RIO: MOBILIZAÇÃO DOS BOMBEIROS E POLICIAIS MILITARES – AGENDA DE REUNIÕES.
1) Bombeiros e Policiais Militares. Data: 16 JAN 2012 (2ª feira). Horário: 19:00 horas. Local: Clube dos Subtenentes e Sargentos do CBMERJ (Rua Carlos Xavier, 96 - Madureira – RJ).
VEJA COMO CHEGAR: MAPA AQUI
2) Policiais Civis – SINDPOL. Data: 17 JAN 2012 (3ª feira). Horário: 19:00 horas. Local: Rio’s Presidente Hotel (Rua Pedro I, 19 – Centro – RJ).
3) Bombeiros e Policiais Militares. Data: 18 JAN 2012 (4ª feira). Horário: 19:00 horas. Local: SINDSPREV (Rua Joaquina Silva, 98/A – Lapa – Rio de Janeiro). Penso que chegou o momento de todos os integrantes da segurança pública se unirem, todos apoiando todos.
REUNIÃO EM VOLTA REDONDA
Hoje dia 15 de Janeiro, haverá uma reunião com PMs do sul do estado para discutir sobre a atual situação da Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
Policiais e Bombeiros de todo o Estado estão convidados para participar dessa reunião.
O local do evento: SINDICATO DOS METALURGICOS DE VOLTA REDONDA
Bairro Retiro
Horário: 09:30
GREVE NA PMERJ. SÓ O RUGIR DA “FERA” ASSUSTA, IMAGINE SE ELA “ATACAR”?
O assunto mais comentado nas redes sociais e omitido pela imprensa é a possível greve na PMERJ, que com certeza reacenderá a “fogueira” mantida pelos Bombeiros Militares do Estado do Rio de Janeiro e junto os Policiais Civis.
É Mentira...é mentira
Os Policiais Militares desde 2006 depositaram confiança nas promessas do governador Sergio Cabral, que não foram cumpridas. O clima de insatisfação sempre esteve presente na tropa PMERJ, forçando o governo a dividi-la com gratificações distribuídas a grupos “chaves”.
A tropa PMERJ “aturou” muito tempo. Mentiras, promessas, abusos, desrespeito, falta de equipamento e falta de instrução, tudo isso aliado a péssimos salários, que embora o Rio de Janeiro seja o 2º em arrecadação, paga o PIOR salário do Brasil.
O estopim para o movimento que emerge foi aceso pelo próprio Comandante Geral PMERJ, que junto com a ASSINAP, confeccionaram um cartaz deplorável para “inibir” os desvios de conduta. Cutucaram a fera com vara curta.
Segundo o Coronel PMERJ Emir Laranjeiras, "Um tiro pela culatra", as estatísticas de desvio de conduta na PMERJ não justificam a atitude adotada, pois estão numa média de 0,215% em 2010 e 0,3575% em 2011. O cartaz “inibidor” mostra um praça fardado e algemado, o que contraria o Informativo Jurisprudencial nº 09 – STJ: PENAL. USO DE ALGEMAS. AVALIAÇÃO DA NECESSIDADE. A imposição do uso de algemas ao réu, por constituir afetação aos princípios de respeito à integridade física e moral do cidadão, deve ser aferida de modo cauteloso e diante de elementos concretos que demonstrem a periculosidade do acusado. Recurso provido. (STJ, Recurso em Habeas Corpus nº 5.663/SP (96/0036209-2), rel. Min. Willian Paterson, DJ. 23.9.96).
Confira as reivindicações dos policiais militares ao governo do Rio
Os policiais militares que integram movimento grevista se reúnem na manhã desta sexta-feira, às 9h, com o comandante-geral da Polícia Militar, o coronel Erir Ribeiro Costa Filho. O Jornal do Brasil teve acesso à pauta da reunião, após a qual o coronel Erir Ribeiro deve levar as reivindicações ao governador Sérgio Cabral.
Piso salarial
Os policiais militares do Rio, donos do pior salário-base do Brasil, querem um aumento dos vencimentos iniciais de R$ 1.031 para R$ 3.000. A justificativa dos grevistas é a alta complexidade e periculosidade das atividades da PM no estado, cujo crime organizado é bem mais forte do que em outras regiões do país.
Carga horária
Os grevistas também pedem o estabelecimento de uma carga horária fixa de 40 horas. Em alguns casos, os policiais militares chegam a trabalhar em jornadas de 72 horas semanais, contrariando a legislação que rege os funcionários públicos estaduais. Eles também querem ter direito a outros benefícios do funcionarismo público estadual, como remuneração extra do trabalho noturno, licença paternidade, redução de carga horária e gratificação para atividades insalubres ou perigosas.
Fim das prisões administrativas e proteção dos policiais grevistas
Os policiais também pedem a revisão do regulamento da Polícia Militar e a adoção de um novo código de ética, já que o atual ainda prevê a prisão de agentes por infrações pequenas, como o atraso. Para evitar atitudes truculentas do governo contra o movimento grevista, eles também pedem ao comando que não transfira ou prenda os agentes que estejam fazendo reivindicações para melhorias na categoria.
Vale-transporte
A falta de um vale-transporte adequado à distância entre a residência e o local de trabalho dos policiais também é outra reclamação. Em algumas UPPs, onde agentes recém-formados do interior do estado estão lotados, os gastos com transporte chegam consumir 50% do salário. Por isso, os grevistas pedem a regularização dos vale-transportes.
Sistema de "rancho" e vale-refeição
Outro pedido é o fim do sistema de "rancho", que obriga os policiais militares a realizarem suas refeições nos refeitórios das unidades. De acordo com os policiais, falta higiene na preparação das refeições e a comida servida não condiz com o cardápio divulgado pela Polícia Militar.
Falta de equipamento e segurança
O movimente também quer que o governo do estado tome medidas para garantir a segurança dos policiais militares em seu trabalho e leis mais severas para crimes contra policiais. A justificativa são os ataques constantes aos agentes. Eles também solicitam a adequação do equipamento policial já que, em muitos casos, os coletes à prova de balas não estão disponíveis em todos os tamanhos.
Fonte: Jornal do Brasil
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