

23.5.2010
| 0h31m

Apologia ao crime
PM do Rio prende responsáveis por festa em homenagem a criminosos

Policiais do 22º BPM (Maré) prenderam, na noite deste sábado, quatro homens apontados como os responsáveis por uma festa, na Favela Nova Holanda, no Complexo da Maré, onde traficantes de uma facção criminosa, mortos em confronto com policiais no último dia 2, seriam reverenciados.
A festa, que aconteceria na Rua Sargento Silva Nunes, não tinha sido autorizada pelo batalhão. Segundo o chefe do serviço reservado do 22º BPM (Maré), capitão Gualberto, os policiais foram recebidos com tiros pelos traficantes, ao chegarem nas proximidades da quadra do Galo, onde aconteceria o baile. Os bandidos colocaram, atravessado num dos acessos da comunidade, um ônibus, para dificultar a passagem do blindado da polícia.
Ao chegaram à quadra, para onde já se dirigiam alguns moradores da localidade, os policiais encontraram, dentro de uma sala, banners de dez metros de altura com as imagens de traficantes mortos no último dia 2, no Complexo da Maré, após confrontos com policiais que tinham ido à comunidade para desarticular quadrilhas de roubo de carros. Seis pessoas morreram na ocasião. Entre elas, o traficante Alessandro Francelino dos Santos, o Pitoco. Ele era acusado de ter assassinado o repórter fotográfico do jornal "O Dia" André Alexandre Azevedo, de 34 anos, em tentativa de assalto em fevereiro de 2009.
-Nos banners, havia também as fotos de traficantes vivos da facção criminosa. O pior é que a festa, cujo nome era "Tapa na Peteca", foi amplamente divulgada na mídia. Seriam distribuídas de graça 20 mil latinhas de cerveja e até whisky. Prendemos as quatro pessoas que se apresentaram como responsáveis pelo evento - contou o capitão Gualberto.
Segundo o capirão Gualberto, denúncias anônimas recebidas pelo Disque Denúncia informavam que os chefões de uma facção criminosa iriam se reunir no evento para organizar a invasão à Baixa do Sapateiro, comunidade chefiada por outra facção.
Mais cedo, os policiais do 22º BPM já tinham prendido sete pessoas que estavam instalando equipamentos como um aparelho de som, que foi apreendido. Os sete foram levados para a 37ª DP (Ilha do Governador) mas foram liberados em seguida. Já os cinco responsáveis pelo baile estão sendo conduzidos, neste momento, para a 37ª DP.

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