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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

NOTÍCIAS DO CFAP – Nº 229

Depoimento de quem assiste a degradação salarial da nossa categoria
e a indiferença sobre a quebra da hierarquia salarial na PMERJ

O relato abaixo está sendo encaminhado para os 10.000 seguidores dos sites: cfap.k6 e cfappmerj, além dos Membros do Grupo Luz Azul.
Guerreiro, não desista de lutar!
Somente através da Política poderemos desmobilizar a Polícia Política e libertá-la deste câncer maligno.
Junte-se aos bons!
Faça parte do Grupo Luz Azul!
Vamos mudar esse quadro caótico que as autoridades permitiram que a nossa PMERJ chegasse!
Abraços!
Major Helio
---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Sidnei Paulo - <sidneipmo@gmail.com>
Data: 22 de dezembro de 2010 18:08
Assunto: gratificação
Para: luzazulnapmerj@gmail.com
Infelizmente a corporação continua tratando o Policial Militar (IFP) como um lixo, mantendo de modo igualitário os deveres e de modo diferenciado os direitos entre o IFP e o Policial sem restrições. Hoje tive uma grande surpresa ao sair do serviço de 24 horas encontrei vários colegas de profissão comentando que os policiais que se encontravam de IFP, não tiveram depositados em suas contas bancárias a gratificação de R$ 500,00 liberada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro.
Com este absurdo, passei a fazer uma retrospectiva de minha vida profissional ao longo destes 29 anos de serviços, onde deixei de confraternizar muitos e muitos Natais e várias datas festivas com a minha família, em prol da sociedade.
Hoje realmente me senti um lixo, um M... perante alguns colegas que de maneira indireta tiravam sarro desta situação.
Trabalho com fiscal de dia e tenho sob a minha responsabilidade inúmeros colegas que trabalham em variados serviços, o qual, tenho que administrar uma gama de problemas e, em determinadas situações, cobrar que eles sejam profissionais na área da Segurança Pública.
Neste mês, o Policial apto com um ano e alguns meses de profissão, independente do salário e do décimo terceiro, ganhou a mais, R$ 350,00 (apto, + R$ 500,00 (gratificação), + R$ 443,00 (pronasci), totalizando R$ 1.293,00.
Por fim, é preocupante a fragmentação feita na corporação e o desrespeito com os mais antigos, refletindo diretamente e de modo negativo no ânimo, na moral, no desconforto do serviço e principalmente na alta estima como profissional.
Este profissional esquecido pela corporação, espera que seja colocado este relato no CFAP.k6.

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Tancredo Junior <tjr70.000@hotmail.com>
Aprovado na Comissão de Segurança Pública projeto (6307/2009) que assegura o adicional de periculosidade aos policiais militares e bombeiros.
Fonte: Rádio Câmara
A proposta do deputado Mauro Nazif, do PSB de Rondônia, adiciona artigo ao decreto-lei 667, de 1969, garantindo um adicional de 30% no mês seguinte ao do trabalho. Segundo o texto, para receber o adicional, as atividades perigosas devem abranger, pelo menos, 25% da carga de trabalho.
São considerados perigosos, para efeito da lei: o policiamento ostensivo, a guarda de prédios policiais ou prédios públicos e operações de manutenção da ordem pública em eventos, manifestações e tumultos.
A lista inclui: ações de intervenção tática, garantia do poder de polícia de órgãos públicos, e a custódia, guarda, escolta e transporte de presos e combate a incêndio.
O relator, deputado Capitão Assumção, do PSB capixaba, que deu parecer favorável, considera anacrônico o decreto-lei que disciplinou as atividades de bombeiros e policiais militares.
"Esse decreto-lei é de 1969, um pouco anacrônico ainda para uma atividade que é extremamente dinâmica. Nós estamos vivendo com altos índices de criminalidade, nos estamos vivendo com trabalhadores da segurança pública que estão no limite da sua atividade, no limite do seu estresse, então precisam ter um apoio maior do Estado, para que tenham um mínimo de tranquilidade para exercerem uma atividade de alta responsabilidade, que é resguardar a liberdade dos brasileiros."
A proposição dispõe que o adicional de periculosidade será devido ainda que a atividade seja exercida a título de capacitação ou treinamento. A proposta aguarda pareceres das comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça. Se for aprovada em ambas, segue direto para o Senado Federal.
Postado por Capitão Assumção Deputado Federal
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Tancredo Junior <tjr70.000@hotmail.com>
Segurança Pública garante isenção fiscal para equipamento de segurança
Fonte: Jornal da Câmara
A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou isenção tributária a servidores das áreas de segurança e judiciária para a compra de proteção balística pessoal, como colete à prova de balas, e de veículos, como a blindagem.
Serão beneficiados integrantes das polícias federal, rodoviária e ferroviária federal; das polícias civis e militares e corpos de bombeiros, além de magistrados e membros do Ministério Público.
Impostos - O Projeto de Lei 5411/09, do deputado Capitão Assumção (PSB-ES), recebeu substitutivo do deputado Paes de Lira (PTC-SP), que detalhou as categorias funcionais que poderiam ter o benefício. A proposta original previa genericamente isenção para autoridades e órgãos públicos e será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação, que também se manifestará quanto ao mérito, e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
A proposta concede isenção integral do Imposto de Importação (II); Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS); e Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). O projeto prevê, no entanto, que não haverá cumulatividade de créditos.
Venda e multas - Quem se beneficiar da nova lei não poderá vender o equipamento adquirido pelo prazo de três anos, e o descumprimento do prazo sujeitará o infrator ao pagamento de multa e juros previstos na legislação tributária. O relator optou por determinar que os coletes deverão ser descartados após seu prazo de validade, já que, afirma, em sua maioria, “após três anos são inservíveis”.
Postado por Capitão Assumção Deputado Federal

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Publicação extraída do BLOG do Cel PAÚL

Penso que por dever de ofício devo manifestar publicamente que em conformidade com tudo o que tenho ouvido e lido, o descontentamento das tropas da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros está aumentando bastante, o que é muito ruim.
A tática de espalhar gratificações para pequenos grupos, prejudicando o todo, tanto na PMERJ, quanto no CBMERJ, está gerando uma série de distorções salariais, subvertendo a hierarquia, o que poderá comprometer a disciplina.
Soldados ganham mais que Sargentos, algo inconcebível.
Soldados ganham muito mais que outros Soldados, como ocorre entre os do BOPE e os das demais Organizações Policiais Militares, situação também inaceitável.
Tenentes médicos do CBMERJ ganham mais que os Coronéis do CBMERJ que comandam as suas Unidades, o subordinado ganha mais que o Comandante, algo completamente impensável.
Essas situações e outras estão ocorrendo há muito tempo, mas a situação se agravou ainda mais neste final de ano.
Primeiro, o governo Sérgio Cabral resolveu não gratificar os Bombeiros Militares e todos eles creditam essa ação como uma forma de retaliação pelo fato dos Bombeiros terem vaiado o governador em uma solenidade no Maracanãzinho.
Os Policiais Militares foram agraciados com a gratificação, porém os que não estão aptos, embora tenham trabalhado, inclusive com férias e licenças interrompidas, segundo relatos que ouvi, não receberam os R$ 500,00.
O fato da PEC 300 não ter sido votada constitui outro fator de sério descontentamento.
Sinceramente, considero esse descontentamento das tropas da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros muito perigoso.
É hora de falar com a tropa, dar explicações e organizar os vencimentos dos PMs e dos BMs, acabando com todas essas gratificações e criando subsídios, igualando todos os vencimentos, em conformidade com as graduações e os postos, garantindo os direitos dos ativos, dos inativos e das pensionistas.
É tempo de agir!
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Depoimento importante
Em primeiro lugar, fique você sabendo que a nossa legislação permite que qualquer pessoa, independentemente de sua qualificação profissional, assuma o cargo de Secretário de Segurança Pública.
Isto significa que as Polícias Militar e Civil estão sob a direção de pessoas que nem sempre têm qualquer conhecimento jurídico e operacional para exercer sua função pública.
Isto significa também que o Governador eleito pelo povo indica o Comandante da Polícia Militar e o chefe de Polícia Civil, que podem ser demitidos a qualquer momento.
Estes por sua vez, indicam os comandantes de cada Batalhão e os Delegados Titulares de cada Delegacia, que por sua vez, são também afastados de seus cargos por qualquer motivo.
Digo, portanto, que a Polícia Civil é absolutamente política e serve aos interesses políticos dos que foram eleitos pelo povo. Quando os afastamentos de Delegados são políticos e não motivados por sua competência jurídica e operacional, o resultado é a total falta de profissionalismo no exercício da função.
Este é o primeiro indício de como a nossa Lei trata a Polícia. Se a Polícia é política quem investiga os políticos?
Você sabia que o papel da Polícia Militar é exclusivamente o patrulhamento ostensivo das nossas ruas?
E por isso é a Polícia que anda fardada e caracterizada e deve mostrar sua presença ostensiva, dando-nos a sensação de segurança.
Você sabia que o papel da Polícia Civil é investigar os crimes ocorridos, colhendo todos os elementos de autoria e materialidade e que o destinatário desta investigação é o Promotor de Justiça que, por sua vez, os levará ao Juiz de Direito que os julgará, absolvendo ou condenando?
Então, por que nossos governadores compram viaturas caracterizadas para a sua polícia investigativa? Então, por que mandam a Polícia Civil patrulhar as ruas e não investigar crimes?
Parece piada de muito mau gosto, mas é a mais pura e cristalina realidade
Você sabia que o Poder Judiciário e o Ministério Público são independentes da Política e a Polícia Civil é absolutamente dependente?
Assim, a Polícia Civil é uma das bases que sustenta todo o nosso sistema criminal, juntamente com o Judiciário e o Ministério Público.
Se os Delegados de Polícia têm essa tamanha importância, por que são administrativamente subordinados à Secretaria de Segurança e a Governadores que são políticos?
Porque ter o comando administrativo da Polícia Civil de alguma forma serve aos seus próprios objetivos políticos, que passam muito longe dos objetivos jurídicos e de Segurança Pública.
Assim, quero dizer que o controle da Polícia Civil está na mão da política, isto é, do Poder Executivo.
Tais políticos controlam um dos tripés do sistema criminal, o que gera prejuízos tremendos e muita impunidade. Não é preciso ser inteligente para saber que sem independência não se investiga livremente. É por isso que os americanos criaram agências de investigação independentes para fomentar sua investigação criminal.
Em segundo lugar, fique você sabendo que os policiais civis e militares ganham um salário famélico.
Você arriscaria sua vida por um salário de fome?
Que tipo de qualidade e competência têm esses policiais?
Se a segurança pública é tão importante, por que não pagamos aos nossos policiais salários dignos, tais quais são os dos Agentes Federais? Se o Governo não tem dinheiro para remunerar bem quem é importante para nós, para que teria dinheiro?
Em minha opinião, há três tipos de policiais: os que são absolutamente corrompidos; os que oscilam entre a honestidade e a corrupção e os que são honestos.
Estes trabalham em no mínimo três "bicos" ou estudam para sair da polícia de cabeça erguida.
De qual dessas categorias você gostou mais?
Parece que com esses salários, nossos governantes, há tempos, fomentam a existência das primeira e segunda categorias.
De qual dessas categorias você gostou mais?
Parece que com esses salários, nossos governantes, há tempos, fomentam a existência das primeira e segunda categorias.
É isto o que você quer para sua cidade? - Mas é isso que nós temos! É a realidade mais pura e cristalina!
O que vejo hoje são procedimentos paliativos de segurança pública destinados à mídia e com fins eleitoreiros, pois são elaborados por políticos. Mas então, o que fazer?
Devemos adotar uma política de segurança a longo prazo. A legislação deve conferir independência funcional e financeira à Polícia Civil com seu chefe eleito por uma lista tríplice como é no Judiciário e no Ministério Público.
A Polícia Civil deve ser duramente fiscalizada pelo Ministério Público que deverá também formar uma forte Corregedoria.
O salário dos policiais deverá ser imediatamente triplicado e organizado um sério plano de carreira.
Digo sempre que se a população soubesse qual a importância do salário para quem exerce a função policial, haveria greve geral para remunerar melhor a polícia. Mas a quem interessa que o policial ali da esquina ganhe muito bem? -
Será que ele vai aceitar um "cafezinho" para não me multar ou para soltar meu filho surpreendido com drogas?
Será que não é por isso também que não temos segurança?
Fiquem todos sabendo que se o policial receber um salário digno não mais haverá escalas de plantão e, conseqüentemente, não haverá espaço físico para que todos trabalhem todo dia, como deve ser.
Fiquem sabendo que a "indústria da segurança privada" se tornará pública, como deve ser.
Fiquem sabendo também que quem vai ao jornal defendendo legalização de emprego privado para policiais, não deseja segurança pública e sim, segurança para quem pode pagar.
Desafio à comunidade social e jurídica a escrever sobre estes temas e procurar uma POLÍTICA DE SEGURANÇA realmente séria e não hipócrita, como é a que estamos assistindo Brasil afora.
AUTORIZO A PUBLICAÇÃO IRRESTRITA DESTE TEXTO.
Façam um favor ao Estado do Rio de Janeiro – (Brasil), enviem para todas as pessoas que conhecerem.
Dr. TARCÍSIO ANDRÉAS JANSEN - DELEGADO DE POLÍCIA – RJ
Não poderia de elogiar essa atitude; meus parabéns ilustre e Dr Tarcísio Andréas Jansen, e de pessoas e principalmente de servidores públicos que toda a nossa sociedade precisa, Homens honestos corajosos.
1º Sgt. BM Valdelei Duarte CBMERJ
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O novo governo, a PEC 300 e a criminalização da polícia
Por Fábio F. Figueiredo, Inspetor de Polícia, especial para o Blog Repórter de Crime
Defina CRIME: “É todo o ato realizado em pecado, ou seja, cometido de propósito ou conscientemente para prejudicar alguém ou obter um proveito ilegítimo ou irresponsável” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Crime).
Quando consideramos a questão da segurança pública no Brasil e em especial no Estado do Rio de Janeiro, verificamos que existe uma percepção coletiva de que o profissional que desempenha essa atividade “na ponta”, na “linha de frente” deveria ser prestigiado, bem remunerado e amparado para que possa COLOCAR EM RISCO o seu bem maior, qual seja a sua própria vida, na defesa da sociedade.
Paradoxalmente é comum ouvir das mesmas pessoas que assim entendem (quando os sindicatos representantes das classes policiais defendem uma maior remuneração para seus representados), que aqueles profissionais SABIAM quanto iriam receber quando realizaram o concurso público para o cargo ou função, não sendo razoável que “agora” venha demandar dos gestores públicos e da sociedade uma remuneração mais elevada, como necessária para conferir-lhes dignidade e segurança para seus familiares na eventualidade de sua morte em razão do exercício regular da profissão.
Policiais estão colocados na categoria de “funcionários públicos”, quando na realidade não o são porque a sua práxis diária exige destes homens e mulheres muito mais do que é exigido de qualquer outro “funcionário” público. Dizemos em nossas reuniões que somente o Agente de Autoridade (o policial) SANGRA e MORRE pelo serviço público, por isso entendemos que somos SERVIDORES públicos e não apenas FUNCIONÁRIOS públicos, como a maioria.
“Funcionários públicos” possuem horário de entrada e saída, não fazem hora extra, mas se o fizessem certamente receberiam pelas horas extras trabalhadas. Fazem juz a férias anuais, a licença prêmio e não carecem de autorização superior para se ausentar do estado ou do país, além de ser permitido que exerçam outras atividades remuneradas ou que tenham mais de uma matrícula, como no caso de médicos, professores, etc.
Aos policiais é exigida DEDICAÇÃO INTEGRAL ao trabalho, acatamento às convocações (antes esporádicas e há anos cada vez mais freqüentes) para participar de Operações, Escalas de Reforço, permanência em serviço em suas unidades ATÉ QUE ESTEJA CONCLUÍDO o procedimento de autuação ou investigação em andamento, não sendo ainda permitido àqueles que se encontram “na ponta” o gozo de férias em meses de “pico de demanda” como Dezembro, Janeiro e Fevereiro ou em ocasiões festivas para a cidade e o estado onde o afluxo de turistas e visitantes diversos se multiplica (Panamericano, Copa do Mundo, Olimpíadas, etc).
O segundo emprego, buscado por muitos para complementar sua renda e ofertar dignidade às suas famílias é ILEGAL, mas deixa de ser fiscalizado pelos SUPERIORES e CHEFES IMEDIATOS pela impossibilidade de confrontar os “infratores” com os vencimentos indignos oferecidos pelo estado a estes profissionais. E, assim o fazendo, evitam o arrefecimento dos ânimos dentro daquele substrato profissional, que levaria a movimentos paredistas legítimos e necessários ao aperfeiçoamento das relações institucionais e à profissionalização das polícias.
Mas onde fica o NOVO GOVERNO, a PEC 300 e a CRIMINALIZAÇÃO DA POLÍCIA neste contexto? E porque nos referimos a certo PROBLEMA DO COMPLEXO DO ALEMÃO?
Analistas políticos, sociólogos, jornalistas e economistas destacam há meses que as contas do Governo Federal e as previsões de aumento das despesas para o NOVO GOVERNO não fecham, condenando o país a uma espiral perversa que impediria que as metas de Superávit Primário fossem alcançadas e/ou mantidas. E desta forma as promessas de campanha da candidata e a votação da PEC 300 vão sendo TORPEDEADAS pelas Lideranças Políticas na Câmara, tentando de todas as maneiras inculcarem no imaginário popular que o recrudescimento da violência no Rio de Janeiro NADA TEM a ver com o reconhecimento de uma MELHORIA SALARIAL para os profissionais da área.
O líder do PMDB na Casa, Henrique Eduardo Alves (RN), comentou que não “há vinculação de um tema com o outro”. E disse que a PEC 300 está num impasse devido à rejeição da matéria pelos governadores eleitos, visivelmente PASSANDO A BOLA e o ônus político para os estados.
Já o líder do PT na Câmara, Fernando Ferro (PE), por sua vez, disse que colocar a PEC 300 em pauta devido à violência no Rio deixaria transparecer a impressão que as facções criminosas estão pautando o Legislativo.
“Não se pode fazer oportunismo mórbido. A segurança precisa de um debate amplo. Votar daria sinal que estamos sendo pautados pela violência, por traficante”, disse.
Porém as mesmas “LIDERANÇAS” governamentais desejam ardentemente colocar em votação a questão da legalização dos BINGOS, sem ter o mesmo “escrúpulo” quanto ao fato de estarem sendo “pautados” por outras instâncias criminosas, como vazou recentemente para a sala de imprensa pelos próprios microfones e alto-falantes da casa.
Deste modo tais “lideranças” Legislativas, somam esforços ao Executivo Estadual e Federal em um esforço conjunto para CRIMINALIZAR as legítimas demandas dos Agentes de Autoridade por um reconhecimento digno em seus contracheques que faça juz ao empenho e sacrifícios demandados em nome da Segurança Pública Nacional.
Enquanto isso o Judiciário e o Ministério Público, que fingem NADA TER A VER com os orçamentos ou os destinos da Segurança Pública (e na prática, dentro do modelo atual não têm mesmo), tratam de encaminhar suas demandas por melhores vencimentos ao Congresso, promovendo o aumento a Juízes e também Promotores, que de forma idêntica, nos mesmos moldes do proposto pelo STF (fixado em 14,79%), elevam o TOPO DA PROFISSÃO (Procurador-Geral da República) a míseros R$ 30.675,48 com vigência a contar de janeiro de 2011, refletindo-se em todas as categorias inferiores do Judiciário e do Ministério Público.
Então, por essa “lógica governamental criminosa” somos nós, os POLICIAIS (em razão do nosso grande efetivo nacional), que seríamos os responsáveis pelo DÉFICIT orçamentário projetado e não o SACO DE BONDADES distribuídas a aliados políticos ou os aumentos projetados para o Executivo, Legislativo, Judiciário e o Ministério Público.
Faz sentido.
Afinal, nós, os policiais, somos DESCARTÁVEIS. Somos utilizados de acordo com as conveniências políticas do momento, consoante a pauta da mídia e da imbecilidade do crime organizado (?) que ainda não percebeu o que os bicheiros perceberam décadas atrás quando assumiram o controle do carnaval, pautando as agendas municipais e estaduais às suas conveniências.
E, ao que parece ninguém dentre os “çábios” do Executivo, Legislativo, do Ministério da Justiça ou da Secretaria Nacional de Segurança Pública assistiu ao filme Tropa de Elite 2, porque se o tivessem feito perceberiam o risco tremendo para a democracia que representam as milícias que são, salvo engano, nada mais do que uma “evolução perversa” da segurança privada promovida pelos policiais aos empresários, ricos e bem nascidos nos “bicos”, nos segundos empregos. Segurança privada essa que agora é estendida criminosamente aos substratos mais frágeis da população.
Quanto ao PROBLEMA DO COMPLEXO DO ALEMÃO, para o desespero dos políticos nacionais, a sociedade teve o vislumbre (ainda que pálido) do que representaria ter uma polícia eficiente, precisa e livre das amarras das agendas de conveniência momentâneas.
Livres da escravidão, bafejados pelos ares da liberdade e da paz, até mesmo o homem médio, o cidadão mais humilde, percebe que existe OUTRA REALIDADE que pode ser alcançada e vivenciada, não sendo mais possível um retrocesso aos descasos públicos de alhures, mesmo passadas as agendas da Copa do Mundo e das Olimpíadas.
E como explicar a este mesmo cidadão que temos um sistema Jurídico que possui uma POLÍCIA MAL PAGA atuando na investigação, na coleta da PROVA (indícios de materialidade autoria), enquanto o Ministério Público (Promotores, Analistas e Técnicos) e o Judiciário (Juízes, Analistas e Técnicos) desfrutam de excelentes vencimentos e diversos benefícios negados àqueles que lhes oferecem a MATÉRIA PRIMA para as denúncias e julgados?
A quem interessa uma POLÍCIA mal paga, fragilizada pelo abandono e ausência de benefícios indiretos concedidos a outras categorias funcionais composta igualmente por Operadores do Direito?
Certamente que não interessa ao cidadão comum e muito menos ao País ou ao Estado de Direito Democrático.
E apesar dos problemas e das críticas que podem ser feitas à Operação Avalanche, como “batizaram” os caveiras, o SUCESSO obtido até aqui com a LIBERTAÇÃO da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão parecem apontar para a NECESSIDADE de que sejam “sacrificados” os POUPUDOS AUMENTOS do Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público em prol de um reconhecimento mais expressivo às categorias Policiais Civis, Militares e Bombeiros Militar.
E seria bom que esse desprendimento e “espírito cívico” fossem propostos pelas LIDERANÇAS destes poderes constituídos, antes que o cidadão brasileiro comece a fazer contas, verificando que R$ 30.000,00 (Trinta mil Reais) mensais, fora os benefícios indiretos, pagariam vencimentos melhores a 10 (Dez) Policiais Civis, Militares e Bombeiros.
Termino parafraseando um anuncio veiculado tempos atrás pela Ordem dos Advogados do Brasil que dizia que “Sem advogado não existe justiça” o que efetivamente é uma verdade, porém SEM POLÍCIA NÃO EXISTE SOCIEDADE e agora a escolha está nas mãos dos cidadãos deste estado e desta nação.
Por fim, mas não menos importante, reproduzo (sem autorização formal, mas certo da autorização tácita de nossa amizade) um e-mail postado por um colega e amigo em um Grupo de Discussão de Policiais Civis cariocas e fluminenses que dá bem O TOM de nosso desespero, inconformismo, desgosto e descrédito para com o Estado Brasileiro, representado pelos Governos Federal e Estadual.
Segue o texto do referido e-mail postado pelo colega Luiz:
“Em recente entrevista concedida à apresentadora Marília Gabriela em seu programa do GNT, o desembargador Walter Maierovitch, presidente da Fundação Giovanni Falconni, foi diretíssimo ao ponto, citando o próprio Giovanni Falconni, Juiz italiano que combateu a máfia, diga-se de passagem, com muito êxito sendo, porém assassinado quando a máfia explodiu o seu carro e todos os demais que estavam na ponte que foi também explodida.
Mas, vamos à frase que me impressionou tanto e que acho que deveria ser o lema de nossas campanhas por melhores salários, melhores condições de trabalho e mais dignidade:
"Quando o Estado abandona seus servidores, deixando-os à mercê do outro lado, é porque, muito provavelmente, o Estado está do outro lado!"
Simplesmente GENIAL!!!

Estive, ao longo destes já muitos anos de grupo PCERJ, pensando nisso; exatamente nisso, mas jamais consegui sintetizar o que pensava em uma frase, mas agora eu tenho a frase.
Não é por acaso que ganhamos pouco, não é por caso que não temos um decente plano de carreiras, não é por acaso que não temos plano de saúde ou hospital decente, não é por acaso que somos tratados como capitães-do-mato, (caçadores de negros fujões), não é por caso que somos vítimas de assédio moral de chefes e delegados, não é por acaso que sofremos as punições geográficas, não é por acaso que todas estas coisas acontecem. Elas, estas coisas, pretendem abater o nosso moral, para poder comprar a nossa moral!
Uma pessoa abatida, sofrida, humilhada, com dificuldades, acaba, depois de muita luta, por se acostumar com isso.
Grita muito no primeiro dia, grita no segundo, fala alto no terceiro, fala no quarto, sussurra no quinto, se cala no sexto dia.
É nisso que apostam os nossos "donos", se o Leblon e a Barra forem muito bem, que se dane Vigário Geral.
Sempre fui moderado e conciliador, mas hoje acredito firmemente que não há mais como fingir que não percebemos isso.
O Estado é "meu" inimigo!
O que serve ao Estado não me serve.
Certamente os donos do estado não estão pensando em como eu vivo e como vive a minha família e a de todo policial. Que continuemos morrendo na folga, que morramos nas batalhas dos morros, que ganhemos pouco para que a nossa corrupção seja bem baratinha, afinal de contas todo cidadão tem direito de fumar um baseado, de comprar droga, de comprar peças de carros roubados, de vender sem nota-fiscal, de transitar com seus caminhões com mercadoria sem nota fiscal, de receber propina para aprovar obras, de receber propina para não fiscalizar, de receber propina para votar a favor do dono do estado, e ao final de tudo dizer: como é corrupta a nossa polícia.
Chega!
Para mim, o estado está do outro lado!”
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Bol da PM nº. 230 - 23 Dez 2010 - Fl. 64
TRANSCRIÇÃO DE DOERJ EXECUTIVO N° 233 DE 22 DEZ 2010.
Toque feminino na tomada do Complexo do Alemão
A soldado Flávia Louzada foi voluntária nas operações da Polícia Militar nas comunidades da Penha
• Nem os sete dias ininterruptos de trabalho durante a ocupação da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão, na zona norte do Rio, acabaram com a disposição da soldado Flávia Louzada, do 16º Batalhão de Polícia Militar, em Olaria. Durante a retomada do território, a primeira mulher a participar das operações temeu não aguentar o cansaço físico e as precárias condições de acesso a água e comida, situação que lhe rendeu sete quilos a menos na balança.
Formada em Educação Física, Flávia sempre quis ser policial. Na corporação há quatro anos, a soldado diz que todo policiamento de rua envolve certo risco, mas nunca tinha passado por momentos de perigo tão iminente. Além de causar estranheza, a presença dela poderia chamar a atenção dos criminosos, mas ela resolveu ser voluntária: queria fazer parte da retomada do território, que considera um marco histórico.
– Quando entramos na Vila Cruzeiro, fomos recebidos a tiros pelos bandidos. Gastei dois carregadores de ponto 30 e eles jogaram três granadas. Eu e um colega fomos atingidos, esse foi o momento mais crítico. Mas eu queria continuar lá, então enfaixei o ferimento. Só fui ao médico três dias depois, na véspera da ocupação do Alemão, para retirar os fragmentos e tomar uma injeção de antibiótico – lembra.
Durante a ação, ela prendeu um bandido, que carregava uma pistola e um colete da PM, apreendeu armas e drogas e revistou casas das comunidades. Como a geografia é favorável aos traficantes, que conseguem ver do alto dos morros a chegada dos policiais, a maior preocupação era evitar confrontos, para garantir a segurança dos moradores. A estratégia propiciou um número pequeno de baixas e a mudança da visão que a população tinha em relação à polícia.
– O mais gratificante é receber o carinho das pessoas. Nas comunidades, há muitas pessoas de bem, que muitas vezes são forçadas a servir ao tráfico porque não têm condições financeiras para sair da favela.
Numa das revistas, um senhor começou a chorar e fui acalmá-lo, dizendo que estávamos ali para levar a segurança. Ele falou que o choro era de alegria, pois achou que não veria aquele dia chegar e estava feliz por saber que seus netos não teriam mais que viver sob o jugo dos traficantes – afirma.
Mas tanto empenho causou preocupação à avó de Flávia, que acompanhou tudo pela televisão e ligou para a neta no momento em que ela trocava tiros com bandidos.
– Meu telefone estava no modo automático, então ela ouviu o barulho dos tiros, a explosão da granada e até o meu pedido de apoio quando fui atingida. Depois, fui à casa dela e ela me implorou para não ir para o Alemão. Entendo o sofrimento dela, mas não tinha como ficar de fora, era uma grande oportunidade – avalia a praça.

Acesso ao site --> http://cfap.rg3.net ou http://cfap.k6.com.br  (site de Pesquisa)

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Conheça --> http://cfappmerj.org (baixe o Bol PM)

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Ajude a divulgar o site!

Imprima o folder do site e afixe na RUMB, no alojamento, na companhia, na UPP, etc.

Precisamos difundir conhecimento e melhorar a nossa qualidade profissional.

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Agora somos 265 Membros do Luz Azul na PMERJ

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Venha fazer parte do nosso Grupo Luz Azul na PMERJ

O Grupo Luz Azul tem por objetivo reunir e unir Policiais Militares e Bombeiros Militares compromissados com as Instituições.

Nós estamos preocupados com as Instituições (PMERJ e CBMERJ) e pretendemos agregar esforços no sentido de fortalecer as duas Corporações nos campos: Educacional, Social e Jurídico. Precisamos da adesão de todos (ativos e inativos). Para fazer parte do nosso grupo é muito simples, envie um e-mail contendo NOME COMPLETO, GRADUAÇÃO, RG, OPM, TELEFONE DE CONTATO, MUNICÍPIO ONDE RESIDE.

Diga no e-mail: "EU QUERO SER MEMBRO DO GRUPO LUZ AZUL NA PMERJ".

E-mail: luzazulnapmerj@gmail.com

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Grupo Luz Azul na PMERJ

Você pode ajudar muito aí na sua região.

Converse com os PMs e BMs de seu relacionamento.

Fale da importância desse trabalho já para 2012.

Precisamos colocar Vereadores em todos os 92 Municípios do Estado.

Logo, os quatro cantos do Estado do Rio de Janeiro estão em nossos planos.

Em todos os Municípios do Estado teremos um candidato XX190 e/ou XX193.

Qual será a estratégia a ser utilizada?

O PM e o BM são formadores de opinião e todos sabem disso.

E é nessa vertente que devemos trabalhar.

Muito embora alguns colegas não honrem a farda que vestem e as suas tradições, mas nós ainda temos uma boa credibilidade.

O que faremos?

Temos que convencer os colegas que a política é a única saída que temos para a resolução dos nossos problemas.

Mostre-lhes os vídeos enviados (em e-mail anterior), diga-lhes que temos que chegar ao Legislativo para pressionar o Executivo a aprovar os projetos de lei que nos beneficiarão.

O que é o projeto em si?

Trata-se de reunirmos pelo menos 5.000 PMs e 5.000 BMs compromissados com o Grupo Luz Azul, de todas as regiões do Estado e de todas as unidades da PM ou BM, um ou mais representantes.

Escolheremos um PM ou BM, ficha limpa, de credibilidade inatacável, com boa expressão em sua unidade e na região onde reside. Daremos preferência àqueles que já desenvolvem um trabalho social em sua comunidade e/ou junto à tropa da PM ou do CB. O perfil desse pré-candidato deve ser bem próximo ao líder comunitário que conhecemos no mundo civil. Aquele que fala pelo grupo e que assume responsabilidades na resolução de problemas.

A partir do momento que tivermos uma pessoa com este perfil, em cada Unidade, partiremos para a fase da contaminação e sensibilização dos demais colegas dessas unidades, mostrando a importância da luta pela eleição do PM ou BM daquela região; bem como nas comunidades da região.

Em 2012, esperamos ter conseguido o grande objetivo, eleger um Vereador PM ou BM em cada Município.

Qual será a nossa meta mais importante?

Sem dúvida alguma o ano de 2014.

A eleição de um Deputado Federal PM e outro BM, e mais, um Deputado Estadual PM e outro BM.

Sabemos que é muita ousadia, mas aproveitaremos os eleitores dos Vereadores eleitos e com Mandato, trabalharemos no sentido de aglutinar esses votos e carrear para as candidaturas dos candidatos a Deputado Federal e a Deputado Estadual.

Após a eleição destes PMs e BMs, todos ligados e seguidores fiéis das diretrizes do Grupo Luz Azul, começaremos o trabalho de reestruturação das Corporações, PMERJ e CBMERJ.

O trabalho é árduo, possui prazo de validade definida de 04 anos e pretende dar frutos nos anos subsequentes.

Por isso conclamamos a ajuda de todos!

Juntos e irmanados em torno dessa ideologia poderemos vencer.

Acredite!

Abraços!

Major Helio

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Colaboração: 1º Sgt. BM Valdelei Duarte

Ser ou não ser político

"O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia política.

Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nascem a prostituta, o menor abandonado, o assaltante e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais".

Bertolt Brecht - poeta e dramaturgo alemão.

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