Quero ver quem vai responder a esta pergunta...

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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

NOTÍCIAS DO CFAP

 

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CAS/2010 - "Material completo para estudos"
Edital: http://www.4shared.com/file/210857270/c318ff05/CAS_EAD_2010_BOLPM017.html

Relação de Sargentos: http://www.4shared.com/file/210858878/9837e2b7/RELACAO_CAS_EAD_2010_BOLPM017.html

Material disponibilizado para o CAS 2010 (completo) -->  Clique aqui

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Apesar do ceticismo de alguns PMs eu continuo afirmando: "A PEC SERÁ APROVADA".

A 300/2008 ou a 446/2009 com os devidos ajustes.

Este ano ainda, antes das eleições, as Polícias Militares e os Corpos de Bombeiros Militares de todo Brasil, finalmente terão um piso nacional decente e digno.

Acredite, hoje nós temos 313 assinaturas de Deputados Federais pedindo a aprovação da PEC.

Temos uma margem confortável porque necessitamos de 308 votos e temos 313.

Assista o vídeo com o Dep. Paes de Lira falando sobre a matéria entrar em pauta após carnaval.

Clique e assista o vídeo è PEC 300

Juntos somos fortes!

Continuem a mobilização!

Maj Helio

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Fernando DELIMA <fernandodelima1@gmail.com>

MOVIMENTO NACIONAL PEC 300 - RIO DE JANEIRO
Algumas mídias estão publicando que os deputados da Frente Parlamentar em Defesa dos Policiais Militares e Bombeiros Militares estão de acordo com a proposta do Deputado Michel Temer em aglutinar a PEC 300, tirando-nos a igualdade salarial com o DF e diminuindo o piso salarial nacional de R$ 4.500 para R$ 3.500.
Isso não é verdade. O que a FREMIL (Frente Parlamentar em Defesa dos Policiais Militares e Bombeiros Militares) não abre mão é de que se vote a PEC 300 da forma que foi votado o relatório do Deputado Major Fábio, na Comissão Especial da PEC 300.
De antemão, aproveito a oportunidade para que todos os companheiros já comecem a divulgar a nossa próxima marcha em Brasília nos dias 2 e 3 de março.
Iremos novamente para outra grande mobilização com pelo menos o dobro dos companheiros que foram na anterior. Essa PEC é nossa. Se nós não formos buscá-la votada e aprovada, ninguém vai dar de mão beijada.
Faremos nova marcha, agora com mais de 10 mil bombeiros e policiais, todos com a nossa camisa de cor laranja.
No dia 2 de março, depois da marcha ás 09:00, faremos as nossas sensibilizações, agora somente aos parlamentares do Colégio de Líderes e Deputado Michel Temer, para que votem ainda na terça (2) o texto aprovado na Comissão Especial (igualdade salarial com o DF e piso de R$ 4.500.
Á tarde iremos nos posicionar na galeria do Plenário e nos corredores da Câmara.
Se o nosso pleito não for atendido, faremos a nossa paralisação nacional na manhã de quarta (3) até que seja votada e aprovada a nossa igualdade salarial.
Contamos com a nossa família para que participem também da paralisação nacional. Nossas esposas e filhos participarão impedindo as saídas das viaturas dos quartéis.
Ou as medidas drásticas acontecem ou nunca teremos vitória.
Se o Presidente Michel Temer quisesse, já teria colocado a PEC 300 na pauta.
Se o governo quisesse, daria a nossa igualdade e o piso por medida provisória.
Vou repetir as palavras do Secretário Nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreri, falando para bombeiros e policiais na nossa mobilização em
Brasília: “vocês estão com um pé na porta para conseguirem a PEC 300. Se essa porta se fechar, nem em 50 anos essa porta se abrirá de novo.”
Vamos em busca da vitória da nossa PEC 300, por nossa família. Essa sim nos reconhece e nos valoriza.
Juntos somos fortes. Capitão Assumção
FERNANDO DELIMA
MOVIMENTO NACIONAL PEC 300
Movimento PEC 300 Rio de Janeiro
Blog : http://fernandodelimapec300.blogspot.com
Tel, : (021) 7811 8282/ 46*23230 / 9871 1031

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SOBREVIVENTE NA PMERJ <sobreviventenapmerj@yahoo.com.br>

Quatro policiais militares foram presos em flagrante por agressão e constrangimento ilegal a um grupo de turistas franceses, na madrugada de segunda-feira, nas imediações do Sambódromo. Os estrangeiros também acusam os PMs de tentativa de extorsão. De acordo com os turistas, eles foram abordados pelos acusados quando contavam o dinheiro dos ingressos para a Sapucaí — cerca de R$ 650 — no Viaduto 31 de Março, próximo à 6ª DP (Cidade Nova). — Eles chegaram por trás dizendo que eram da polícia e que queriam ver o dinheiro. Nosso amigo, que é brasileiro, explicou que éramos turistas, mas eles insistiam. Acharam que éramos cambistas e queriam levar o dinheiro — contou o engenheiro Sebastian Desfavris, de 30 anos. O brasileiro, que trabalha no Consulado do Brasil na França, levou um tapa no rosto quando pediu para ver os documentos dos policiais, que estavam à paisana. Segundo os turistas, outro estrangeiro, o francês René Colletin, de 37 anos, que é negro, foi obrigado a ficar sentado no chão. — Eu disse que era francês, mas ele não acreditou. Disse: “você é preto, não é francês” — relatou o engenheiro, constrangido. O caso está sendo investigado pelo Batalhão de Choque (BPChq) e pelo 1º BPM (Estácio), para onde os PMs estavam cedidos. Os policiais presos são três cabos e um sargento. Eles pertencem ao 3º (Méier), ao 4º (São Cristóvão), ao 16º (Olaria) e ao 22º (Maré) BPMs. Parte deles deveria estar em Santa Teresa e a outra parte fazendo o policiamento das arquibancadas populares, na Avenida Presidente Vargas.
Denúncia feita no Batalhão de Choque
Após a agressão, os turistas buscaram ajuda no BPChq, na Cidade Nova. Policiais do Serviço Reservado (P-2) da unidade prenderam os acusados no entorno da Sapucaí. — Os PMs estavam longe do local onde deveriam estar $e foram reconhecidos. Comprovamos a participação deles, que foram presos e vão responder pelos crimes, na esfera militar — afirmou o coronel Robson Rodrigues da Silva, comandante do BPChq. Há suspeita de que outros policiais militares participaram da ação. Mas a denúncia não foi confirmada. Até o fim do dia de ontem, a Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat) ainda não havia sido procurada pelas vítimas. O consulado da França no Rio chegou a intervir no caso, mas ao ser procurado o cônsul disse que não iria se pronunciar. Como recompensa, os franceses ganharam ingressos para o camarote da RioTur, para o desfile de ontem à noite. Dois PMs fizeram a segurança deles na avenida.

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Henrique Carlos <henriquecarlos45@gmail.com>

Bolsa Copa e Olímpica – algumas novidades

Mais algumas perguntas e novidades surgiram no âmbito do Programa Bolsa Formação, onde estão englobados a Bolsa Copa e a Bolsa Olímpica, do PRONASCI, Ministério da Justiça. No Diário Oficial da União de terça-feira, 9 de fevereiro, foi publicada a Portaria nº 183, que regulamenta os decretos 6.490 e 7.081, e algumas perguntas que a tropa tinha a respeito dos benefícios sociais do Governo Federal foram respondidas. Veja abaixo as principais delas:

- Servidores policiais temporários podem receber as bolsas?

Passa a ser requisito para a percepção das bolsas que o policial tenha “no mínimo mais 5 (cinco) anos de efetivo serviço a cumprir na carreira”, no caso da Bolsa Copa, e “no mínimo mais 7 (sete) anos de efetivo serviço a cumprir na carreira”, no caso da Bolsa Olímpica.

- Estou prestando serviço a outro órgão público. Receberei as Bolsas?

Não. Conforme o regulamento, não tem direito à Bolsa Copa nem à Bolsa Olímpica aquele que estiver “cedido para órgão diverso da polícia civil, polícia militar e corpo de bombeiro militar”.

- Que curso devo fazer para receber os benefícios?

O ciclo especial de capacitação Jogos da Copa do Mundo de 2014, para perceber a Bolsa Copa, ou o ciclo especial de capacitação Jogos Olímpicos de 2016, para perceber a Bolsa Olímpica.

- Quando esses cursos serão criados?

O Regulamento cria um grupo de trabalho que, dentre outras missões, define o plano de ensino dos ciclos especiais de capacitação Jogos da Copa do Mundo de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016. Nesse grupo, cada unidade federativa irá enviar um representante, que se reunirão com prepostos do Ministério da Justiça e definirão o plano de ensino, para então implementar os cursos. O prazo para que isso ocorra é de 60 dias, prorrogáveis por mais 60.

- Como migrar da Bolsa Formação para outra Bolsa?

O regulamento traz um entrave àqueles que pretendem migrar da Bolsa Formação para outro benefício: “O profissional de segurança pública que já for beneficiário da Bolsa-Formação em razão da participação nos cursos regulares apenas poderá se inscrever em um dos ciclos especiais de capacitação após doze meses, contados da data do recebimento do primeiro benefício, independentemente do seu cancelamento ou renúncia”.

Os policiais que começaram a receber a Bolsa Formação mais recentemente – principalmente os recém-contratados – terão que se contentar com ela por enquanto. Porém, com exceção dos profissionais do Rio de Janeiro, que receberão a Bolsa Olímpica de R$1.200,00, a diferença inicial da Bolsa Copa para a Bolsa Formação não é lá tão grande – cerca de R$100,00. Mas faz falta.

Clique aqui e leia todo o regulamento no Diário Oficial da União.

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O desarmamento como instrumento ineficaz para conter a criminalidade

Estamos em verdadeira guerra urbana e social contra a violência diária, contra a marginalidade que cresce assustadoramente, contra a criminalidade que aumenta gradativamente a todo tempo no nosso País.

O Estado protetor, visando resgatar a ordem social ferida mostra-se ineficiente para debelar tão afligente problemática. Ações consideradas miríficas, pirotécnicas, projetos e programas emergentes surgem e insurgem sem atingir os seus reais objetivos.

A população assiste atônita aos remédios e às ações miraculosas que quase sempre restam inócuas. O projeto desarmamento estudado e executado pelo Governo Federal desde 2003 demonstra ser no âmago do seu curso mais uma dessas ações que agem infrutuosamente na tentativa de reduzir a criminalidade no País.

Quando a campanha do desarmamento começou naquele ano as autoridades constituídas apresentaram que o Brasil era detentor de 17 milhões de armas de fogo e que por tal fato gerava-se o alto índice de criminalidade, em especial o número de homicídios, vez que o cidadão em posse de tal arma por qualquer desavença eliminava o seu opositor, ou seja, associaram de maneira simplista a relação entre a criminalidade e posse de arma de fogo, quando na verdade a problemática é muito mais complexa.

Com o passar dos anos os defensores do desarmamento, sempre apresentaram números de redução de homicídios por arma de fogo para sustentarem suas posições esquecendo-se, entretanto, de computar em tais estatísticas os homicídios praticados por outros meios ou instrumentos, ou seja, na verdade houve no País a diminuição dos homicídios provindos de arma de fogo e aumentou o número do mesmo crime por outros meios perpetrados. Deduze-se assim que o cidadão comum por não mais possuir arma de fogo mata de qualquer jeito o seu desafeto. No geral, o índice do crime de homicídio não diminuiu e continua aumentando junto com a população.

Ademais, outros grandes malefícios também não são associados ao desarmamento em tais estatísticas, ou seja, o aumento estúpido do crime de roubo, conhecido popularmente como assalto à mão armada, e o mais grave: o latrocínio, que é o roubo seguido de morte. Só em São Paulo o número de latrocínios subiu agora mais de 40% em relação ao mesmo período do ano passado. Hoje um cidadão é morto pelo assaltante mesmo sem reagir ao ato só pelo simples fato de estar portando pouco dinheiro.

Os fatos demonstram que os discursos e as noticias desarmamentistas parecem ser apenas meras cortinas de fumaça tendo na linha de frente a diminuição dos homicídios eventuais por desavença perpetrados nas comunidades por via de arma de fogo a querer encobrir o recrudescimento da criminalidade dos outros tipos penais.

O povo vive acuado, desarmado e preso por grades, cercas elétricas, alarmes, nas suas próprias residências e os diversos criminosos andam soltos nas ruas a caça das suas vítimas, aumentando de forma geométrica o número de latrocínios, roubos e sequestros relâmpagos em todos os lugares. A Polícia por mais diligente que seja, em virtude da falta de contingente adequado, de uma maior estrutura e por não ser Onipotente e Onipresente para estar em todos os lugares a todo tempo para evitar o crime não pode ser a única culpada por tal problemática.

É fato presente que o crime organizado, placenta que forma e alimenta o tráfico de drogas, os criminosos perigosos e contumazes, consegue transitar e abastecer a marginalidade com metralhadoras, fuzis, bazucas, granadas, escopetas, pistolas… Tais armamentos provindos de diversas nacionalidades ingressam pelas nossas gigantescas e mal guarnecidas fronteiras e chegam às mãos das facções criminosas, quadrilhas ou criminosos diversos de maneira inexplicável.

Atacam-se carros blindados com armamento pesado e potente, derrubam-se helicóptero com tiros de fuzis ou metralhadoras antiaéreas, inúmeros assaltos se valem de armas de guerra no País inteiro, policiais são frequentemente mortos no labor das suas funções por criminosos possuidores de armas poderosas adquiridas no câmbio negro do crime organizado.

O cidadão nas ruas literalmente virou um alvo em determinados locais. Um alvo que tem que ser um maratonista, velocista, contorcionista, trapezista e até mágico para se esquivar das balas perdidas. Um alvo que tem que optar por dar apoio aos traficantes de drogas sob pena de morte. Um alvo no seu veículo ultrapassando os sinais de transito e recebendo multas para não ser seqüestrado ou assaltado e morto. Um alvo desarmado sem direito a defesa própria contra o marginal sempre bem armado. Um alvo que tem que contratar segurança particular. Um alvo que ainda tem que agradecer ao criminoso por apenas lhe levar seus bens materiais. Um alvo esperando sempre que apareça algum policial para lhe salvar.

A Lei nº. 10.826, de 22 de dezembro de 2003, mais conhecida como o ESTATUTO DO DESARMAMENTO que surgiu como instrumento mirífico para enfrentar o surto da violência e criminalidade trouxe no bojo do seu artigo 35 a seguinte redação transcrita in verbis:

Art. 35. É proibida a comercialização de arma de fogo e munição em todo o território nacional, salvo para as entidades previstas no art. 6º desta Lei.

§ 1º Este dispositivo, para entrar em vigor, dependerá de aprovação mediante referendo popular, a ser realizado em outubro de 2005.

§ 2º Em caso de aprovação do referendo popular, o disposto neste artigo entrará em vigor na data de publicação de seu resultado pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Então, na data marcada houve o referendo popular em que 63,94% da população que foi às urnas votou a favor da comercialização de armas de fogo, ou seja, implicitamente, por maioria absoluta o povo decidiu contra o DESARMAMENTO.

A nossa Constituição Federal estabelece que todo o poder emana do povo e em seu nome será exercido, contudo, a vontade popular em possuir uma arma de fogo para se defender praticamente fora barrada, ou pelo menos extremamente dificultada. A comercialização continuou permitida, mas permaneceram em vigor todas as restrições ao porte e à compra de armas de fogo previstas no Estatuto do Desarmamento. Hoje em dia, para alguém ter uma arma de fogo registrada e para mantê-la apenas em sua residência, passa por grande burocracia e protocolo que quase nenhum trabalhador consegue sobrepor.

O desarmamento veio para o seio da sociedade como uma espécie de gigantesca medusa. O temor de ser atingido pela Lei vem matando a esperança do povo por uma segurança justa. A demagogia tenta liquidar a democracia através da ação insidiosa de tirar-lhe o direito de defesa própria e da sua família. O projeto desarmamento tornou-se pérfido na medida em que foi contra a vontade popular.

A criminalidade se combate através de um conjunto de políticas públicas sérias e efetivas nos planos do desenvolvimento social, além das medidas administrativas no âmbito dos órgãos ligados à segurança pública com a ajuda da comunidade e a força da adesão da própria sociedade, destinando de forma firme e constante os projetos inerentes, não com a simples deposição ou apreensão das armas de fogo dos cidadãos de bem, dos trabalhadores, deixando-os cada vez mais vulneráveis às ações dos marginais.

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SOBREVIVENTE NA PMERJ <sobreviventenapmerj@yahoo.com.br>

A triste estatística na PMERJ

O ano de 2009 terminou com 187 policiais fluminenses sendo alvos de atentados. A estatística fechou com 98 PMs mortos, 12 PCs mortos, 70 PMs baleados, 6 PCs baleados e 1 PRF baleado. Dos 187 policiais, 64 estavam de serviço: 20 morreram.
No início do ano de 2010, 28 policiais fluminenses já foram alvos de atentados. A estatística possui 10 PMs mortos, 4 PCs mortos, 12 PMs baleados, 1 PC baleado e 1 PF baleado. Dos 28 policiais, 19 estavam de serviço. Dois eram reformados.
5 de Janeiro: 1 PM morto
Lotado na Diretoria Geral de Pessoal (DGP), o sargento Vladimir Gonçalves Mamed, 46 anos, chegava em casa, na Rua Juqueri, em Irajá, na Zona Norte do Rio, quando foi abordado por homens armados. Ele reagiu e acabou atingido pelos criminosos, que fugiram num carro não identificado sem levar nada. Socorrido, o PM foi levado para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. Ele foi atingido por mais de um tiro na região toráco-abdominal e morreu horas depois.Apontado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Milícias como chefe de um grupo paramilitar que atuaria no Conjunto Habitacional Ipase, em Vicente de Carvalho, na Zona Norte do Rio, o PM já havia se candidatado a deputado estadual e vereador, mas não foi eleito.

6 de Janeiro: 1 PM baleado
Lotado no 4º BPM (São Cristóvão), o major Renato Botelho foi baleado na perna durante incursão na Favela da Mangueira, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio. Criminosos ligados à facção Comando Vermelho (CV) que controlam a venda de drogas no local reagiram a tiros à chegada da PM e deram início a um tiroteio na Rua São Luiz Gonzaga. O oficial foi socorrido e levado para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio.
7 de Janeiro: 1 PM baleado
Lotado no 15º BPM (Duque de Caxias), o cabo Oswaldo Miranda Dias foi baleado nas duas pernas durante tiroteio na Favela da Palmeirinha, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O policial fazia parte de uma equipe que foi enviada à localidade para apurar denúncia de que criminosos iriam incendiar um ônibus. A ação seria em represália à morte de um comparsa, ocorrida após confronto entre traficantes e PMs, horas antes.Nesta operação, foram apreendidos 10 quilos de maconha, 190 pedras de crack, um revólver e material para endolação. O PM foi socorrido e levado para o Hospital Municipal Moacyr Rodrigues do Carmo, no bairro Vila São Luiz, sendo transferido posteriormente para o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes – mais conhecido como Hospital de Saracuruna – no bairro Jardim Primavera, também em Duque de Caxias.
8 de Janeiro: 1 PM morto
Lotado no Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, o sargento Júlio Furtado de Castro morreu depois de ter sido baleado por bandidos que tentavam roubar a sua moto na Rua Itapera, em Vista Alegre, na Zona Norte do Rio.

10 de Janeiro: 1 PM morto

O segundo tenente reformado da Polícia Militar, Maurício da Silva, 59 anos, morreu ao reagir a uma tentativa de assalto, na Rua Doutor Rufino Gonçalves, no bairro Frigorífico, em Nilópolis, na Baixada Fluminense.
11 de Janeiro: 3 PMs baleados
Lotados no 12º BPM (Niterói), os cabos Márcio Luiz Vidal, Alexandre Pinto Araujo e Fábio Cunha Azevedo foram baleados durante confronto na Favela Buraco do Boi, no Barreto, na Zona Norte de Niterói. O tiroteio teve início após invasão de criminosos da facção Terceiro Comando Puro (TCP), que disputam com traficantes do Comando Vermelho (CV) as bocas-de-fumo da região.
12 de Janeiro: 1 PM baleado
Lotado no 12º BPM (Niterói), o cabo Maxwell Alves de Almeida foi atingido no rosto durante outro tiroteio na Favela Buraco do Boi, no Barreto, na Zona Norte de Niterói, durante continuidade de operações após o início da guerra entre facções rivais.
15 de Janeiro: 2 PMs mortos
Lotados no 9º BPM (Rocha Miranda), o sargento Ezequias Veríssimo dos Santos Filho e o cabo Márcio Passos Barcelos foram mortos quando passavam pela Avenida Ministro Edgard Romero, em frente ao Morro do Cajueiro, em Madureira, na Zona Norte do Rio, por volta das 7h50. Os PMs realizavam patrulhamento de rotina quando se depararam com criminosos que assaltavam uma van de cigarros da empresa Souza Cruz.
15 de Janeiro: 1 PM baleado
Lotado no Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), o capitão Leandro Maia foi atingido por tiros no pé, na perna e dois de raspão no pescoço, no Morro da Mineira, durante confronto com traficantes da facção criminosa Amigos dos Amigos (ADA) que controlam a venda de drogas no Complexo de São Carlos, no Estácio.
15 de Janeiro: 1 PM baleado
Lotado no 22º BPM (Benfica), o soldado Arthur Furtado Batista Barreto foi baleado durante confronto com traficantes na Favela São Pedro, em Bonsucesso, na Zona Norte do Rio. Atingido nas nádegas, o PM foi socorrido e levado para o Hospital Geral de Bonsucesso, ele foi liberado após receber atendimento médico.
16 de Janeiro: 1 PM baleado
Lotado na 1ª Companhia do Palácio Guanabara, o soldado Marcelo Blanco Lopes de Lucas estava trabalhando quando viu a ação de um bandido e tentou impedir um assalto, próximo ao Parque Guinle, nas Laranjeiras, na Zona Sul do Rio.
17 de Janeiro: 1 PM morto e 1 PM baleado
Lotados no 1º BPM (Estácio), o sargento Wilson Alexandre de Carvalho, 41 anos, e o soldado Davi de Almeida Wanzeler, 27, realizavam patrulhamento de rotina e passavam próximo ao Centro de Convenções SulAmérica, na Cidade Nova, quando foram alvejados por criminosos. Os bandidos estavam no interior de um Astra preto e atiraram diversas vezes na direção dos PMs, próximo ao elevado Paulo de Frontin. Há 17 anos na PMERJ, o sargento não resistiu aos ferimentos. Já o soldado, que está há quatro anos na corporação, foi atingido por três tiros – na perna, no braço e nas costas – mas não corre risco de morte.
18 de Janeiro: 1 PC morto
Lotado na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), o inspetor Alfredo dos Santos Nazaré, 48 anos, foi morto com cinco tiros quando ia estacionar o carro na Avenida Automóvel Clube, no bairro Jardim Redentor, que fica em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.
20 de Janeiro: 2 PCs mortos
Lotados na 72ª DP (Mutuá), o detetive Antônio Cézar Fonseca Stockler e o inspetor João Carlos Gomes Coelho foram assassinados quando verificavam uma denúncia relativa a tráfico de drogas, Rua Pedro Corrêa, no Largo de Itaúna, no Complexo do Salgueiro.
22 de Janeiro: 1 PM morto
Lotado no Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual (BPRv), o sargento Ângelo Conceição da Silva, 44 anos, morreu ao reagir a um assalto no interior de um coletivo, na altura de Parada de Lucas, na Zona Norte do Rio. O PM seguia no ônibus da Linha 122 (Central-Comendador Soares) quando dois criminosos que estavam sentados atrás do motorista anunciaram o assalto. Ele reagiu, mas foi surpreendido por outros dois assaltantes que viajavam na parte traseira do veículo. Somente um dos bandidos estava armado e houve luta corporal. Os criminosos conseguiram levar o policial para fora do coletivo e deram quatro tiros nele, na Rua Professor França Amaral. O PM chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, mas não resistiu.
23 de Janeiro: 1 PM morto
O policial militar reformado Elias Ximenes, 49 anos, morreu ao ser atingido pelo ex-PM Lúcio Alexandre de Araújo, durante briga no clube Night Dance Forró Show, na Favela da Carobinha, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. O ex-PM brigou com Mário Sérgio de Oliveira, 29, filho de criação do PM reformado, por causa de uma mulher. Após a briga, o jovem ligou para o pai, que foi até o local armado para tirar satisfações com o ex-colega de farda e acabou atingido. Ele e o filho morreram no local. O ex-PM – baleado nas nádegas – foi socorrido e levado para o Hospital Estadual Rocha Faria. Outras nove pessoas foram atingidas durante a confusão.
Acusado de integrar a milícia Liga da Justiça, o ex-PM Lúcio Alexandre de Araújo foi preso, em agosto do ano passado, no Largo do Mendanha, também em Campo Grande, por agentes das delegacias de Repressão às Ações Criminosas e Inquéritos Especiais (DRACO-IE) e de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), em cumprimento a uma determinação da Delegacia de Homicídios da Zona Oeste (DH-Oeste).
Ele foi expulso da PM acusado de praticar extorsão e estava acompanhado pelo ex-guarda municipal Daniel Fernandes Santos e por outros dois homens, identificados como Sidnei Garcia da Costa e Claudinei Rodrigues. Na ocasião, todos foram autuados por receptação, formação de quadrilha, uso de documento falso e adulteração de sinal identificador de veículo.
29 de Janeiro: 1 PC morto e 1 PC baleado
Lotados na 21ª DP (Bonsucesso), César Marques Pontes e Wellington da Silva Vieira passavam de viatura perto do quartel próximo à Favela Mandela, no Complexo de Manguinhos, em Bonsucesso, na Zona Norte do Rio, quando foram atacados por criminosos de Manguinhos e Jacarezinho, ambas favelas controladas por traficantes da facção Comando Vermelho (CV).
4 de Fevereiro: 1 PF baleado
O policial federal Mário Henrique Rebelo foi baleado nas costas, virilha e braço durante tentativa de roubo. O agente estava na Rua Fábio da Luz, no Méier, na Zona Norte do Rio, quando reagiu a uma tentativa de assalto.
4 de Fevereiro: 1 PM morto
Lotado no Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), o cabo da Polícia Militar Robson Macena de Souza, 49 anos, foi morto com um tiro na cabeça na Rua Inácia Gertrudes, em Anchieta, na Zona Norte do Rio. A arma e o carro da vítima foram levados pelos bandidos.
8 de Fevereiro: 1 PM baleado
Lotado no 35º BPM (Itaboraí), o soldado Anderson Oliveira, 28 anos, foi baleado em confronto com traficantes da facção criminosa Comando Vermelho (CV) do Complexo da Reta, em Itaboraí. No tiroteio, ocorrido na esquina das ruas Flávio Vasconcelos e K, na Reta Velha, um criminoso não identificado também morreu. Com ele, foram apreendidos 43 sacolés de cocaína, 14 trouxinhas de maconha e um revólver Taurus. Atingido no pescoço, o PM foi socorrido e levado para o Hospital Municipal Desembargador Leal Júnior, no Centro de Itaboraí.
9 de Fevereiro: 1 PM baleado
Lotado no Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), o cabo Alessandro de Souza Pimenta foi baleado no peito quando saía de casa, na Travessa Damas Batista, no bairro Andrade Araújo, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
11 de Fevereiro: 1 PM morto
Lotado no 3º BPM (Méier), o cabo Adriano Ferreira da Silva morreu após ser atingido por traficantes da Favela do Jacarezinho, em Bonsucesso, na Zona Norte do Rio. O PM, que trabalhava no Grupamento de Ações Táticas (GAT), passava de viatura pela Avenida Dom Hélder Câmara quando criminosos ligados à facção Comando Vermelho (CV) começaram a atirar. Houve revide e no confronto sete bandidos foram baleados. Uma moradora foi atingida por uma bala perdida.

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SOBREVIVENTE NA PMERJ <sobreviventenapmerj@yahoo.com.br>

POLICIAL TOMBA E PERDE GRATIFICAÇÃO

Um dos policiais que participou da Operação Família S.A. vive um drama. Lotado na Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), desde 2003, o agente Theophilo Augusto de Azambuja Neto, 47 anos, foi até o Morro do Borel, na Tijuca, na Zona Norte do Rio, na manhã do dia 30 de novembro do ano passado executar a etapa operacional da ação que terminou com a prisão de 23 pessoas ligadas ao traficante Isaías Costa Rodrigues, o Isaías do Borel.
Na linha de frente da ocupação da comunidade, Theophilo avistou no interior da favela uma casa usada como local de endolação de drogas, de onde dois suspeitos fugiam. Na perseguição à dupla, o agente escorregou no terreno cheio de lama e rompeu o ligamento do joelho esquerdo, provocando uma gravíssima lesão no menisco.
O policial foi socorrido pelos colegas até o Hospital Geral do Andaraí, no bairro de mesmo nome, também na Zona Norte, onde foi constatada a gravidade da lesão. O policial entrou de licença no mesmo dia por acidente de trabalho.
O que o agente com quase 25 anos de Polícia, casado e pai de dois filhos, não sabia é que, em razão do acidente, a instituição a quem se dedicou a vida inteira lhe negaria o direito à gratificação de cerca de R$ 1 mil que recebia mensalmente.
A decisão decorre de uma regulamentação feita pela Secretaria de Estado de Segurança Pública, com base no decreto do Governo do Estado, que instituiu a gratificação para policiais que trabalham nas unidades de Delegacia Legal. De acordo com a resolução, a gratificação deixa de ser paga aos policiais que entrarem em licença médica.
“Já tentamos dialogar com o secretário de Segurança no sentido de derrubar essa resolução, que acaba punindo aqueles policiais que se acidentam no cumprimento do dever, mas não há indicação alguma de que a Secretaria irá fazer qualquer coisa para modificar isso”, diz Francisco Chao, diretor jurídico do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (Sindpol).
Enquanto aguarda a recuperação, que deve durar cerca de 8 meses, resta ao policial, às voltas com a necessidade da compra de medicamento e exames, reorganizar o orçamento familiar.
“Não é nem tanto o dinheiro, mas a falta de reconhecimento que me revolta. Essa determinação pode ser legal, mas é injusta. Foi uma grande decepção com a instituição em que investi tudo na minha vida. Fiz uma faculdade de Direito, diversos cursos. O ferimento físico cicatriza, mas essa facada não dá pra esquecer porque é profunda e dói muito. Hoje vejo que se eu tivesse morrido no cumprimento do dever minha família ficaria desamparada”, desabafa o agente.
Procurada pela equipe de reportagem do Jornal POVO do Rio, a assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que Théofilo deixou de receber o benefício, pois não concluiu o curso de homicídio que estava fazendo na Academia de Polícia Civil Sylvio Terra (Acadepol). As informações foram passadas à assessoria através do 2° Setor Geral de Administração e Finanças.
O policial explicou que o curso era destinado apenas a agentes lotados em unidades de Delegacia Legal. Até o fechamento desta edição, a instituição não enviou nova resposta.

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SOBREVIVENTE NA PMERJ <sobreviventenapmerj@yahoo.com.br>

Um alerta foi passado ontem pelo serviço de inteligência da Polícia Civil para algumas delegacias, dando conta de que traficantes poderiam atacar as unidades, em represália à operação da Polícia Militar na Favela do Jacarezinho, na tarde de anteontem. Na ação, oito homens que seriam ligados ao tráfico de drogas e um cabo do 3º BPM (Méier) morreram. As ameaças seriam também contra policiais civis ou militares que estiverem atuando nas ruas. O relações-públicas da PM, capitão Ivan Blaz, confirmou que a corporação recebeu pedidos de reforço em algumas delegacias, como a 25ª DP (Rocha), que investiga o tiroteio na favela. — Geralmente, quando acontecem ações dessa natureza, é comum deixarmos nossos policiais que estão atuando nas ruas em estado de alerta — disse Blaz. Enfrentamento Presente ao sepultamento do cabo Adriano Ferreira, no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, o comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio, reagiu com indignação à suposta represália do tráfico. — Todos já foram alertados, ao menor sinal de ataque haverá o enfrentamento — disse o comandante. Adriano foi enterrado com honras militares. O sepultamento estava programado para a parte da manhã, mas a viúva do policial acabou passando mal. O coronel Mário Sérgio também teve um mal-estar.
SOBREVIVENTE NA PMERJ <sobreviventenapmerj@yahoo.com.br>
"Caros colegas, vão manter nossa segurança pessoal em 1º lugar, não vá a qualquer lugar, evite andar na madrugada, tenha sempre sua arma para pronto emprego, e claro, sempre faça sua manutenção, não beba para encher a cara e ficar bêbado com um arma na cintura, seja consciente, é a sua vida em jogo, você é um policial e o bandido está esperando um descuido seu para lhe tirar a vida, pense, você tem uma família que lhe AMA MUITO!!!"

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SOBREVIVENTE NA PMERJ <sobreviventenapmerj@yahoo.com.br>

Absurdo!

Direitos Humanos somente para Humanos!

O jovem condenado pela morte do menino João Hélio e solto na semana passada tem outros quatro registros policiais, sendo três como autor. Todos ocorreram durante sua internação. Em um deles, foi apontado como integrante de um grupo de menores que tentou matar um agente de disciplina do Degase, na Escola João Luis, na Ilha. De acordo com o registro (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente - DPCA), no dia 16 de fevereiro de 2008 — um ano após a morte de João Hélio — por volta das 20h30m, o grupo tentou asfixiar o agente com três tiras de pano e cordas. No dia seguinte, o então menor e outros colegas tentaram fugir, organizando um motim. Em agosto do mesmo ano, outra tentativa de fuga foi registrada, desta vez no Centro de Atendimento Intensivo Belford Roxo (CAI Baixada). Ele também foi apontado como um dos autores. Nesta quinta-feira, o governo federal confirmou que o jovem foi incluído no Programa de Proteção à Criança Ameaçada de Morte (PPCam), programa mantido pela secretaria nacional de Direitos Humanos. O único registro em que o rapaz aparece como vítima é de uma lesão corporal, ocorrida no dia 9 de julho de 2008, registrada na 54ª DP (Belford Roxo). A assessoria de imprensa da secretaria informou que o jovem não está no Rio de Janeiro, mas negou que ele tenha sido levado para fora do país. O PPCam tem como objetivo a reintegração à sociedade e a proteção do menor que tenha sido testemunha de algum crime. Uma das medidas tomadas para garantir a proteção dos jovens é retirá-los de seu estado de origem.

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Henrique Carlos <henriquecarlos45@gmail.com>

TODOS OS INTERESSADOS DEVEM COMPARECER E SE INFORMAR.
CONVIDE SEUS FAMILIARES E AMIGOS A PARTICIPAR ATIVAMENTE.
REPASSE ESSA CONVOCAÇÃO DA SOCIEDADE DE BEM PROS SEUS CONTATOS.
ACONTECERÁ ÀS 14:30 HORAS DE 25/02/2010 (5ª FEIRA) NA ASSINAP.
AVENIDA PRESIDENTE VARGAS Nº. 1733 CENTRO RJ (EM FRENTE A CENTRAL DO BRASIL).
ESCLARECIMENTOS - 9513-4944 (HENRIQUE)
COMISSÃO ORGANIZADORA PEC 300/RJ.

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“Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado”.
RUY BARBOSA

“Aqueles que dizem que algo não pode ser feito deveriam sair do caminho daqueles que estão fazendo”.
JOEL BARKER

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética.

O que mais preocupa é o silêncio dos bons."
"A Lei não pode fazer com que uma pessoa me ame, mas pode fazer com que ela não me elimine."
MARTIN LUTHER KING
"Nunca ande pelo caminho traçado, pois ele conduz somente até onde os outros foram."

Grahan Bell

2 comentários:

  1. Oi.
    Eu sou o policial da Core citado na reportagem acima.
    A ASCOM disse que eu não completei o curso de homicidios. Eles mentem descaradamente. Como posso completar algo que nem comecei ? Que curso é esse ?
    Os policiais da CORE sempre fizeram cursos práticos, nunca teóricos.
    E mais, se estou de licença médica, não posso assinar ponto, fazer cursos, ou tirar plantão.
    A Thais da ascom me ligou para saber se eu tinha dado entrevista realmente, e uma colega da SA Core me disse para eu desmentir.
    Eu respondi: "Está maluca ? Não vou desmentir nada, falei e assino embaixo."
    Ela me disse que quando eu ofendia a instituição, estava ofendendo pessoas poderosas que representam e perguntou se eu não tinha medo de ser expulso.
    Disse a ela que nunca tive medo de entrar em covil, de enfrentar tiros de fuzil e explosões de granadas, não tive medo de morrer, como teria medo de uma bobagem dessas?
    E se existe alguém representando a instituição e achar que a carapuça serve, que fique a vontade.
    Liguei para a ASCOM, falei com Thais e confirmei tudo que havia dito na reportagem, disse que estava enojado com o tratamento que o Estado me dispensou, que nunca vi canalhice igual e que o decreto que criou essa gratificação é a maior maldade que já vi com a família policial, e que só pode ter sido feito por uma pessoa perversa e que não tem mãe.
    Cortam a gratificação em caso de:
    A - licença para tratamento de saúde;
    Quer dizer que o policial que tiver um câncer, sofrer um enfarte ou tiver um derrame (AVC), será castigado, pois perderá a gratificação.
    B - O policial se afastar por doença na família;
    E aí fica claro que quem criou esse decreto não tinha nem mãe, nem filhos.
    C – No caso de repouso à gestante;
    Ora, nossos legisladores constituintes enxergaram a importância da presença da mãe com o bebê, e colocaram essa garantia na nossa Carta Magna. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, e a OMS a licença-maternidade traz melhorias para a saúde do bebê e para a da mãe. A policial civil, não tem garantido seu salário com as vantagens, por quê? Ela é menos por ser policial? Seu filho deve pagar por isso?
    D – Para acompanhamento do cônjuge;
    Prova da misógina do elemento que bolou esse decreto.
    E – Em caso de licença prêmio; o que descaracteriza o sentido de prêmio da licença.

    que eu quero, é dignidade para a polícia, já que no Código de Ética do Policial consta em seu artigo 10, inciso X – que o policial deverá respeitar a dignidade da pessoa humana.
    E a nossa dignidade?
    O Estado não deve respeitar.
    Foi por isso que não procurei ninguém da chefia para reclamar, procurei sim a imprensa por que minha intenção era mesmo denunciar por que sei que mais cedo ou mais tarde vou perder, pois não está longe o dia em que irei me aposentar e aí, adeus gratificação.

    E pior é se eu morrer, por que minha família vai passar sufoco, por que irão retirar mais alguns penduricalhos colocados no meu contracheque.

    Creio que ninguém deve imaginar quanto é o meu vencimento. Eu sou Inspetor de 4ª classe e meu vencimento é de R$ 523,89,// 13 reais e oitenta e nove centavos acima do salário mínimo, todo o resto é penduricalhos, que completam os 2.109 reais.
    Se o policial morrer a família vai receber pouco mais que o salário mínimo.
    Isso é o prêmio de que dedicou a vida a instituição ?

    Isso me dá raiva. O Estado, no ano passado teve a receita estadual expandida em 9,7%, foram R$ 34,196 bilhões. Por que não investir em segurança pública? Será que existe tanta meia para encher?
    Por isso procurei a imprensa, queria falar, dizer desse descalabro, essa maldade.
    Quero dizer que se segurança pública é prioridade do governo, então não sei mais o que significa prioridade.
    Agradeço ao espaço.
    Vocês valorosos companheiros estão dando som ao meu grito de revolta.
    Obrigado.
    Theophilo Augusto de Azambuja Neto;

    ResponderExcluir
  2. Conseguimos.
    Devolveram minha gratificação.
    É uma prova de que fazendo barulho e brigando pelo certo, conseguimos o que é direito.
    Quero agradecer a cada um de vocês, que postaram, que apoiaram, que divulgaram meu grito de revolta.
    Funcionou.
    Quero agradacer também a cúpula que me apoiou, o Chefe de polícia Dr. Allan, Diretor do DPE , Dr. Rodrigo e Dr. Jansen da ANL.
    Neste caso a justiça foi feita e foi restabelecido o pagamento da gratificação.
    Acho que para compensar, me pagaram ainda as férias.
    Após dias sem conseguir dormir direito, acho que agora vou conseguir.
    Vou deitar e dormir uma noite inteira sem ficar pensando em como solucionar meus problemas, minhas dívidas.
    Obrigado amigos.
    Caso solucionado.

    CÓDIGO

    001 VENCIMENTOS 523,89
    036 FERIAS ESTATUTARIO 1.350,44
    089 040%TRIENIOS 691,53
    129 230%ADIC ATIV PER-POL L1591 1.204,94
    218 025%GRAT HAB PROF L3586-01 130,97
    352 DEL LEG CORE D.41654/09 1.500,00


    DESCONTOS
    APPAI 64,08
    MONGERAL 84,70
    RIOPREVIDENCIA 11% 280,64
    IMPOSTO DE RENDA 274,97


    TOTAL GANHOS
    5.401,77
    TOTAL DESCONTOS
    704,39
    TOTAL LÍQUIDO
    4.697,38


    Theo.

    ResponderExcluir

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