Destaquei uma parte da entrevista que o comandante geral da PM deu ao jornal O DIA, pois sei que muitos policiais assim como eu, vão ficar indignados, pois a maioria luta para sobreviver com esse salário de fome e tem que sacrificar o convívio com sua família perdendo suas horas de folga fazendo bicos de segurança para poder comprar um carro usado e ainda ter que ler que o comandante geral falou que o carro que ele comprou com tanto sacrifício, para não ter que colocar sua vida em risco dentro de um ônibus, que pode ser assaltado, ou para proporcionar um mínimo conforto para sua família, é produto de furto, chassi remarcado ou clonado. Segue a baixo o trecho da entrevista:
“E como as ações preventivas serão aplicadas?
Cel Mário Sérgio: Vamos fazer a previsão de um sem-número de pequenos erros. Por exemplo, é muito comum o policial comprar carro usado. Na PM é difícil o policial comprar um zero. Eventualmente, ele compra um carro aparentemente regular, mas o veículo é irregular, produto de furto, teve o chassi remarcado, foi clonado. Tenho que fazer uma profilaxia disso. Não tenho que ficar só esperando o caso acontecer para expulsar o PM da corporação. A tropa tem que evitar o erro. A Corregedoria vai investigar a aquisição de veículos. Vamos dar um banho de conteúdo na Corregedoria da PM.”
Deixo aqui minha indignação:
“Sr. coronel Mário Sérgio comandante geral da PMERJ, o Sr. está muito enganado, pois eu tenho um carro usado sim. É um kadett ano 93/94, mas ao contrário do que o Sr. disse, não é produto de furto, não tem o chassi remarcado e nem tão pouco é clonado. Foi financiado em 36 vezes e pago com muito sacrifício e está com toda documentação em dia. No mínimo o Sr. deveria se desculpar publicamente perante os seus comandados, e não se surpreenda se for acionado na justiça por calúnia e difamação da tropa ao qual o Sr. é comandante.”
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